Bad Religion é uma daquelas bandas que batem cartão no Brasil. Desde sua primeira vinda ao país, em 1996, a banda se apresentou cerca de 24 vezes em diversas cidades, sendo seis delas só na capital paulista. Sua sétima vinda foi neste sábado pelo festival Lollapalooza, no Autódromo de Interlagos, e a banda mostra que, apesar dos cabelos brancos, eles ainda sabem como mexer com o público.
Sim, é possível concordar que o público do Lollapalooza é completamente versátil. No sábado, o grande público esperava para ver as rimas de Eminem, os acordes de Mumford and Sons e até mesmo a psicodelia de Tame Impala, todos a noite. Mas foi lá pelas quatro horas da tarde em que todos já estavam no clima do festival pulando, cantando e participando de rodas punk com o som da banda nascida no fim dos anos 70. Era possível ver homens e mulheres agitados, além dos fãs da banda que, empolgados, cantavam e dançavam todas as 24(!!!) músicas do setlist. É válido ressaltar que essa quantidade de músicas foi tocada em um espaço de pouco mais de uma hora.
Liderada pelo doutor em zoologia e também professor Greg Graffin, a banda é um ícone do gênero. Um som veloz e agitado, mas fácil de se curtir para quem não conhece. A banda abriu o show com “Fuck You”, de seu último álbum “True North” e seguiu com “21st Century (Digital Boy)” sem medo nenhum de queimar logo de cara um de seus maiores hits.
O show seguiu com diversos outros hits como “Los Angeles is Burning”, “I Want to Conquer The World”, “You” (clássico do jogo Tony Hawk 2 :P), “Sorrow” e fechou com o clássico “American Jesus”. Ao final, fica a prova de que por mais que os cabelos brancos venham, a ideologia e atitude permanecem em uma das maiores bandas de sua época.
Não deixe de curtir a nossa página no Facebook, e acompanhar as novidades de Bad Religion e da Nação da Música.
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.