Disco do Dia #53: Ed Sheeran – “X”

“X” ou como se pronuncia, “Multiply”, é o segundo e muito esperado álbum de Ed Sheeran. Lançado em 2014, o disco é o sucessor do premiado “+” (lê-se “Plus”). Ele, no geral, foi bem recebido pela crítica, considerado pela Billboard o quinto melhor álbum de 2014.

“Multiply” teve alguns produtores, como o próprio Ed, Jake Gosling, parceiro de longa data do britânico e Rick Rubin, que já trabalhou com artistas como Lana del Rey e Jay Z. Outro nome de peso no time é Pharrell Williams. Ele co-escreveu e produziu o primeiro single e o grande sucesso “Sing”, bem como a faixa “Runaway”.

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Ed se aventura por águas diferentes neste segundo álbum, incorporando mais elementos do pop e R&B. O artista deixa um pouco de lado as baladas e o som mais acústico, grande parte do que foi seu primeiro disco, apostando agora nas faixas mais upbeat. Ele não chega a perder sua identidade, construída em seu material de estréia, as letras bem escritas e trabalhadas estão lá, bem como o sarcasmo que tivemos em “You Need Me, I Don’t Need You”, agora apresentado em “Don’t” e as tragédias amorosas que tanto gostamos. A qualidade continua intacta, mas Ed a leva para outro nível.

Melhor música: Eu fico bem dividida entre “Thinking Out Loud” e “Take it Back”, que curiosamente mostra dois grandes lados explorados pelo cantor; a balada e a faixa mais “rap”, embora em “Take it Back” ele garanta: “I’m not a rapper; I’m a singer with a flow”. Devo também dar destaque para “I’m a Mess”.

Ponto Forte: Embora Ed ainda traga os temas trabalhados em seu primeiro álbum “+”, o cantor parece abordá-los de maneira mais refinada e madura em “Multiply”. Vemos também um novo lado de Sheeran, que deixa um pouco de lado a tragédia de seus romances para falar sobre seu avô em “Afire Love” e de sua experiência com drogas em “Bloodstream”. Além disso, Sheeran também ganha pontos pela incorporação desses elementos mais pop e R&B em seu álbum, que traz como resultado ótimas faixas como “Sing” e a polêmica “Don’t”, que o cantor escreveu sobre seu caso com a artista Ellie Goulding. As faixas também diferem mais uma das outras, o que vemos com pouca frequência em “Plus”, sendo “X” um disco mais dinâmico.

Ponto Fraco: Baladas. Em “Plus” temos um álbum praticamente feito de baladas e me senti um pouco “órfã” quando ouvi “Multiply”. Elas ainda estão lá; tem, por exemplo, “One” e “Photograph”, mas a faixas são de certa forma engolidas pelo outros ritmos nos quais Ed caminha.

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