Se não fosse pelas brigas entre os integrantes, o Skid Row poderia ser uma banda tão grande quanto Bon Jovi, Mötley Crüe e Guns N’ Roses, e se houvesse um Top 10 dos gigantes do hard rock oitentista, com certeza o quinteto estaria lá. Com o lançamento do primeiro álbum, “Skid Row”, de 1989, o grupo alcançou o sucesso mundial e ficou eternizado com os clássicos “18 and Life”, “I Remember You” e “Youth Gone Wild”.
Hoje, o disco do dia será o segundo da banda, o pesado e ótimo “Slave to the Grind”, de 1991, onde começam a mostrar mais suas influências de metal e punk rock em seu som, diferente do primeiro LP, que tinha uma pegada mais hair metal.
O álbum é o primeiro do estilo heavy metal [nos Estados Unidos, muitas bandas de hard rock são consideradas heavy metal também] a alcançar o topo da Billboard durante a era SoundScan, com músicas que abordam temas como sociedade, política, drogas e até mesmo religião.
Melhor música: Muito difícil escolher a melhor canção neste álbum, mas a canção inicial, “Monkey Business”, parece que foi onde a banda mais concentrou sua energia.
Ponto forte: Assim como o primeiro disco homônimo, “Slave to the Grind” foi gravado no auge da voz do vocalista Sebastian Bach, seu timbre agudo e gritos rasgados estão incríveis em faixas como “Slave to the Grind”, “Quicksand Jesus” e “Livin’ on a Chain Gang”, além da bela “In a Darkened Room” e na triste “Wasted Time”, onde o cantor demonstra toda sua emoção na melodia. Em “Psycho Love”, “Get the Fuck Out” e “Riot Act”, é possível afirmar que, quando moleques, os roqueiros escutavam muito Ramones e Sex Pistols.
Ponto fraco: O álbum perde em “Creepshow”, que não tem muita empolgação e é bem sem sal comparada às outras músicas.
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