Sem muito alarde, a banda Fresno lançou o sétimo álbum de sua carreira, intitulado “A Sinfonia de Tudo Que Há”, no dia 13 de outubro. O trabalho possui 11 faixas, sendo que uma delas conta com a participação de ninguém mais, ninguém menos que Caetano Veloso.
Nós conversamos com o guitarrista Gustavo Mantovani, o Vavo, que nos contou sobre como rolou a parceria com Caetano, como eles fazem pra gravar o disco em meios a tantas turnês e também sobre a sonoridade de “A Sinfonia de Tudo Que Há”.
A entrevista foi feita por Marina Moia
————————————————————————————————————— Ouça a íntegra
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.
————————————————————————————————————— Leia a íntegra
No geral, as bandas avisam com bastante antecedência quando estão gravando um álbum, divulgam teasers, e a Fresno acabou fazendo tudo ser alarde e praticamente lançou o disco “A Sinfonia de Tudo Que Há” de surpresa. Qual foi o motivo por trás dessa escolha?
Vavo: Na verdade, foi assim, a gente fez a turnê do nosso DVD [“15 anos Ao Vivo”] até o meio de maio e dai a gente mandou uma turnê que a gente sempre quis muito fazer, que foi a turnê de 10 anos do “Ciano”, nosso álbum que lançamos em 2006. Então todas essas turnês foram meio que emendadas sem um intervalo e quando a gente começou a finalizar a composição das músicas, pra entrar em estúdio e tudo mais, a gente não queria dar muito informação pra não confundir os fãs. A gente queria focar nas turnês que estávamos fazendo. Esse foi o principal motivo pra gente não largar essa informação logo de cara, de não mostrar cenas da gente gravando, de não avisar as pessoas que vinha disco novo, pra manter o foco nas turnês que a gente estava fazendo, que era uma coisa completamente diferente do disco novo.
Quando a gente estava chegando no final da turnê do “Ciano”, em setembro, a gente decidiu “bom, essa é a hora de comunicar a galera que tá vindo disco novo”, pra galera se preparar. Fazia quatro anos que a gente não lançava disco inteiro de inéditas. Só que essa informação ficou só um mês antes do lançamento do disco. Esse não é o padrão do mercado, geralmente as bandas avisam bem antes, tipo “nós vamos gravar um disco novo” ou “aqui estão fotos da gente gravando”. E a gente fez uma coisa meio fora do padrão, que foi avisar a galera: “seguinte, a gente já gravou um disco. Aqui estão vídeos do que a gente já gravou. E daqui muito pouco tempo o disco vai estar ai para vocês escutarem”. Foi uma forma meio diferente, mas a gente achou divertido fazer. Algumas pessoas até agradeceram, tipo “que bom que vocês avisam só em cima da hora porque assim não tem aquela expectativa de vários meses esperando e ouvindo pedacinho de músicas”.
Foi uma forma diferente de comunicação, mas foi algo que veio a calhar devido às turnês que a gente vinha fazendo e não queria realmente confundir informações com as pessoas porque a gente ia fazer show de 10 anos de um disco, e de repente a pessoa já tinha ouvido a informação do disco novo, e ela ia confundir achando que era show do disco novo, sabe? A gente deixou as coisas bem separadas pra conseguir focar bem no que estava acontecendo.
Como você mesmo falou, vocês fizeram a turnê do DVD “15 anos Ao Vivo”, depois a do álbum “Ciano” e agora estão numa nova série de shows com o novo disco. Como vocês se organizam pra gravar novas músicas no meio de tantas viagens?
Vavo: Isso é complicado. Desde que a gente gravou o DVD, na verdade, até começar a turnê teve um intervalo bem grande porque antes a gente estava numa turnê antiga que eram só músicas dos três primeiros discos. Olha como é difícil conciliar tudo [risos]. Enquanto a gente esperava o DVD lançar e começar os shows, a gente estava nesta turnê antiga. Mas, querendo ou não, os shows se concentram mais nos finais de semana, na sexta, sábado e domingo, às vezes na quinta-feira. Então, a gente tem os dias da semana ainda, pelo menos segunda, terça e quarta, e a gente vai utilizando esses dias. Como as turnês normalmente são ensaiadas no início e durante as turnês a gente ensaia muito pouco, esse tempo é utilizado pra compromissos, de imprensa, programas de TV, rádio, entrevistas, e também pra já preparar o álbum novo.
