Disco do Dia #38: Justin Timberlake – “FutureSex/LoveSounds”

Há dois tipos de artistas que iniciam sua carreira bem cedo: os que são esquecidos e os que se tornam grandes estrelas. Nesse caso, Justin Timberlake se encaixa na segunda opção, e hoje vamos falar sobre o seu segundo álbum de estúdio e o último antes de um recesso de 6 anos: “FutureSex/LoveSounds”.

Depois do grande sucesso de “Cry Me a River”, canção produzida com Timbaland, “FutureSex/LoveSouds” foi praticamente inteiro produzido pelo artista, e é de longe, na minha opinião, o melhor disco do cantor em sua carreira.

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A princípio, durante a produção do álbum, Justin Timberlake tinha a intenção de focar no rock. O artista comentou que seu primeiro álbum “Justified” foi influenciado por Michael Jackson e Stevie Wonder, enquanto o segundo seria mais de David Bowie e Prince. Mas logo após a gravação de “My Love” toda a direção do disco mudou e ao invés de focar em apenas um gênero, “FutureSex/LoveSouds” se tornou uma fusão de hip-hop, rock, funk, soul, gospel, new wave, entre outros estilos.

O disco teve 6 singles de sucesso, incluindo “SexyBack”, “My Love” e “What Goes Around…Comes Around” que atingiram o topo das paradas nos Estados Unidos. Além disso, o disco foi considerado o 46º melhor álbum dos anos 2000 pela revista “Rolling Stone”.

Melhor música: O destaque do álbum fica por conta de “What Goes Around…Comes Around” que traz uma certa lembrança do álbum Justified e o single “My Love”.

Ponto Forte: Como dito antes, o fato de não ter um foco principal, traz um ponto positivo para o disco, que se torna bem variado e não cai na mesmice. Na verdade, o álbum chegou a ser uma surpresa por ser tão eclético. (Eu me lembro de ficar chocada quando ouvi pela primeira vez).

Ponto Fraco: Se você não gosta de músicas longas, o álbum vai ser difícil de ser ouvido na primeira vez. Suas músicas variam de 4 à 7 minutos, o que pode se tornar bem cansativo.

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Andressa Oliveira
Andressa Oliveira
Metade campograndense, metade paulistana, jornalista e apaixonada por música. Escreve para o Nação da Música desde 2012, estuda música desde pequena, é obcecada por reality shows musicais, odeia atender telefone, mas não vive sem seu celular. Seriados, livros e comida também não podem faltar em sua vida.