Entrevista Exclusiva: Teco Martins, do Sala Espacial, fala sobre novo álbum, Rancore e mais

sala espacial

Depois de pouco menos de um ano de banda e já tendo lançado alguns EPs que foram tirados do ar propositalmente, a banda Sala Espacial -novo projeto dos ex-membros do Rancore- se prepara para lançar o disco de estreia ainda em julho, intitulado “Casa Moxei”, como também se chama a casa onde os membros do grupo moram. Em meio a masterização do novo álbum, o vocalista Teco Martins conversou com a Nação da Música sobre o “Casa Moxei”, aprendizados no Rancore e mais.

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Confira a entrevista feita por Bárbara Araujo:

Vocês pegaram os fãs de surpresa ao tirar todas as músicas –com uma única exceção- dos serviços de streaming. De onde partiu essa decisão e por que isso foi feito? Por que “Aurora” foi a escolhida para ser a única a ficar na internet?

Teco: “Aurora” é a música que vai receber menos modificações para o disco, por isso deixamos ela lá; Resolvemos tirar os sons do ar para preparar o universo pro nascimento do álbum “Casa Moxei” que terá músicas inéditas e músicas dos EPs regravadas e remixadas e remasterizadas!!! Está chegando, nesse momento que respondo a entrevista estou ao lado do Capilé (Sugar Kane, Water Rats), Chuck (Vespas Mandarinas, Forgotten Boys) e Caggegi masterizando o álbum no estúdio Costella!!!

Vocês falaram que músicas já lançadas terão novas versões. Quais os cuidados ao trabalhar em cima de um material que já foi lançado anteriormente? Podemos esperar uma sonoridade semelhante, ou algo diferente? Quais as influências do processo de criação do “Casa Moxei”?

Teco: São as mesmas músicas muito aprimoradas: gravamos novos elementos, regravamos algumas coisas e remixamos e remasterizamos. Com certeza essa lapidada deixou o som muito melhor! As influências maiores foram as almas com as quais convivemos ao longo da experiência de 30 meses na Casa Moxei! O disco é coletivo demais, MUITAS pessoas participaram da elaboração e registro dessas músicas!! Perdemos as contas de quantos diferentes musicistas deixaram ao menos um pedacinho de sua vida no disco!

Depois de tanto tempo no Rancore, como é poder iniciar e se dedicar integralmente a um projeto totalmente diferente do que você fez por boa parte da vida? Acredito que os anos de estrada proporcionem experiência a prosseguir com o Sala Espacial, mas como funciona na prática? Qual o aprendizado do Rancore você traz para a nova banda?

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Teco: O Rancore foi a maior escola que eu tive na vida, foi imenso, intenso, difícil, foi gratificante e me deu a base pra que hoje eu possa junto de outras pessoas iniciar esse novo projeto, que apesar de ser completamente diferente na estética se assemelha muito na vontade e no amor! Na prática o Rancore me ensinou como funciona a profissão do artista independente, todas as etapas até chegarmos ao ápice que é o show! Aprendizado principal talvez seja que devemos ter paciência e persistência, e dar o nosso melhor em tudo que fizermos!

Vocês já eram conhecidos em uma cena do meio musical, mas o Sala Espacial tem uma sonoridade e um estilo bem diferente. Explorar outros gêneros esteve sempre em mente ou foi algo que foi tomando forma aos poucos? Como tem sido essa experiência?

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Teco: Sempre esteve em mente e foi se formando aos poucos também, natural, ancestral, espiritual! Está sendo uma experiência muito interessante, algumas pessoas que esperavam um novo Rancore se decepcionaram, brigaram conosco mas estão percebendo essa nossa verdade e se abrindo para receber e entender essa nova proposta. Acho que saberemos mesmo o quão profundo é isso só mais lá pra frente… Por outro lado muita gente que gostava de Rancore gostou de Sala Espacial já de primeira e está colando em todos os shows, além de termos atingido um público novo completamente diferente, universos de Reggae, Rave, MPB, Jazz e muitas crianças (o melhor de tudo)….

Já vai fazer um ano desde o início da banda. Como você analisa essa experiência como um todo –shows, fãs, processo criativo e afins?

Teco: FORTE DEMAIS!!!!! EXTRA FORTE!!!!!!! FORTE…

Além do disco de estreia, o que podemos esperar da banda nesse segundo semestre? Quais os desejos futuros?

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Teco: Muitos shows, assim que lançar o disco vamos pra estrada tocar pro maior número de almas possível, apareça num show antes de tirar alguma conclusão sobre a banda, só vivendo pra saber e entender!!

Finalizando, deixe uma mensagem aos fãs que acompanham a banda.

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Teco: Gratidão, fique na conexiom, o álbum tá chegando e com certeza é meu disco favorito entre todos os quais já participei até hoje, nos vemos no show!!!

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Bárbara Araujo
Bárbara Araujo
Bárbara Araujo: Carioca que tem São Paulo como casa desde 2009, estuda Jornalismo e escreve para a Nação da Música desde 2014. Passa mais tempo ouvindo música e assistindo a vídeos de shows do que qualquer outra coisa. Ainda compra CD, ama pop-punk, cachorros e é facilmente encontrada em shows.