A banda americana Foster The People acaba de lançar o terceiro disco de sua carreira, intitulado “Sacred Hearts Club”, nesta sexta-feira (21). Ele é o sucessor de “Supermodel”, de 2014.
A Nação da Música conversou com o baterista Mark Pontius sobre o novo trabalho, o processo criativo e a evolução da banda. Confira!
Entrevista por Marina Moia.
————————————————————————————————————— Leia a íntegra
“Sacred Hearts Club” sai nesta sexta-feira! Está empolgado? O que pode falar sobre ele?
Mark: Sim, claro, estamos muito empolgados! Nós temos trabalhado neste disco por mais ou menos dois anos. Estava na hora! Nós estávamos muito empolgados em ir ao estúdio e sermos criativos. Agora, estamos numa fase que queremos voltar para a estrada, tocar música ao vivo para as pessoas e sentir isso, sabe, se apresentar ao vivo e sentir a energia novamente.
Já fazia algum tempo desde que vocês haviam lançado um disco de estúdio. Como foi o processo criativo e de gravação desta vez?
Mark: Acredito que toda vez que a gente fez um álbum, foi um processo um pouco diferente. Desta vez foi meio que em partes. Nós começamos bem no final da turnê passada, do último disco, na estrada, e alguns pedaços aqui e ali. Eu e o Isom [Innis] fomos ao estúdio e fizemos vários samples de bateria e criamos loops. Pequenos excertos para dar ao Mark [Foster] para servir de inspiração e movê-lo de maneiras diferentes. Foi um processo criativo longo, neste sentido. É bom “sair do chão” e ter as pessoas ouvindo o disco!
Por que o título “Sacred Hearts Club”? Algum significado especial?
Mark: Sim. Mark [Foster] estava entre amigos e eles surgiram com essa ideia, quando estavam conversando sobre a vida e amizades. Essa ideia de “clube dos corações sagrados” ser um lugar para pessoas que são diferentes ou que não se encaixam em nenhuma norma cultural ou da sociedade. Foi só uma ideia legal que surgiu e que meio que traduz como esse disco saiu.
Uma das faixas, “Pay The Man”, tem vários aspectos de hip hop e até synthpop. Quais artistas e músicas inspiraram vocês na criação do disco?
Mark: Isom [Innis] e Mark [Foster] que basicamente montaram todo o álbum, você teria que perguntar pra eles sobre o que os inspiraram no processo. Mas eu sei que eles estavam ouvindo muito J Dilla, The Talking Heads e muitas coisas psicodélicas também. Eu acho que estamos sempre “puxando” diferentes eras de música que amamos. Está sempre mudando. Esse [disco] foi um conglomerado das cabeças de Isom e Mark.
Um dos seus maiores hits, “Pumped Up Kicks”, já está com quase 10 anos de idade. O que você acredita que mudou na banda e no modo que vocês criam música desde então?
Mark: Bom, acho que todos nos tornamos melhores músicos! [risos]. Nós tocamos juntos já faz muito tempo e nos tornamos muito unidos como grupo, musicalmente falando também. Isso torna fácil quando chega a hora de sermos criativos, juntos, no estúdio. É, estamos nos divertindo muito.
Vocês já estiveram no Brasil algumas vezes… Pretendem voltar em breve para promover o novo disco, fazer algumas shows?
Mark: Claro! Nós amamos o Brasil! Eu gostaria de passar mais tempo na América do Sul em geral. Então, sim, nós voltaremos muito em breve!
Gostaria de mandar uma mensagem para os fãs brasileiros?
Mark: Sim! Eu gostaria de falar português melhor para isso [risos]. Mas nós amamos viajar para aí! Brasil é um lugar muito especial para nós como banda e nossos fãs brasileiros são ótimos. Sempre nos recebem com braços abertos! Estamos empolgados para vê-los em breve.
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