A banda Bastille se apresentou na edição do festival Reading & Leeds de 2017 e concedeu uma entrevista para o NME, que foi publicada nesta terça-feira (29), e comentou sobre vários assuntos, dentre eles o cenário político e sobre como as gerações mais antigas estão votando para decidir um futuro que as novas gerações não desejam.
A banda comentou sobre seu lado político na construção de seus antigos álbuns e sobre como isso não terá mais tanto espaço no próximo trabalho deles.
“Eu acho que o último álbum foi uma decisão consciente de reconhecer o quão complicado e bagunçado os acontecimentos do mundo parecem. Não de uma maneira digna, mas você liga a TV ou abre o Twitter e você não consegue evitar de ver esses acontecimentos tristes que são tão chocantes. Talvez seja a natureza e a narrativa das manchetes ou sei lá, mas parece particularmente muito carregado e louco”, comentou o vocalista Dan Smith.
Dan também falou sobre a necessidade de falar de política em suas músicas: “É meio que inevitável em nossas mentes. Nós chegamos a conclusão de que por mais que haja uma responsabilidade de falar sobre as coisas, as pessoas ouvem música e vão a festivais não para pensar sobre isso também. Indo em direção da próxima fase do que fazemos, nós não estamos procurando estender isso. Não queremos ser esses caras”.
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