É uma forma que a gente costuma fazer muito, os brasileiros costumam fazer. Em outros países, nos Estados Unidos, por exemplo, é diferente. As bandas saem em turnê direto, show, show, show, show e param. Ai grava, grava, grava e para. Dai férias, para. E a gente aqui meio que vai adaptando à medida do possível, mas pra gente é a forma que estamos acostumados a trabalhar. “A Sinfonia de Tudo que Há”, o disco novo, foi gravado, quase todo ele, durante essa turnê de 10 anos do “Ciano”. A gente tocava nos finais de semana e durante a semana, a gente gravava nos dias livres. Tínhamos poucos fins de semana livre, então tinha que ser no meio da semana. Mas como 80%, 90% dele foi gravado no estúdio dentro da própria casa do Lucas [Silveira], então isso facilitava muito. Todo mundo mora perto, o deslocamento é fácil. A gente aproveitava bastante o dia, chegava de manhã e ficava até o final da tarde. Essa foi a nossa fórmula, enquanto tocava no final de semana, gravava no meio da semana.
“A Sinfonia de Tudo Que Há” está com uma sonoridade bem diferente, experimental. Qual foram as influências desta vez e o que fez com que a banda mudasse um pouco o som e experimentasse coisas novas?
Vavo: Na verdade, eu costumo dizer assim… A banda tem quase 17 anos e cada disco é um reflexo do somatório de tudo que vem acontecendo nos últimos meses e anos com a banda. Por exemplo, se pegar o primeiro e segundo disco da Fresno e for comparar com o disco de hoje, claramente vai perceber que são músicas muito diferentes e influenciadas por bandas bem diferentes. Mas o que eu mais gosto na banda é que se você mostra pra uma pessoa que nunca ouviu a banda uma música bem do início e uma mais recente, embora ela perceba que são músicas bem diferentes, ela vai conseguir perceber que é a mesma banda.
Essa essência da banda, a característica do musical, da composição de letras, ela está presente durante todo esse caminho. O disco, nada mais é, do que a banda vem evoluindo nos últimos tempos. Durante, 15, 16, 17 anos, a gente conheceu muita banda nova, a gente passou por muitas situações diferentes nas nossas vidas, desde adolescência em Porto Alegre à faculdade, a mudança pra São Paulo, a ter uma explosão nacional e tocar em todos os programas de TV e de rádio, começar a constituir uma família, ter problemas, ter que pagar contas, enfim, tudo isso vai se refletindo nas letras da banda. O ruim seria se a banda, muito tempo depois, tivesse um disco muito parecido com o primeiro, dai acho que isso seria um problema.
E, claro, musicalmente a gente vai conhecendo bandas novas. No início, a gente ouvia muita banda de hardcore, muita música rápida, então nosso primeiro disco teve muitas músicas rápidas. Nossos discos mais recentes, principalmente “A Sinfonia de Tudo Que Há”, que músicas que a velocidade chega à níveis lentíssimos, que a gente nunca tinha feito. Ou até músicas que alternam partes rápidas com partes lentas. Isso é tudo reflexo da banda que escutamos. Nomear bandas pontualmente é sempre uma coisa muito difícil. Isso não tem como falar porque atualmente, com serviços de streaming, cada integrante da banda ouve 5, 10, 15, 20 bandas diferentes e eu acho que a variedade de influências vem justamente dessa variedade de coisas que cada um de nós vem escutando. Claramente, tem bandas como Muse. Tem duas ou três faixas de discos mais recentes que as pessoas falam que foi claramente influenciado por Muse. E é verdade, é uma banda que todos nós escutamos bastante e isso influencia no nosso som. Mas realmente é muito difícil pontuar bandas que nos influenciaram.
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.
