Os britânicos do Editors estão nas vésperas de lançar seu sexto álbum, “Violence”. O disco é o primeiro da banda desde 2015 e já conta com dois grandes singles: “Magazine” e “Hallelujah (So Low)”.
A Nação da Música conversou com o baixista Russell Leetch sobre detalhes de “Violence” e as possibilidades da banda vir ao Brasil nos próximos anos.
Entrevista feita por Nicolli Visconti e com perguntas e tradução por Gabriela Cavalheiro.
————————————————————————————————————— Leia a íntegra
Oi, gente! Tudo bem? Estão empolgados com o lançamento de “Violence”?
Russel: Sim, com certeza! Estamos muito empolgados. Estamos nos sentindo um pouco cuidadosos em relação a ele e queremos saber o que as pessoas vão achar dele porque já faz um tempo que não lançamos algo. As pessoas estão esperando por isso, então já está mais do que na hora de “Violence” ser lançado.
O que “Violence” tem de diferente dos álbuns anteriores?
Russel: Bom, “Violence” é mais acessível, mais na sua cara do que os outros, especialmente do que o último álbum [“In Dream”]. Esse disco é uma obra emocional, as músicas são mais indiretas, mais fortes.
Quais foram suas principais inspirações na hora de fazer esse álbum?
Russel: Foi sobre fazer o melhor que conseguíamos e fazer boas músicas, não teve exatamente uma inspiração externa específica. Nós começamos a trabalhar com o Blanck Mass, que acrescentou muito no álbum e contribuiu bastante para o resultado final.
Por que o título “Violence”?
Russel: Nós temos a música “Violence” e gostamos bastante da ideia de brincar com o “VI” da palavra, indicando que este é o nosso sexto álbum. Nós resolvemos usar os títulos das músicas que mais se destacavam e “Violence” pareceu a melhor opção, então foi isso.
“In Dream” foi lançado há três anos. O que aconteceu com a banda nesse meio tempo?
Russel: Nós estamos fazendo muitas turnês! Infelizmente não tivemos a oportunidade de ir à América do Sul ainda, mas queremos muito ir. Em geral, nós fizemos muitas turnês, tocamos em vários festivais ao longo do verão e finalizamos o álbum em setembro, então estávamos trabalhando em cima do material enquanto ainda tocávamos músicas do “In Dream” na turnê. Nós não ficamos parados.
Vocês têm sido uma banda há quase 16 anos, certo? O que você acha que mudou desde que vocês começaram?
Russel: A nossa música é o que eu espero que tenha evoluído de alguma forma. É impressionante quando ouvimos as músicas do “The Back Room” e comparamos com as mais recentes porque elas são soam bem diferentes.
Vocês lançaram o clipe de “Hallelujah (So Low)” há algumas semanas. Como tem sido a recepção do público?
Russel: Estava bombando! O clipe foi lançado no mundo todo e tem tocado nas rádios e temos recebido apenas boas reações até agora. Acho que as pessoas estão bem empolgadas com a música e estão curtindo.
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A música “Magazine” deveria ter sido lançada no 4º disco, “The Weight Of Your Love”, certo? Por que lançá-la depois de tanto tempo?
Russel: Nós tínhamos a música guardada desde as nossas primeiros ensaios sem o nosso antigo guitarrista, então acho que precisávamos guardar essa música por um tempo, precisávamos não termos ela por perto. Então o Tom [Smith, vocalista] resgatou essa música para esse álbum e mesmo sem ter muita certeza começamos a trabalhar nela novamente. Eu acho que falamos tanto sobre amor e essa música é realmente marcante, então sabíamos que ela teria que estar no novo álbum.
Como foi trabalhar com Leo Abrahams e Blanck Mass? “Violence” tem uma grande influência eletrônica vinda do Blanck Mass?
Russel: Sim! Durante as gravações, nós acabamos criando várias versões diferentes das músicas e acredito que o Leo nos ajudou bastante em encontrar as versões finais para o álbum. E sim, “Violence” tem influência eletrônica vinda do Blanck Mass.
Vocês vão abrir o show de aniversário de 40 anos do The Cure. O quão legal é isso? Estão empolgados?
Russel: Sim, sim! Isso vai ser bem bom and acredito que muita gente está empolgada.
Você é fã de The Cure?
Russel: Com certeza! É uma grande banda.
Percebi alguns comentários de “Come to Brazil” nas redes sociais de vocês e você também disse que planejam vir ao país em breve. Tem alguma mensagem para seus fãs brasileiros?
Russel: Pedimos desculpas por ainda não termos ido ao país ainda, mas quando conseguirmos ir, vamos tocar todos os nossos discos! Nós vamos ir!
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