Difícil de falar de Nick Santino e não se lembrar de seus inúmeros projetos, como A Rocket To The Moon, Nick Santino and The Northern Wind, e a própria carreira solo como apenas Nick Santino. No último ano, ele se juntou de mais dois amigos, e dali se formou seu novo projeto: Beach Weather. Em menos de um ano de formação, a banda já percorreu pelos Estados Unidos inteiro apoiando a banda The Maine e a Europa com Sleeping With Sirens, e agora está entrando em uma nova turnê americana, dessa vez com PVRIS e Lydia.
Nick sentou com a NM para bater um papo sobre a breve história banda, incluindo como eles lidam com a distância entre os membros da banda, futuros planos, e o que ele acha de diferente entre manter carreira solo e ter uma banda.
Entrevista e tradução por Veronica Stodolnik. Confira:
—————————————————————————————— Leia a íntegra
Beach Weather não tem parado ultimamente—vocês se juntaram, gravaram um EP, e saíram de turnê pelos Estados Unidos e Europa tudo num ano só. Como tem sido tudo isso?
Nick Santino: A trajetória tem sido muito legal até agora. Ainda estamos no começo, mas esperamos conseguir alcançar coisas muito boas ao longo dessa aventura.
Para sua primeira turnê [Free For All, com a banda The Maine], vocês tiveram somente três semanas para se preparar antes de ir para a estrada. E com a exceção de Reeve [Powers, baixista], todos vocês já tinham feito outras turnês antes com outros projetos. Foi difícil de se adaptar um ao outro?
Nick Santino: Não exatamente. Obviamente eu me senti como o “senhor”, um veterano, mas os outros caras se adaptaram rápido. Não é a coisa mais difícil do mundo; são muitas viagens e coisas repetidas. Nós somos todos muito próximos e estávamos tocando juntos já fazia um ano, então não teve nenhuma “vibe” esquisita ou sentimento estranho quando a turnê começou.
Como foi a turnê européia com a banda Sleeping With Sirens? A reação dos fãs foi como vocês estavam esperando?
Nick Santino: Foi muito boa; foi muito legal poder ter ido pra lá tão cedo em nossa carreira. Os fãs nos receberam muito bem, o que foi um sentimento muito bom. Mal posso esperar para voltar!
Vocês vem todos de diferentes partes do país—como foi que se juntaram e criaram a banda?
Nick Santino: Foi a combinação de amigos músicos e viagens que nos ajudou a se encontrar. Eu conheci o Reeve quando estava na minha banda antiga, e toda vez que a gente tocava em Nashville [capital do estado Tennessee, onde Reeve mora] ele vinha nos nossos shows com amigos, e me perguntava sobre a minha guitarra, equipamentos, e outras coisas do tipo. A gente acabou trocando contato e ele me mandou umas demos de músicas que já tinha feito, e eu achei que ele era não só um bom músico, mas uma pessoa muito boa também. E Austin [Scates, baterista] foi através de um amigo de Phoenix [capital do estado Arizona, onde Austin mora] que sabia que ele queria começar a tocar numa banda. Nós nos juntamos um dia para tocar juntos e foi perfeito.
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É difícil de manter o processo criativo fluindo quando vocês moram tão longe um do outro?
Nick Santino: Sim e não. A distância é boa por que faz com que sempre que a gente se encontre seja demais, mas estamos sempre trocando ideias e inspirações de músicas por email e mensagem de texto. Ia ser muito legal poder se juntar sempre para poder tocar, mas ainda não podemos fazer isso. Um dia, quem sabe.
Vocês acabaram de lançar o primeiro videoclipe da banda há três meses. Como foi que escolheram “New Skin” para ser o primeiro? Podemos esperar algum outro?
Nick Santino: “New Skin” tinha a “vibe” certa para o nosso primeiro vídeo. A história de começar do zero e achar sua “nova pele” se encaixava muito para mim, particularmente. Nós estamos no processo de edição de um outro videoclipe, esperamos poder lança-lo logo!
Qual é a diferença de fazer carreira solo e tocar em uma banda?
Nick Santino: Eu gosto dos dois. Carreira solo é legal pois você tem a oportunidade de ser a única voz do projeto, o que pode acabar sendo restritivo. Mas estar numa banda acrescenta mais ao processo criativo, ajudando ele a fluir mais ao mesmo tempo que tira um pouco a pressão de cima da pessoa.
Os seus projetos antigos (tanto a carreira solo como a banda A Rocket To The Moon) tem um som diferente de Beach Weather. Como que funciona o seu processo criativo? Você tenta entrar em mentalidades diferentes dependendo do projeto que você está trabalhando no momento?
Nick Santino: Eu entro nos projetos do jeito que eu estou me sentindo no momento; nunca forço uma música ou um som. Eu tento deixar ela se escrever por si mesma para que ela seja sincera, senão não consigo mais trabalhar nela. Se uma coisa não “clica” desde o começo eu já passo pra próxima; às vezes volto para ela mais tarde, se não já deixo de lado. Eu nunca tentei impressionar ninguém com a minha arte; sempre tentei fazer aquilo que me vem naturalmente, esperando que o trabalho impacte alguém como retorno.
Você tem ouvido alguma banda ou artistas legais ultimamente que queira dividir com a gente?
Nick Santino: Eu basicamente tenho ouvido músicas dos anos 80 ultimamente. Peter Gabriel, Whitney Houston, Talking Heads, e Steve Winwood. E também muito rock clássico como os [Rolling] Stones e [Tom] Petty, claro.
O que podemos esperar para o Beach Weather depois dessa próxima tour com Lydia e PVRIS?
Nick Santino: Nós queremos fazer mais músicas e focar em novas turnês. Mal podemos esperar para dividir tudo com vocês!
Você quer deixar um recado para os fãs brasileiros?
Nick Santino: Esperamos poder levar nossa música até aí logo para que vocês possam passar por essa experiência com a gente!
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