No novo álbum, a presença da orquestra é muito forte. Apesar de não estar presente em todas as músicas, ela permeia o trabalho como um todo. Como foi trabalhar com esse elemento?
Vavo: Em primeiro lugar, gostei muito dessa observação, que é uma coisa que a gente fala. A orquestra está na faixa 1 e da 7 em diante, acredito, são 5 ou 6 faixas que tem a orquestra. As pessoas pensam que a orquestra está no disco inteiro porque a gente conseguiu inserir ela de uma forma que parece que a orquestra está no disco inteiro e isso é muito legal, apesar dela estar apenas em algumas músicas. As pessoas passam despercebido justamente por isso, por isso eu achei a sua observação boa.
A gente acha muito legal isso porque desde o EP “Cemitério das Boas Intenções”, que foi em 2011, o “Infinito”, de 2012, e o EP “Eu Sou a Maré Viva”, a gente sempre gostou de colocar a orquestra pra dar esse ar grandioso nas músicas. A orquestra, desde então, sempre foi escrita pelo Lucas Lima, da Família Lima, que é um amigo nosso de longa data, ele é de Porto Alegre e estudou na mesma escola do Lucas Silveira, da Fresno. E ele é um cara que entende muito a banda. Quando ele escreve a partitura das orquestras, que os músicos vão tocar, é um cara que entende a essência da banda e a gente não precisa nem ouvir pra saber se ficou bom. Aconteceu agora na gravação da “Sinfonia”. A gente nem sabia o que ele tinha escrito, só chegamos lá pra assistir a gravação porque tinha certeza que tudo ia ficar muito bom. E realmente ficou.
É uma coisa que a gente pretende colocar mais nos discos. O custo de gravar, dos músicos, é realmente um custo muito elevado, colocar no disco inteiro teria um peso, um custo realmente bem elevado, então a gente selecionou algumas músicas mais específicas que a gente gostaria de ter essa orquestra gravada pra dar essa grandiosidade que a gente gostar de ter nas músicas.
Assim como já foi dito, são mais de 15 anos de carreira, muita história, muitas músicas queridas pelos fãs, singles, etc. Como vocês fazem pra escolher quais faixas vão entrar nas setlists das turnês?
Vavo: A gente costuma responder essa pergunta dizendo que jogam a gente no ringue e a gente sai dando tapa pra decidir [risos]. Realmente é muito difícil mesmo. Pro DVD, que foi 2014, eu lembro que foi uma reunião de horas e horas e horas pra bater o martelo nas músicas, isso que eram 24 músicas. Agora na turnê nova, que a gente começou no Rio de Janeiro, a gente começou com 18 músicas no show e a gente sempre fica naquela dúvida: “Quantas músicas do disco novo tem que colocar?” e “Quais músicas antigas tem que colocar?”. Foi mais fácil do que no DVD, pra chegar num consenso. A gente escolheu 8 músicas do disco novo, das 11, e mais 10 músicas da carreira da banda. Mas o legal disso é que essas músicas a gente acaba selecionando só as preferidas nossas e do público, então fica um show de hits do início até o fim. O pessoal que vai no show já conhece o disco novo, já conhece todas as músicas, e somado a elas, os hits da banda dos últimos tempos.
A gente vai testando músicas, mas tentando ao longo dos shows, mas o show do Rio de Janeiro eu acho que foi uma setlist bem acertada. A gente está pensando em colocar uma das músicas do disco novo que a gente não colocou, que a galera cobrou bastante depois, vamos substituir por outra, enfim, ou trocar alguma das antigas. Mas a essa altura, é aquela coisa: é o treinador que tem dois jogadores bons, mas não sabe qual deles colocar e fica na dúvida. É a dúvida boa, sabe? Qualquer solução, vai ser uma solução certa. Mesmo que a gente troque algumas músicas, a gente chegou num ponto da nossa carreira que a gente tem um número muito grande de músicas conhecidas e músicas que a galera gosta, então é um problema bom. Talvez uma música boa fique de fora, mas é outra música boa que vai estar no lugar.
