O guitarrista brasileiro, Martin Mendonça, mais conhecido por tocar ao lado da Pitty, lançou, em março deste ano, seu primeiro álbum solo, com o nome ”Quando Um Não Quer”. O trabalho do músico inclui nove músicas compostas pelo mesmo e foi lançado em versão digital.
Confira a entrevista sobre o álbum, feita por Rillen Rymes:
Você já possui uma grande carreira na música, o que te inspirou a lançar um álbum solo agora?
Vontade de botar na rua esse repertório que estava na gaveta. Não consigo ficar com material parado, se tenho algumas canções prontas fico me coçando pra fazer algo com elas,e como essas canções eram muito pessoais e não se encaixavam em nenhum dos projetos que faço parte (Pitty, Agridoce, etc) resolvi lançar um disco solo.
O disco mistura bastante folk e rock, em alguns momentos lembra trabalhos do Black Keys e City And Colour. Alguns desses artistas serviram de inspiração pra você? Quais inspiraram o som do “Quando Um Não Quer”?
Acho super difícil nomear influências, no meu caso elas atuam de modo bem subjetivo, mas costumo sempre citar os discos solo do John Frusciante, que é um cara que tem uma abordagem bem particular como guitarrista e vocalista, como um forte incentivo a me aventurar.
O título do disco e músicas como “Linda” dão a entender que o álbum foi inspirado em algum grande amor seu. Foi essa realmente a inspiração?
Grandes amores, meus e dos outros ;)
Você já lançou um álbum em parceria com o Duda Machado, qual a grande diferença desse projeto autoral para o ”Quando Um Não Quer”, em que praticamente todas as músicas são somente suas?
Na real no disco com Duda as composições são todas minhas também, a principal diferença aqui é o fato de que resolvi chamar um monte de gente pra gravar e participar do processo criativo.
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Você pretende fazer shows para divulgar o álbum? Como vai ser equilibrar a banda Pitty e seus projetos pessoais?
Sim, na verdade já estou fazendo. Conciliar a agenda é um pouco complicado pois, felizmente, a agenda de Pitty está super bombada, mas sempre sobra um tempinho pra fazer um show do QUNQ aqui e ali.
Como foi o processo de composição para você? As letras vinham com facilidade ou exigiam esforço?
Escrever letras é um processo muito sofrido, é sempre um parto! Mas fiquei bem feliz com resultado nesse disco e ficou a sensação de que valeu o esforço.
Com quais artistas você gostaria de trabalhar e ainda não teve a oportunidade?
Uh, são muitos, na real sou um cara bem promíscuo. Tenho vontade de fazer algo com o Samuel Rosa, que é um baita compositor e um cara gente finíssima, tem também o Andreas Kisser e o Edgard Scandurra que são dois guitarristas brasileiros que admiro para caralho.
Qual a música que você se mais orgulha de ter composto?
É difícil, acho que é como falar de filho né? Gosto muito de quase todas, mas digamos que Outra História, Linda e Algum Lugar ficaram especiais.
Quais são os seus planos para 2015?
Tocar muito, escrever muito, cuidar bem da minha família e desfrutar meus amigos.
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