E lá se vai 2014. Hoje é dia de festejar, e se você curtir um classic rock, este disco não pode faltar em sua festa, trata-se do clássico “Alive!”, o grandioso álbum ao vivo do Kiss, de 1975.
Com três discos já lançados, o Kiss enfrentava dificuldades no início de sua carreira, seus álbuns não vendiam muito, suas músicas mal tocavam nas rádio e não tinham dinheiro o suficiente para sustentar suas turnês. O quarteto sabia que eram incríveis no palco, e se existe algo que pode dar impulso ao grupo é um álbum ao vivo, e como não tinham nada a perder, resolveram arriscar tudo em um LP duplo gravado durante uma apresentação no Cobo Hall, na cidade de Detroit, Michigan. E o “tiro no pé” deu certo!
“Alive!” foi responsável por levar o Kiss ao estrelato e tirou a banda do vermelho alcançando o 9º lugar nas paradas estadunidenses, onde ficou por 110 semanas. O single “Rock and Roll All Nite” pertence originalmente ao álbum “Dressed to Kill”, mas não obteve muito sucesso, apenas na versão ao vivo do LP duplo fez a canção escrito por Gene Simmons e Paul Stanley ser um dos hinos do rock and roll.
Provavelmente, muitos artistas não existiriam sem o “Alive!”, já que é considerado por alguns como o melhor álbum ao vivo da história do rock e uma “bíblia” por guitarristas, mas vamos ser humildes e mais “pé no chão” e considera-lo como um dos melhores, a própria Rolling Stones já o classificou.
E o Kiss vem ao Brasil em abril, hein? Mesmo sem Ace Frehley e Peter Criss, integrantes da formação clássica da banda, Paul Stanley e Gene Simmons ainda mandam MUITO bem e contam com a companhia de Tommy Thayer e Eric Singer. Vai perder essa?
Melhor música: Como esta é a parte mais difícil, vou mostrar as “melhores faixas” do álbum, como a sequência inicial “Deuce – Strutter”, que se tornou abertura do grupo por muito tempo. Em “Parasite” e “She” a guitarra de Ace Frehley é matadora.
Ponto Forte: “Alive!” contem praticamente todos os clássicos dos três primeiros álbuns dos maquiados, e são executados com uma energia forte e crua, de uma banda quase inocente se iniciando na história da música. Paul Stanley, que na época não era o grande vocalista que se tornara nos anos 80 e 90, é um frontman excelente. Os vocais de Gene Simmons estão ótimos neste registro, e Ace Frehley mostrou que o Kiss não seria o que é se não fosse seus solos, e o batera Peter Criss, com seu vozeirão, sempre reinará na clássica “Black Diamond”
Ponto Fraco: O solo de bateria da ótima “100,000 years” é realmente cansativo. Não querendo desmerecer, mas a faixa ficou com 12 minutos. Tenha dó, né? Quem aguenta?
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