Como surgiu a parceria com o Caetano Veloso e como foi trabalhar com ele no estúdio? Foi publicado um vídeo teaser, antes do lançamento oficial, que mostra ele participando ativamente do processo da música. Como foi?
Vavo: Essa foi uma das coisas mais legais que já aconteceu com a gente. Quando a gente estava compondo as músicas, a gente fez essa “Hoje Sou Trovão”, foi uma música escrita pela Lucas com o Guerra. Rola uma parada meio baião no meio dela e quando a gente tava tocando, de repente um olhou pro outro e falamos “essa música é o Caetano que tem que cantar, não a gente. Essa música foi feita pro Caetano Veloso tocar”. Dai a gente se olhou e teve a ideia “Vamos convidar ele? Vamo? Vamo!”. E dai a gente foi atrás disso. No nosso EP anterior teve a participação do Lenine e do Emicida, que foi nossa primeira experiência com participação de artistas grandes.
O Lucas tinha o contato da Paula Lavigne, que é a empresária e esposa do Caetano, e falou “vou falar com ela, mostrar a música pra ela”, afinal Caetano tem muitos anos de carreira e ela já sabe da disponibilidade dele pra participar de discos de outras bandas. O Lucas falou com ela e ela disse ”vou mostrar a música pra ele, mandem aqui pra mim”. Mas a gente não tinha nem gravado a música ainda. O Lucas então falou “não, um dia que a gente estiver ai no Rio de Janeiro, a gente mostra a música tocando pra ele. A gente se encontra num lugar que vocês quiserem e dai tocamos”. Algumas semanas depois, a gente foi fazer um show da turnê do “Ciano” no Rio de Janeiro e ele estava no Rio naquela época, já que ele passa muito tempo fora. A gente combinou de se encontrar com ele, no caso foram o Lucas e o Guerra lá na casa dele mesmo e ai rolou um papo, eles contaram a história do álbum, qual era o conceito do álbum, porque as músicas estavam lá, o que tinha por trás. O Caetano foi se interessando, inclusive eles falam que foram contar a história resumida e o Caetano insistiu que queria ouvir a história completa. E dai contaram a história inteira, foram mais de horas, do que tinha por trás do álbum e então tocaram a música. Falaram que ele ficou ouvindo e que gostou bastante da música e então aceitou cantar com a gente pro álbum.
A gravação aconteceu um mês depois mais ou menos, ele tava no Rio de Janeiro de novo e a gente marcou um estúdio do Kassin. Fomos a banda inteira pra lá, conhecemos ele, eu e o Mario, conversamos bastante, ele já tinha ouvido a música porque tínhamos mandado a demo pra ele, ele estava por dentro de todas as partes que ele ia cantar. Não foi muito demorado, ele cantando foi no máximo uma hora, mas é bom porque tem muita história pra contar. É muita história. Foi bem legal estar com uma personalidade que nem ele, com décadas de carreira, com muita coisa legal pra contar pra gente. Foi uma experiência e tanto, tanto a parte da gravação quanto essa parte da conversa que se estendeu bastante também.
O engajamento dele foi muito legal. O cuidado com as redes sociais, já que na época ainda era segredo. Quando a gente foi divulgar a notícia que ele tinha participado, eles colocaram nas redes sociais dele, no Facebook dele e da produtora, ajudando a divulgar nossa música. Pra gente, isso acrescenta muito também. É muito legal saber que ele gostou de participar e que se envolveu com a nossa música, não simplesmente foi lá e foi embora. É muito legal a gente perceber o envolvimento de um artista tão renomado e ocupado como ele, que faz tantas outras coisas.
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.
O clipe de “Poeira Estelar” foi liberado há pouco tempo e também é diferente dos outros trabalhos da Fresno. É algo que combina bastante com o disco. Como surgiu a ideia de fazer um videoclipe com esse estilo, com animação, e como foi a execução?
