Disco do dia #2: Arcade Fire – “Reflektor”

Confesso que minha atração por Arcade Fire aumentou bastante depois da edição de 2014 do Lollapalooza. A experiência de você assistir a um show conhecendo poucas músicas de um determinado grupo é interessante. E isso fica ainda mais evidente quando se trata dessa banda de sonoridade única.

Sendo assim, logo depois passei a ir mais a fundo para conhecer melhor os canadenses. Claro, não pude deixar de ouvir seu último lançamento: “Reflektor”.

- ANUNCIE AQUI -

Um álbum totalmente experimental, dividido em duas partes, em que o primeiro disco gira em torno da decepção com uma grande dose de existencialismo. O segundo foca na história de Orfeu, o homem que desce ao inferno para resgatar sua amada, ainda tendo como pano de fundo as decepções. Parece até mesmo uma peça de teatro dividida em dois atos.

Melhor música: “Reflektor” (Que possui até uma participação de David Bowie).

Ponto forte: O Arcade Fire sempre faz com que seus álbuns sejam únicos. A identidade de “Reflektor” é um dos fatores que contribuem para a qualidade do mesmo. A sonoridade e a mistura de ritmos atraem aqueles que curtem conhecer coisas novas.

Ponto fraco: Por ser um som experimental, pode ser que as canções não agradem aos ouvidos de algumas pessoas. A diferença entre o primeiro e o segundo ato também é gritante. Enquanto um possui força com letras boas e ritmos diversos, outro já passa a ser cansativo, o que me faz pensar ser até mesmo proposital, tendo em vista sua temática. Talvez, se “Reflektor” se encerrasse na primeira parte, com a canção “Joan of Arc”, o projeto teria sido impecável.

Não deixe de curtir a nossa página no Facebook, e acompanhar as novidades da Nação da Música. Ouça o “Reflektor”

- PUBLICIDADE -
Vinicius Machado
Vinicius Machado
Vinicius Machado: Jornalista por opção, escritor por teimosia e apaixonado por música e cinema, principalmente quando essas duas artes se juntam. Além de escrever para o Nação da Música desde 2013, possui um blog de resenhas de filmes. É frequentador assíduo de shows e festivais. Já viu ícones como Bob Dylan, Roger Waters, U2 e Paul McCartney e só pretende largar essa vida depois que assistir aos Rolling Stones ao vivo.