Prepare-se para ouvir falar muito de Gavin James. O irlandês, natural de Dublin, irá lançar o segundo disco da carreira “Only Ticket Home” em setembro deste ano, mas já conta com um sucesso crescente no nosso país.
A fama se deu graças à presença da faixa “Nervous” na novela da Globo “Pega Pega” e a partir daí seu nome começou a ser popularizado entre os brasileiros. Gavin esteve no país no meio de 2017 para algumas entrevistas e apresentações televisivas, mas irá voltar na semana que vem para dois shows oficiais, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A Nação da Música conversou com Gavin James sobre as expectativas para os shows no Brasil, onde ele tocará músicas novas pela primeira vez, e também sobre o processo de criação de seu novo disco.
Entrevista feita por Marina Moia.
——————————————————————————————————————— Leia a íntegra
Oi, Gavin! Você estará no Brasil na semana que vem! Está ansioso?
Gavin: Mal posso esperar! Serão meus primeiros shows no Brasil!
No ano passado, você esteve por aqui para entrevistas e programas de TV. O que você mais gostou do país?
Gavin: Gostei muito da comida! Fomos numa churrascaria muito gostosa, a Fogo de Chão. Adorei!
Sua música ficou muito popular no Brasil, principalmente depois de entrar na trilha sonora de algumas novelas. Como você reagiu ao saber disso? Esperava esse apoio de um país tão longe?
Gavin: Foi incrível! “Nervous” estava na novela e eu sempre via as pessoas no Twitter e no Facebook falando em português e falando da música e eu pensei “porque os brasileiros estão falando tanto dessa música?”. Dai me falaram sobre a novela [ele falou “novela” em português] e que a música estava na trilha. Então, é muito bom saber disso e saber que as pessoas no Brasil estão gostando da minha música, conhecendo meu trabalho. Mal posso esperar para voltar!
O que os fãs podem esperar dos shows? Você vai tocar músicas novas, além de “Always”?
Gavin: Sim! Já terminei [de gravar] o segundo álbum e ele será lançado em setembro, então eu ainda não toquei nenhuma das músicas novas ao vivo! Estou bem empolgado para tocar finalmente essas músicas em shows. Muito ansioso para cantar para o povo brasileiro.
“Always” é a primeira música desse novo disco a ser lançada. Pode nos falar um pouco sobre a inspiração por trás da faixa, como foi gravá-la ao vivo no Abbey Road…?
Gavin: Eu a gravei uma versão ao vivo dela no estúdio Abbey Road, em Londres, com muitas pessoas e foi bem legal. Eu toquei piano nesta versão e é algo que não sabia muito bem, levei uns quatro meses para aprender e conseguir tocar direito. É algo incrível, tocar no Abbey Road, foi uma grande honra.
“Always” é uma canção bem simples, com poucos acordes, e eu não tinha uma música assim antes. Eu realmente gostei de ir por esse caminho. Acredito que foi uma ótima música para começar a jornada deste novo disco.
O que podemos esperar do novo disco, que sairá em setembro? Como foi o processo de gravação e criação desta vez?
Gavin: Foi muito divertido! Eu já tinha algumas músicas… venho escrevendo desde que lancei o outro disco, em 2016. Teve uma época no meio disso que eu não estava tão feliz, então decidi parar um pouco, mas praticamente acabei gravando tudo nesse período com meu amigo Ollie Green, que foi o produtor.
Nós gravamos em Dublin e em Londres e foi tudo muito rápido. Nós escrevemos todas as músicas em janeiro e as gravamos ao mesmo tempo. Tudo ficou pronto em fevereiro, então foi um processo muito rápido.
Estou muito ansioso para que as pessoas ouçam o disco, está bem diferente. Será uma surpresa, então estou muito empolgado!
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O seu disco de estreia, “Bitter Pill”, é de 2016. Sentiu alguma pressão na hora de gravar o segundo álbum? Ou sentiu mais liberdade, mais acostumado com tudo?
Gavin: Foi ok, não fiquei tão nervoso nem nada do tipo. Eu estou extremamente feliz de poder lançar esse álbum, muito feliz mesmo. Alguns amigos já ouviram e gostaram muito, o que me deixou mais empolgado ainda. Então estou tranquilo. Se as pessoas gostarem, então elas gostaram. Se elas não gostarem, tudo bem, então elas não gostaram… [risos].
Sei que você luta contra o bullying e inclusive já escreveu sobre isso [“22”]. Os seus fãs conversam com você sobre isso? Eles se abrem sobre suas vidas pessoais quando te encontram? Como é pra você?
Gavin: Sim, sim. Eu sofri isso quando era mais novo e levou um bom tempo para recuperar minha confiança. Muitos pais levam os filhos aos shows, eles escutaram a música do primeiro disco [“22”], e conversam comigo depois ou nos bastidores. Às vezes contam que estão tendo dificuldade na escola…
Sabe, eu nunca teria a coragem de falar sobre isso quando era mais novo, mas muitos chegam para mim e contam suas experiências e sobre como estão lutando contra isso. É incrível. Mesmo que você esteja passando por um momento difícil, as coisas podem e vão melhorar. Então, sim, é muito bom ver as pessoas falando sobre isso e sendo honestas e abertas sobre o assunto.
Com quem você gostaria de fazer uma colaboração no futuro?
Gavin: Tem uma cantora chamada Sigrid, que é realmente muito boa. Eu a vi no Coachella, no último final de semana, e ela é inacreditável. Muito boa mesmo! Mas Coldplay é o meu número 1. Chris Martin seria minha pessoa escolhida para escrever uma música em conjunto.
E se você pudesse escolher alguém para cantar uma de suas músicas, quem você escolheria?
Gavin: Essa é uma pergunta em difícil… acho que eu escolheria a Adele. É, Adele seria incrível.
Por fim, gostaria de mandar uma mensagem aos fãs brasileiros?
Gavin: A todos no Brasil, mal posso esperar para chegar aí! Será meu primeiro show do segundo álbum e a primeira vez que tocarei as músicas novas, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Mal posso esperar! Será demais!
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