Current Swell é uma banda formada pelos amigos Scott Staton, Dave Lang, Chris Petersen e Ghosty Boy. Juntos há mais de 10 anos, o grupo está lançando o seu sexto de álbum de estúdio, que já conta com o single “It Ain’t Right’ Here”, que você pode conferir abaixo.
A Nação da Música teve a oportunidade de conversar com Dave e Scott que contaram um pouco sobre a produção do novo disco, sua carreira e o seu desejo de voltar ao Brasil em breve.
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A entrevista foi feita por Andressa Oliveira.
————————————————————————————————————— Leia a íntegra
– Já faz quase 3 anos desde a última vez que nos falamos. Nesse período, vocês lançaram o álbum “Ulysses” e agora estão preparados para lançar o “When To Talk And When To Listen”. O que mudou nesse tempo?
Scott Stanton: Nossas vidas mudaram um pouco. Alguns membros da banda se casaram. Dave teve uma filhinha. Mas falando de música, não mudou muito. Eu sinto que esse disco tem músicas que representam melhor quem nós somos.
– Dave disse que qualquer um pode fazer um álbum, mas vocês sabiam que esse tinha que ser bom. Por que pensam assim?
David Lang: Eu acho que uma coisa legal sobre os dias de hoje é que qualquer um com um iPhone pode criar música, e pode ser bom. Com esse álbum, nós estávamos tentando fazer um disco que agradasse as pessoas “legais” e indies e também com todo o resto, “a massa”. Tocar no rádio foi parte da discussão que tivemos quando sentamos para escrever a fazer o cd. Eu acredito que é por isso que decidimos ir com o produtor Jacquire King. Ele é bem sucedido no caminho que queríamos seguir. Teve um pequeno senso de urgência quando estávamos fazendo o álbum de não nos limitarmos e de fazer todo refrão forte e bom.
– Como foi o processo de composição e produção do novo álbum?
Scott Stanton: Nós fizemos uma abordagem diferente para fazer esse álbum todo. No passado, Dave e eu escrevíamos a maior parte separados. Dessa vez nós pegamos todo o material que estávamos trabalhando separados e juntamos tudo como um time. Também no passado nós fizemos a produção e trabalhos com um co produtor. Dessa vez nós trouxemos um produtor para comandar o projeto. Foi uma ótima experiência de aprendizado e um ótimo time.
Então vocês trabalharam com o Jacquire King, certo? Como foi a experiência?
David Lang: Trabalhar com o Jacquire e seu time foi maravilhoso. Quando nós falamos com o Jacquire no telefone, antes mesmo de fechar um contrato para trabalharmos juntos, ele escutou todas as demos e deu críticas construtivas para a maioria das canções…Ver o nível de preparação e o interesse fez com que a gente confiasse ainda mais. Quando finalmente nos conhecemos e começamos a gravar, no primeiro dia nós tivemos alguns “confrontos”, como Jacquire falando que nós precisávamos melhorar, tocar melhor, focar mais. Ele disse um dia que nós tínhamos a habilidade de mudar o curso das nossas vidas, querendo dizer que um álbum de sucesso pode se espalhar pelo mundo e trazer muitas recompensas para todos os envolvidos. Ele levou o trabalho a sério mesmo.
– Que histórias vocês querem contar com esse álbum?
– Scott Stanton: Não uma história em particular, mas várias histórias. Cada canção nesse álbum tem a sua história separada.
– Vocês estão juntos como banda há mais de 10 anos. O que aprenderam do começo até agora?
– David Lang: Eu acho que existem muitas lições que aprendemos quando viajamos juntos de homens adultos por tanto tempo. Eu acho que uma boa lição é tentar e encontrar uma qualidade do seu companheiro de banda, musicalmente e pessoalmente e tentar fazer com que isso brilhe durante as distrações. Tentar ver o melhor de cada pessoa e encontrar a sua coisa favorita sobre como eles tocam e contribuir.
– Quais são os seus planos para 2017? Vocês vão vir para o Brasil em breve?
– Scott Stanton: Nós planejamos fazer o máximo de turnês possíveis, indo para lugares novos e também para os nossos países/cidades favoritos. Brasil é um desses lugares (favoritos). Nós esperamos voltar logo!
– Vocês tem alguma mensagem para os fãs brasileiros?
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David Lang: Nós mal podemos esperar para voltar logo. Tocar para os nossos fãs nesse país é muito gratificante. A emoção e energia que vocês trazem para o show é diferente de qualquer lugar do mundo. De verdade…é muito único. Eu acho que nós vamos deixar vocês ouvirem nosso álbum por um tempo e se vocês amarem, então vamos voltar e arrasar juntos.
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Metade campograndense, metade paulistana, jornalista e apaixonada por música. Escreve para o Nação da Música desde 2012, estuda música desde pequena, é obcecada por reality shows musicais, odeia atender telefone, mas não vive sem seu celular. Seriados, livros e comida também não podem faltar em sua vida.