Nesta sexta-feira (17), a cantora Elana Dara divulgou nas plataformas digitais o primeiro EP da carreira, chamado “Teoria do Caos”, com músicas como “sempre estrago tudo” e “amor não eh pra mim”, com participação do Vitor Kley.
A Nação da Música entrevistou Elana Dara sobre a criação do EP, a colaboração com Kley, o que podemos esperar de 2022 e também sobre as inspirações dela.
Entrevista por Marina Moia.
—————————————- Leia a íntegra:
Nas últimas semanas, você tem lançado as novas músicas do seu EP “Teoria do Caos”, divididas em fases. Como surgiu a ideia de lançar as músicas em duplas? Como elas se conectam umas com as outras?
Elana Dara: A gente criou essa estratégia para que não fosse lançado tudo de uma vez, como era meu primeiro trabalho com várias faixas. Até hoje, meu público estava acostumado com lançamentos de single, então a gente achou que seria condizente com o título das músicas e com a proposta que eu estou trazendo, lançar dessa maneira e também manter a galera alimentada até o fim do ano.
Eu acho que as músicas são densas e eu queria que a galera que já me acompanha parasse para escutar cada uma, não de uma forma completa, tudo de uma vez. Eu queria que fosse absorvido aos poucos. Eu pensei na duplinha das músicas primeiro, que eu achava que combinariam e seriam parte da experiência da audição desse EP.
“Teoria do Caos” vai ser o seu primeiro EP da carreira e eu imagino que você esteja muito animada para ele ser lançado oficialmente. Como foi o processo criativo deste trabalho?
Elana Dara: Foi um processo muito longo, mas também eu sinto que foi de muito crescimento pessoal e profissional. Eu conheci muitas pessoas que me inspiraram a fazer esse álbum de uma maneira diferente. O mercado também mudou muito e eu também tenho atenção nisso.
Agora, com os shows voltando, eu voltei a prestar atenção em o quão seria interessante uma experiência de show em que as músicas fossem mais voltadas para o orgânico e eu também tenho uma pegada de criação, de referências desde que eu nasci, com banda, guitarra, as baterias… então eu me senti confiante para assumir esse lado diferente que eu ainda não tinha explorado e que acho que combina mais com as minhas composições e minha voz. É por isso que me sinto tão confortável lançando esse EP. Acho que ele é a minha cara.
Como foi trabalhar com o Vitor Kley em “amor não eh pra mim”? Como surgiu essa parceria entre vocês?
Elana Dara: O Vitor Kley é um anjo na minha vida. Ele é especial e todo mundo que trabalha com ele sempre fala isso. E, de fato, não tem como negar o quanto esse artista é completo e o quanto ele é uma pessoa iluminada. A parceria surgiu porque ele me mandou uma mensagem parabenizando o meu trabalho anterior e eu estava procurando alguém pra ser o feat de estreia do EP. Eu queria que fosse alguém que eu admirasse muito e que fosse agregar nesse projeto de uma maneira leve, porque era uma música que já estava escrita completa, eu não sabia se alguém ia querer entrar comigo sabendo que a música não teria como mudar muito. E, quando eu mandei pra ele depois que ele veio me parabenizar pelo meu trabalho, ele topou na hora. O tom bateu, tudo bateu. E a gente se conheceu na gravação do clipe e, de fato, ele é alguém que todo mundo deveria ter uma experiência de trabalho ou pessoal, porque ele vai agregar bastante.
Os lançamentos chegaram com alguns videoclipes também, que seguem uma linha criativa bem parecida, contando uma história. Quão importante é para você o lado audiovisual de ser cantora?
Elana Dara: Acho que ele é igualmente importante, pensando na internet, que é abastecida pela parte visual que acompanha o áudio. Eu ainda tenho mais conexão com a parte da produção musical, por ter sido a forma como eu surgi na internet, que foi com a voz e com o violão. Eu gosto de me conectar com os instrumentos e com minha voz, então pra mim foi um lado muito mais fácil de desenvolver, e agora essa parte visual a gente está trabalhando para acompanhar todo o meu processo de evolução, e eu tô ficando apaixonada aos poucos. Estou criando uma identidade minha e que seja tão marcante quanto a minha música.
Para quem ainda está conhecendo o som de Elana Dara, quais as suas maiores influências atualmente? Com quem gostaria de fazer uma parceria no futuro?
Elana Dara: Eu tenho inúmeras influências e que estão o tempo todo agregando na minha vida profissional e pessoal. Eu gosto sempre de citar Charlie Brown, eu me inspiro muito nas composições dele e nas sensações que eu tenho quando escuto as músicas dele. Red Hot Chilli Peppers, Skank, Paramore, Avril Lavigne.
E um feat dos meus sonhos, quando falo de nacional tenho muita vontade de fazer um feat com Lagum, e internacional, já pensando muito alto, queria muito fazer um feat com Billie Eilish.
Pode nos contar um pouco dos planos para 2022? Disco, turnê, mais singles…?
Elana Dara: 2022 a ideia é estar recheada de novas Elana’s. Quero desenvolver todas as minhas partes musicais e visuais. Tenho muita vontade de fazer a minha turnê e espero muito que tudo já esteja se normalizando, para que possam acontecer os festivais e turnês normalmente. Quem sabe ir para fora do Brasil e fazer alguma coisa também.
Quero viver e agregar na minha carreira. Acho que vai ser um ano muito denso e muito forte pra mim. Eu estou muito disposta a fazer ser um ano muito marcante pra minha carreira.
Gostaria de deixar um recado aos leitores da Nação da Música?
Elana Dara: Queria agradecer pelo espaço da Nação da Música! Muito obrigada! Quem aqui já me conhece, obrigada por estar me acompanhando, quem não me conhece, me siga em todas as redes sociais. Espero que vocês gostem das minhas músicas, porque são feitas com muito carinho e muita vulnerabilidade que eu estou aprendendo a ter — Risos.
Um bom fim de ano a todos e um 2022 recheado de conquistas e felicidades.
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