Disco do Dia #22: Skid Row – “Slave to the Grind”

Se não fosse pelas brigas entre os integrantes, o Skid Row poderia ser uma banda tão grande quanto Bon Jovi, Mötley Crüe e Guns N’ Roses, e se houvesse um Top 10 dos gigantes do hard rock oitentista, com certeza o quinteto estaria lá. Com o lançamento do primeiro álbum, “Skid Row”, de 1989, o grupo alcançou o sucesso mundial e ficou eternizado com os clássicos “18 and Life”, “I Remember You” e “Youth Gone Wild”.

Hoje, o disco do dia será o segundo da banda, o pesado e ótimo “Slave to the Grind”, de 1991, onde começam a mostrar mais suas influências de metal e punk rock em seu som, diferente do primeiro LP, que tinha uma pegada mais hair metal.

- ANUNCIE AQUI -

O álbum é o primeiro do estilo heavy metal [nos Estados Unidos, muitas bandas de hard rock são consideradas heavy metal também] a alcançar o topo da Billboard durante a era SoundScan, com músicas que abordam temas como sociedade, política, drogas e até mesmo religião.

Melhor música: Muito difícil escolher a melhor canção neste álbum, mas a canção inicial, “Monkey Business”, parece que foi onde a banda mais concentrou sua energia.

Ponto forte: Assim como o primeiro disco homônimo, “Slave to the Grind” foi gravado no auge da voz do vocalista Sebastian Bach, seu timbre agudo e gritos rasgados estão incríveis em faixas como “Slave to the Grind”, “Quicksand Jesus” e “Livin’ on a Chain Gang”, além da bela “In a Darkened Room” e na triste “Wasted Time”, onde o cantor demonstra toda sua emoção na melodia. Em “Psycho Love”, “Get the Fuck Out” e “Riot Act”, é possível afirmar que, quando moleques, os roqueiros escutavam muito Ramones e Sex Pistols.

Ponto fraco: O álbum perde em “Creepshow”, que não tem muita empolgação e é bem sem sal comparada às outras músicas.

Não deixe de curtir a nossa página no Facebook, e acompanhar as novidades da Nação da Música. Ouça o álbum “Slave to the Grind”

- PUBLICIDADE -
Leonardo Silva
Leonardo Silva
Leonardo Silva: Sonhador, estranho, inibido e estranho novamente. Às vezes engraçado, de vez em quando muito sem graça. Bipolar, talvez. Um pouco hipócrita, invejoso. Aliás, todos nós somos, afinal, fazemos parte da raça humana. Apaixonado por música, alma vendida ao rock and roll e coração dominado por bandas como: Aerosmith, Kiss, Led Zeppelin, The Beatles e Guns N' Roses. Virgiano que não acredita em perfeição, mas sim que se pode espantar os males cantando. Cursando jornalismo desde 2013 na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), este sujeito começou a escrever para o Nação da Música em 2014 e espera relacionar suas duas paixões para sempre.