Confesso que minha atração por Arcade Fire aumentou bastante depois da edição de 2014 do Lollapalooza. A experiência de você assistir a um show conhecendo poucas músicas de um determinado grupo é interessante. E isso fica ainda mais evidente quando se trata dessa banda de sonoridade única.
Sendo assim, logo depois passei a ir mais a fundo para conhecer melhor os canadenses. Claro, não pude deixar de ouvir seu último lançamento: “Reflektor”.
Um álbum totalmente experimental, dividido em duas partes, em que o primeiro disco gira em torno da decepção com uma grande dose de existencialismo. O segundo foca na história de Orfeu, o homem que desce ao inferno para resgatar sua amada, ainda tendo como pano de fundo as decepções. Parece até mesmo uma peça de teatro dividida em dois atos.
Melhor música: “Reflektor” (Que possui até uma participação de David Bowie).
Ponto forte: O Arcade Fire sempre faz com que seus álbuns sejam únicos. A identidade de “Reflektor” é um dos fatores que contribuem para a qualidade do mesmo. A sonoridade e a mistura de ritmos atraem aqueles que curtem conhecer coisas novas.
Ponto fraco: Por ser um som experimental, pode ser que as canções não agradem aos ouvidos de algumas pessoas. A diferença entre o primeiro e o segundo ato também é gritante. Enquanto um possui força com letras boas e ritmos diversos, outro já passa a ser cansativo, o que me faz pensar ser até mesmo proposital, tendo em vista sua temática. Talvez, se “Reflektor” se encerrasse na primeira parte, com a canção “Joan of Arc”, o projeto teria sido impecável.
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