Eis que eu finalmente volto na difícil missão da escolha dos meus álbuns favoritos e falo um pouco mais sobre algumas das bandas que ouço que talvez você não conheça. Vou começar a semana com The Maine, por que ainda estou extremamente animada em saber que vou em mais dois shows deles no Brasil este ano e por ser uma banda que já acompanho há bastante tempo. O disco escolhido é o “American Candy”, lançado em março de 2015, que estreou na 37ª posição no Billboard 200.
O álbum foi gravado no meio do deserto, em Joshua Tree que, segundo o vocalista John O’Callaghan, poderia “ter a ver com a influência dos Rolling Stones e provavelmente o final da década 60 e início da de 70, com o fato de Joshua Tree estar em evidencia e Keith Richards encontrando a si mesmo no deserto”. Além disso, a banda ficou 30 dias sem internet, ou seja, puderam se dedicar integralmente ao álbum.
Produzido por Colby Wedgeworth, “American Candy” traz uma tracklist com dez faixas e gerou dois singles: “English Girls” e “Miles Away”.
Melhor Música: A primeira música que chamou a minha atenção na primeira vez que ouvi o álbum foi “Another Night On Mars”, que fala sobre amizade e é um tópico frequente no The Maine. “24 Floors” e “(Un)Lost” também merecem serem lembradas.
Ponto Forte: Desde o lançamento do “Pioneer”, em 2011, percebeu-se que o The Maine deu início a uma fase de transição, e isso ficou mais claro ainda com os EPs lançados em seguida. Para mim, o “American Candy” representa o que a banda quer ser, parece que eles finalmente se encontraram em uma espécie de pop rock que realmente desfruta da junção dos dois gêneros. É possível dançar, se emocionar com algumas pegadas do piano e a guitarra solo do Jared Monaco remete a influência que o grupo tem do rock. Enfim, a banda amadureceu, evoluiu e se encontrou.
Ponto Fraco: Como o disco me agradou muito, é definitivamente algo difícil de se apontar. Contudo, algumas das letras me rementem a canções já lançadas anteriormente.
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