Vavo: A gente sempre quis, desde muitos anos atrás, fazer um clipe de animação, desenhado e animado como foi esse. Só que sempre foi muito difícil. O custo disso claramente é muito elevado. Alguém tem que desenhar e animar tudo aquilo, é uma pessoa fazendo, muito trabalho e tem um custo muito alto. Como esse disco fala muito de espaço e planetas e tudo mais, a gente achou que seria a hora de fazer um clipe nessa linha. Tem o Marcel [M. M. Izidoro], que é amigo nosso, que a gente já conhece há bastante tempo, que é diretor e faz vários clipes, filmes e programas de TV. Ele é um cara que tem muito contato com muitas pessoas, então ele conhece os caras que desenham, que animam, e ele levou essa nossa proposta de clipe e esses dois caras se interessaram bastante. Dai veio a ideia de fazer o clipe da música “Poeira Estelar” desenhado, animado e com inserções da banda.
O Marcel avisou “olha, quando for fazer esse clipe, precisa de muito tempo de antecedência porque é uma coisa que demora”. Então, na verdade, as cenas do clipe com a banda tocando, a gente gravou isso em abril ou maio pra eles já começarem a desenhar o clipe e montar já todas as imagens. E a gente lançou o clipe agora em outubro. O Lucas, no clipe, está com o cabelo grande ainda, então aconteceram coisas como essa. Mas justamente porque precisava de muito tempo pra fazer isso.
Eu achei que o clipe ficou muito bom. O pessoal que animou é muito bom. As cenas da banda foram inseridas de uma forma muito boa. Poderia ser difícil intercalar isso [animações] com as cenas da banda tocando. A gente gravou com fundo verde atrás, pra conseguirem inserir as imagens. A própria música, quando a gente gravou o clipe, não era a versão final do disco, ela não tava gravada ainda. Então a gente gravou com a versão demo tocando no fundo. Às vezes o Lucas, na demo, canta de um jeito, e na hora de interpretar no clipe ele cantou um pouco diferente. Então, a boca às vezes não batia muito com a versão final da música porque a interpretação tá muito diferente do que ficou no disco [risos]. Mas achei o clipe muito legal, o pessoal gostou bastante e é um clipe diferente, que a gente sempre quis fazer e que não tínhamos tido tempo ou dinheiro ou oportunidade antes, mas que a gente finalmente conseguiu fazer.
Por último, tem alguém recado para os fãs da Fresno?
Vavo: Tenho, tenho muitos recados [risos]. O que eu queria falar pra galera é que esse é o nosso novo disco, escutem ele, escutem bastante, escutem com carinho, escutem com fone de ouvido sentado no sofá, concentrados. Porque às vezes a pessoa escuta no carro, passa alguma coisa na rua e ela perde duas músicas. A gente gosta que os fãs escutem com carinho o disco, concentrados, com fone de ouvidos com som alto, prestando atenção nas letras, toda a mensagem que a gente quer passar, tudo que a gente quer dizer. Esse disco deu um trabalhão pra fazer, mas a gente sabe que quando ele sai, vale à pena porque a nossa ideia é continuar lançando muitos discos e a gente investe muito tempo pra deixar eles do jeito que a gente quer e do jeito que a gente quer que nossos fãs escutem.
Boa parte já escutou, boa parte ainda vai escutar muitas vezes. A gente gostaria de convocar todo mundo pros próximos shows e a gente já lançou em algumas cidades, já anunciou algumas pro ano que vem, mas vamos anunciar muito mais até o final de 2017 e a gente quer que todo mundo compareça, faça aquele esforço, guarde aquele dinheirinho, compre uma camiseta, compre o álbum, porque a Fresno é uma banda independente e é assim que a Fresno sobrevive. Enquanto as pessoas forem nos nossos shows, a Fresno vai continuar existindo, então compareçam nos nossos shows, comprem o nosso disco e a gente está muito feliz com esse disco e vai ficar ainda muito feliz durante essa turnê. Espero que todo mundo fique também.
Não deixe de curtir a nossa página no Facebook, e acompanhar as novidades da Fresno e da Nação da Música. Ouça “A Sinfonia de Tudo Que Há” abaixo:
Caso este player não carregue, por favor, tente acessa-lo diretamente no player do Spotify. Siga a NM no Instagram e Twitter