Disco do Dia #23: Kiss – “Alive!”

E lá se vai 2014. Hoje é dia de festejar, e se você curtir um classic rock, este disco não pode faltar em sua festa, trata-se do clássico “Alive!”, o grandioso álbum ao vivo do Kiss, de 1975.

Com três discos já lançados, o Kiss enfrentava dificuldades no início de sua carreira, seus álbuns não vendiam muito, suas músicas mal tocavam nas rádio e não tinham dinheiro o suficiente para sustentar suas turnês. O quarteto sabia que eram incríveis no palco, e se existe algo que pode dar impulso ao grupo é um álbum ao vivo,  e como não tinham nada a perder, resolveram arriscar tudo em um LP duplo gravado durante uma apresentação no Cobo Hall, na cidade de Detroit, Michigan. E o “tiro no pé” deu certo!

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“Alive!” foi responsável por levar o Kiss ao estrelato e tirou a banda do vermelho alcançando o 9º lugar nas paradas estadunidenses, onde ficou por 110 semanas. O single “Rock and Roll All Nite” pertence originalmente ao álbum “Dressed to Kill”, mas não obteve muito sucesso, apenas na versão ao vivo do LP duplo fez a canção escrito por Gene Simmons e Paul Stanley ser um dos hinos do rock and roll.

Provavelmente, muitos artistas não existiriam sem o “Alive!”, já que é considerado por alguns como o melhor álbum ao vivo da história do rock e uma “bíblia” por guitarristas, mas vamos ser humildes e mais “pé no chão” e considera-lo como um dos melhores, a própria Rolling Stones já o classificou.

E o Kiss vem ao Brasil em abril, hein? Mesmo sem Ace Frehley e Peter Criss, integrantes da formação clássica da banda, Paul Stanley e Gene Simmons ainda mandam MUITO bem e contam com a companhia de Tommy Thayer e Eric Singer. Vai perder essa?

Melhor música: Como esta é a parte mais difícil, vou mostrar as “melhores faixas” do álbum, como a sequência inicial “Deuce – Strutter”, que se tornou abertura do grupo por muito tempo. Em “Parasite” e “She” a guitarra de Ace Frehley é matadora.

Ponto Forte: “Alive!” contem praticamente  todos os clássicos dos três primeiros álbuns dos maquiados, e são executados com uma energia forte e crua, de uma banda quase inocente se iniciando na história da música. Paul Stanley, que na época não era o grande vocalista que se tornara nos anos 80 e 90, é um frontman excelente. Os vocais de Gene Simmons estão ótimos neste registro, e Ace Frehley mostrou que o Kiss não seria o que é se não fosse seus solos, e o batera Peter Criss, com seu vozeirão, sempre reinará na clássica “Black Diamond”

Ponto Fraco: O solo de bateria da ótima “100,000 years” é realmente cansativo. Não querendo desmerecer, mas a faixa ficou com 12 minutos. Tenha dó, né? Quem aguenta?

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Leonardo Silva
Leonardo Silva
Leonardo Silva: Sonhador, estranho, inibido e estranho novamente. Às vezes engraçado, de vez em quando muito sem graça. Bipolar, talvez. Um pouco hipócrita, invejoso. Aliás, todos nós somos, afinal, fazemos parte da raça humana. Apaixonado por música, alma vendida ao rock and roll e coração dominado por bandas como: Aerosmith, Kiss, Led Zeppelin, The Beatles e Guns N' Roses. Virgiano que não acredita em perfeição, mas sim que se pode espantar os males cantando. Cursando jornalismo desde 2013 na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), este sujeito começou a escrever para o Nação da Música em 2014 e espera relacionar suas duas paixões para sempre.