Há exatamente 8 anos o mundo perdia Amy Winehouse, dona de uma voz incrível, que inspirou artistas e chamou atenção dos principais críticos da indústria musical. Porém, não vamos focar no fim precoce da carreira de Winehouse, que faleceu em Londres aos 27 anos, mas no impacto que ela tem nas gerações de artistas que vieram depois dela.
A vida de Amy sempre teve forte influência musical desde cedo, com seu pai Mitchell sendo cantor amador e um de seus tios integrante de um grupo de jazz, além de passar bastante tempo ouvindo artistas de renome do gênero, como Frank Sinatra e Ella Fitzgerald. Sua breve carreira rendeu dois discos de estúdio intitulados “Frank” e o profundamente emocional e pessoal “Back To Black”, de 2006.
Esses trabalhos renderam à cantora britânica o total de 77 indicações nas principais premiações da indústria fonográfica, incluindo BRIT Awards, Grammy Awards, MTV Music Video Awards, dos quais ela saiu vencedora em trinta dessas em categorias como “Artista Revelação”, sendo cinco deles referentes a faixa “Rehab” na categoria “Melhor Canção”.
Apesar de curta, a carreira de Amy também contou com algumas parcerias, como a famosa “Valerie”, gravada em colaboração com Mark Ronson. Além disso, ela participou dos álbuns de artistas como Nas, cantando a faixas “Cherry Wine” em “Life Is Good” e “B Boy Baby” na estreia de Mutya Buena com “Real Girl”, de 2007. E, em 2011, três anos após receber o Grammy na categoria de “Melhor Canção” pela faixa “Rehab” das mãos de Tony Bennett, eles regravaram “Body And Soul”, música originalmente escrita em 1930 por Johnny Green, Edward Heyman, Robert Sour e Frank Eyton.
Sua contribuição para o mundo não foi apenas no campo da música, abrindo portas para artistas como Duffy, Adele e Lady Gaga, Amy Winehouse também foi um ícone fashion. Ela reviveu o visual dos anos 1960 evidenciado com seu penteado de cabelo “beehive” (ou colméia), procedentes de personalidades como o grupo The Ronettes, a rainha do soul Aretha Franklin, entre outros, junto com o delineado somados à coleção de tatuagens.
Em 2015, foi lançado o documentário “Amy: The Girl Behind The Name”, também conhecido simplesmente como “Amy”, dirigido pelo cineasta Asif Kapadia, e vencedor do Oscar na categoria “Melhor Documentário de Longa-metragem”. Nele, vemos relatos de pessoas próximas a ela que estiveram presente ao longo dos seus anos de vida e também a conturbada relação com a fama e as consequências da mesma. Além de ficar evidente, através de cenas extraídas da última apresentação que fez em Belgrado, na Sérvia, o quanto ela se sentia desamparada e precisava de ajuda.
No Brasil, de acordo com o site da Pro-Música Brasil (PMB), Amy recebeu os certificados de disco de ouro pelos seus dois álbuns de estúdio e os lançamentos póstumos “Lioness – Hidden Treasures” (2011), compilação que contém sua versão da canção clássica “The Girl From Ipanema” de Vinicius de Moraes e Antônio Carlos Jobim, e “Amy Winehouse at The BBC” (2012). Em janeiro, fizemos um matéria especial relembrando também os oito anos da única vinda da artista ao país.
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