Chegamos a segunda parte do especial Slipknot aqui na Nação da Música. Após conhecer um pouco mais da história do grupo, hoje é a vez de viajarmos um pouco através da discografia do grupo, que já conta com 5 discos oficiais.
O primeiro registro oficial do Slipknot, um disco autointitulado, foi lançado oficialmente em junho de 1999 e rapidamente rendeu ao grupo popularidade entre os fãs de rock e heavy metal. Não só pela sua peculiar imagem, “Slipknot” foi responsável por mostrar ao público que os mascarados tinham, também, muito talento musical.
O disco, que tem singles como “Wait And Bleed” e “Spit It Out” foi produzido por Ross Robinson, que também ficaria responsável pelo lançamento seguinte do grupo. Robinson é conhecido por trabalhos com bandas como Sepultura, Korn e Soulfly, e foi personagem importante na formulação da sonoridade do Slipknot em seu disco de estreia.
Robinson e o Slipknot repetiram a parceria em 2001, com “Iowa”. O segundo disco da banda chegou às lojas em agosto daquele ano, envolto em uma enorme expectativa. Algo tradicional para qualquer artista que estoure e ganhe renome internacional em seu disco de debut. O registro também é o primeiro em que o guitarrista Jim Root se envolveu de fato na produção.
O disco, que tem entre seus singles as músicas “Left Behind” e “My Plague”, que também foi trilha do filme “Resident Evil”, teve uma boa recepção por parte da imprensa especializada e rendeu ao Slipknot lugar cativo em paradas ao redor do mundo. O álbum, que vendeu mais de 1 milhão de cópias só nos Estados Unidos, ganhou uma edição especial de aniversário em 2011.
Após um hiato e inúmeras dúvidas sobre o futuro, o Slipknot retornou em 2004 com “Vol. 3: (The Subliminal Verses)”. O disco, lançado em maio daquele ano, traz uma renovação de toda a fórmula que o grupo tinha usado, com sucesso, no começo de sua carreira. Para tal missão eles recrutaram Rick Rubin, vencedor de Grammy e conhecido por explorar a criatividade dos artistas em novos rumos, para a produção do material.
Logo no primeiro single do álbum, “Duality”, foi possível perceber que o Slipknot tinha amadurecido. Que havia uma mudança, mas nada que causasse estranhamento aos fãs ou a crítica, que recebeu com ótimos olhos o renascimento dos 9 caras de Iowa. O registro é recheado de singles, das mais variadas sonoridades. Seja nas duas versões de “Vermilion” ou na energética “Before I Forget”.
Com outra parada pelo caminho, o Slipknot só retornou com um novo material nas prateleiras das lojas de discos em 2008. Para a missão de mostrar ao mundo que o grupo continuava forte como antes, a banda fez uma parceria com o produtor Dave Fortman, responsável por discos premiados de Evanescence e Mudvayne. Com essa mistura chegava às lojas, em agosto, “All Hope Is Gone”.
Pela primeira vez um disco do Slipknot chegava ao topo das paradas musicais, algo que nunca havia acontecido apesar do tamanho da banda, em países como Estados Unidos e Austrália. As músicas de trabalho também mostram o impacto do registro, com diferentes influencias como “Psychosocial” e a balada “Snuff”.
Depois da morte do baixista Paul Gray, e da saída do bateria Joey Jordison, o Slipknot emergiu em um dos períodos de maior dúvida sobre o futuro de sua carreira. Em meio a boatos, a banda ressurge em outubro de 2014 com “5: The Grey Chapter”. Com a produção de Greg Fidelman, responsável por trabalhos recentes de Black Sabbath e Slayer, o grupo voltava a repetir o sucesso do disco anterior.
Voltando a ocupar os primeiros lugares de paradas, o Slipknot mais uma vez comprovava aos seus fãs, e críticos, a capacidade que o grupo possui de ressurgir em meio as descrenças que margeiam a sua carreira.
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