Conversamos com Daya Luz sobre “Foguenta” e sua carreira musical 

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Foto: Divulgação/Facebook

Paulistana com raízes no nordeste do Brasil, a cantora Daya Luz lançou recentemente o hit “Fogosa”, unindo o estilo brega ao pop e funk. De autoria e produção de  DJ Batuta, o single mira na época do Carnaval e aposta em batidas chicletes para o público dançar. 

A cantora, é também dançarina, havendo inclusive trabalhado como dançarina do Faustão. Hoje em carreira solo e independente, seu debut “Olha Pra Mim” já conta quatro anos, além de trazer em seu currículo parcerias como  “Vai Pirar”, com Buchecha e que entrou na lista das 50 Virais do Brasil no Spotify. 

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Entrevista por Camila Gallate.

——————————————- Leia a íntegra:
O carnaval é uma das épocas mais disputadas para singles no Brasil. “Foguenta” já foi feita pensada como hit do verão?
Daya Luz: É sempre um sonho né. Quando eu fiz “Foguenta” a gente imaginou que tinha uma chance muito grande de ser um trilha aí para o Carnaval, porque fala sobre uma mulher que sempre se dedicou para o relacionamento, foi traída, e ao invés de ficar chorando ela se jogou. E no Carnaval é o que a gente mais faz, a galera vai para o Carnaval para beijar muito, tem muitas foguentas, então a gente pensou sim no Carnaval e espero que dê certo.

Você além de cantora é dançarina e trabalhou com isso por muito tempo. Quando você compõe, já pensa também em coreografias e como o ritmo se encaixa?
Daya Luz: Sim, sempre penso em coreografia, quando vou fazer uma composição, quando o produtor me apresenta a primeira base, eu já dou ali algum foco para o dançar, que é diferente o que a gente pode fazer. Então eu acho que coincide muito a dança. Tem muita música que acontece mais pela coreografia, por exemplo, então é uma coisa que ajuda bastante. Eu ouço a música e já fico pensando “ali pode ter uma batida diferente”, pode ser legal para fazer uma coreografia, sempre ajuda e eu sempre penso em dança. 

O brega está em alta e tem atingindo o Brasil inteiro, com nomes como a Duda Beat. Quais são suas influências?
Daya Luz: Eu sempre tento trazer para o meu trabalho ritmos que falam da minha verdade. Já lancei pop, balada romântica, já lancei reggaeton e agora eu tenho essa gravação, que também é uma das minhas verdades, e falei com o produtor de trazer essa energia. E acho que mostra toda a raiz do povo nordestino, e eu consegui alcançar esse objetivo. 

Falando nisso, você é paulistana e com família em Pernambuco e trouxe isso no seu clipe. Como você vê essa união?
Daya Luz: Sim, eu sou paulistana, mas meu pai foi criado em Pernambuco e eu sempre estive em contato com o povo do nordeste por isso. Minha mãe também é alagoana, então eu tenho ali minhas raízes nordestinas, eu sempre tive contato com a comida, com a cultura, com humor que o povo nordestino tem que é sem igual. 

Você já gravou com o Buchecha, qual outro artista você gostaria muito de gravar?
Daya Luz: sim, gravei com o Bochecha a música “Vai Pirar”, que ficou nas playlists mais tocados do país, e ele foi incrível, é incrível comigo até hoje, foi uma energia muito legal de ter no meu trabalho, que eu acho que é mega importante quando você vai fazer uma parceria. E eu tenho muitos featuring aí pela frente, com o pessoal aqui do Brasil, artistas internacionais também, e eu acho que isso está perto de acontecer. Ah e gostaria muito da Ivete também, que é minha ídola maior, sempre me inspirou, é uma das artistas que eu mais tenho o sonho de gravar uma música.

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Já tem alguma conversa, algum spoiler?
Daya Luz: Menina, conversa tem com bastante, agora se vai sair eu não sei (risos). Não tem nada certo ainda, mas a gente sempre vai dando uma sondada com alguns artistas, para ver se rola mesmo uma energia, eu acho que é importante isso, rolar ali uma química para que a música tenha uma força maior. Fazer uma parceria hoje, só se rolar uma energia. 

Este ano seu primeiro single Olha Pra Mim completa 4 anos. Como você vê seu amadurecimento musical desde então? O que ainda quer muito trazer na sua carreira?
Daya Luz: Menina já faz tudo isso? (Risos) sim, foi minha primeira música, e eu amadureci muito desde essa primeira música até agora. E eu estou na luta, acho que quando você não tem uma gravadora por trás, é um artista independente, faz tudo ali com uma equipe, mas tem algumas coisas que pesam ainda com uma gravadora né. Então sempre tem que ser muito equilibrada, saber o que quer, com o objetivo. Então eu tô amadurecendo muito nesse período, sei exatamente o que eu quero, e isso é muito importante, para eu continuar aqui firme no meu propósito, e jamais desistir. 

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E que dica você deixa para os artistas independentes que estão começando agora?
Daya Luz: Olha, faça terapia (risos). Mas ajuda bastante! Ajuda você a ter uma visão diferente de como você enxerga o mundo, de como você enxerga as coisas que estão faltando, o que você vibra, que eu acho que é muito importante. Tudo que a gente acredita, a gente atrai. É a lei da atração, eu acredito muito em saber o que você está plantando para saber o que você vai colher. Então eu acho que a dica que eu dou para quem está iniciando é acreditar no que você faz, independente do que as pessoas dizem, porque falar todo mundo pode falar, vão criticar, falar do que você é capaz, mas se você acredita e você fica firme ali, não tem erro. 

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Camila Gallate
Camila Gallate
Jornalista e cantora. Apaixonada por música, boas conversas e lugares incríveis. "Keep me where the light is"