Entrevista exclusiva: Vocalista do Skillet fala sobre a ansiedade em voltar ao Brasil e mais

SkilletNa tarde da última quarta-feira (23), nós da Nação da Música batemos um papo com o vocalista da banda Skillet, John Cooper por telefone.

A banda está prestes a desembarcar no Brasil para uma série de shows que começa no dia 17 de outubro em Belo Horizonte, passa pelo Rio de Janeiro no dia 18, Porto Alegre no dia 21, Curitiba no dia 23 e fecha a tour pelo país no dia 24 de outubro em São Paulo, no Carioca Club. Maiores informações: Aqui.

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Entrevista por: Andressa de Oliveira e Mariane Ávila.

————————————————————— Leia a íntegra:

NM: Como vocês se sentem por estarem voltando para o Brasil?
John Cooper: Cara, estamos muito animados. Os fãs brasileiros são incríveis. Provavelmente essa nem seria a hora certa de voltar, mas temos tantos fãs apaixonados aí no Brasil que vivem nos pedindo nas redes sociais para voltarmos, que decidimos que precisávamos ir. Estamos super animados e mal podemos esperar para chegar.

NM: Quais são suas expectativas para as apresentações e o que os fãs podem esperar? Alguma surpresa?
John Cooper: Estamos esperando que os fãs estejam tão animados quanto estamos. Da última vez que fomos para o Brasil em alguns momentos eu mal conseguia me ouvir cantar de tão alto que as pessoas estavam cantando com a gente (risos). Não posso afirmar que teremos muitas surpresas, mas vamos cantar várias músicas, inclusive de álbums um pouco mais antigos, e esperamos conseguir agradar a todos.

NM: Seu último álbum “Rise” foi lançado em 2013. Quais são os próximos planos? Algum novo trabalho em breve?
John Cooper: Sim! Estamos começando o processo de composição em breve e esperamos conseguir lançar um álbum novo em breve, esperançosamente no ano que vem.

NM: Como foi o processe de gravação e produção de “Rise” e o que vocês acham que vai ser diferente no próximo disco?
John Cooper: Acredito que a parte mais importante da produção do CD com certeza é na hora de escrever as músicas.

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NM: Vocês estão na estrada há quase 20 anos. Quais foram os maiores desafios que vocês já enfrentaram até agora?
John Cooper: Nossa, foram muitos… Acredito que no começo, quando ainda não nos conheciam muito, e pelo fato de termos uma pegada com letras mais cristãs, não gostavam muito da gente (risos), além disso também tem o fato de que temos garotas na banda, o que não é muito rock and roll. O que foi um pouco difícil era que nós somos uma banda cristã e eu canto muito sobre minha fé e Deus, e escrevo muitas canções sobre isso e falo sobre isso, e acabou chateando algumas pessoas. Eu acho que não os deixava bravos, mas eles não entendiam. E agora não é mais tão importante. Mas uma coisa que é difícil para uma banda é ver que o mundo está mudando o tempo todo e você e você continua fazendo a mesma coisa. Então enquanto tudo está mudando você tem que tentar manter quem você é de verdade, talvez as pessoas gostem de você por algum motivo.

NM: Houve um momento em sua carreira que suas músicas tinham mais uma influência cristã. Houve algum momento em que vocês decidiram que queria separar a fé das músicas que estavam fazendo?
John Cooper: Eu não acho que teve um momento que nós decidimos separar as coisas, mas com certeza houve um momento em que comecei a escrever mais músicas sobre minha vida, e talvez tenha ficado mais pessoal. Então, eu comecei a escrever sobre minha vida, e como isso me afetava. Isso deve ter sido perto do álbum “Collide”, em 2003. Provavelmente foi nessa época que fizemos isso, e agora, as músicas se relacionam mais com as pessoas. Skillet tem vários fãs ateus ou de outras religiões, então eles podem se relacionar com nossas músicas.

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NM: Como vocês se sentem quando pensam no início da carreira e olham pela carreira e veem as nominações para o Grammy, turnês por todo o mundo?
John Cooper: É maravilhoso, porque ninguém gostava da gente nos primeiros 9, 10 anos. Então é muito legal, porque nós podemos fazer o que gostamos de fazer para viver, nós somos muito agradecidos por poder tocar música. Para mim, tudo sempre foi por causa dos fãs. Tudo é sobre fazer música que eles podem se relacionar e talvez ajuda-los em um momento difícil da vida. Quanto mais álbuns você vende, quanto mais fãs você tem…eu nunca pensei que iria para a América do Sul.

NM: Alguma mensagem para os fãs brasileiros?
John Cooper: Obrigada pela sua paixão e saibam que nós estamos indo para o Brasil, não por causa de um disco, mas porque eu recebo tantas mensagens nas minhas redes sociais do tipo: “Vocês tem que voltar par ao Brasil”, “Você tem que voltar para a América do Sul”. Os fãs são tão apaixonados por isso, que eu tive que fazer acontecer. Talvez não tenha sido o melhor momento para fazer isso, mas eu queria ver os fãs felizes. Eu só quero agradecer pela paixão e não vejo a hora de vê-los cantando nossas canções.

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Redação
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