Entrevistamos Greyson Chance sobre show no Brasil em 2021 e novo disco

Greyson Chance
Foto: Michaela McClure

Os fãs brasileiros de Greyson Chance foram à loucura na noite desta segunda-feira (22) quando o jornalista José Norberto Flesch anunciou que o cantor viria ao Brasil no ano que vem para fazer shows.

Na manhã desta terça (23), a Nação da Música teve a oportunidade de conversar por telefone com Greyson e ele confirmou a vinda ao nosso país em 2021 (desde que esteja tudo seguro até lá, em relação à pandemia, é claro)! Conversamos também sobre o próximo disco de estúdio, a colaboração com Teddy Geiger e até sobre música brasileira.

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Entrevista por Marina Moia.

————————————- Ouça a íntegra:

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————————————- Leia a íntegra:
Olá, Greyson! Então, você realmente virá ao Brasil no ano que vem? O que pode nos contar sobre isso?
Greyson: [risos] É tudo que tem no meu Twitter hoje! Mas sim, nós iremos ao Brasil no verão de 2021. Obviamente tem muitas coisas que vamos precisar confirmar antes de ficar tudo certo e entrarmos num avião, mas espero que até lá o mundo tem tido um tempo para se curar e se recuperar e espero que a viagem possa acontecer no ano que vem. É algo que eu realmente quero muito que aconteça há muito tempo.

Você possui muitos fãs aqui no Brasil mesmo! Conhece nossa música, nossa cultura?
Greyson: Sim! Eu namorei um brasileiro por um bom tempo, então ele me ensinou bastante sobre a cultura. Ele foi a primeira pessoa a me apresentar a Anitta e ele arruinou minha vida porque eu não consigo parar de escutá-la [risos]. Ele me mostrou algumas coisas, mas estou empolgado principalmente para conhecer os fãs, a música, a cultura, pessoalmente.

O álbum “Portraits” foi lançado no ano passado, mas você já está divulgando singles do próximo disco. Ouvindo essas primeiras músicas, dá pra sentir que você está saindo da sua zona de conforto. O que podemos esperar deste trabalho? Quão diferente ele é dos anteriores?
Greyson: Acho que a grande diferença entre este álbum em que estou trabalhando no momento e que vou lançar em breve e o disco anterior “Portraits” é que eu me sinto mais introspectivo. Em “Portraits” falei muito sobre relacionamentos, corações partidos, como eu superei isso e me recuperei. Mas esse disco foi escrito na maior parte enquanto eu estava na estrada.

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Em 2019 eu fiz 108 shows, então foi escrito numa época em que era apenas eu num quarto de hotel no final da noite. Olhando no espelho e lidando com alguns demônios da minha vida e ajustando algumas coisas que eu não havia falado muito sobre. De muitas maneiras, esse disco é a combinação de um ano, um ano de vida na estrada, um ano na vida de um cara de 22 anos, sobre o que aconteceu e o que temos que lidar. Com certeza é o meu trabalho mais autêntico de todos.

Como foi trabalhar com a Teddy Geiger neste disco? Como vocês se conheceram e como foi a dinâmica de trabalho entre vocês?
Greyson: Teddy e eu nos conhecemos, aliás sabemos da existência um do outro, há muito, muito tempo, mas nunca tinha dado certo. A gente nunca estava na mesma cidade ao mesmo tempo, nunca tínhamos conseguido ir ao estúdio. Eu a conheci em agosto do ano passado, quase um ano atrás, e imediatamente foi uma parceria feita nos céus. Ela é muito talentosa e nós dividimos uma certa comunalidade entre tudo que ela passou e a carreira dela e o que eu já passei e a minha carreira.

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Estar na música há tanto tempo como nós estamos é um trabalho difícil, não é fácil, mas nós fomos capazes de nos identificar com tantas histórias e tantas coisas diferentes. Como produtora, ela é a mais talentosa com quem já trabalhei e ela sempre será. Eu penso tanto como este álbum, sonoramente, foi extremamente inspirado pela Teddy.

Tem mais alguém com quem você gostaria de colaborar no futuro?
Greyson: Temos algumas coisas na manga para este disco e que eu estou muito empolgado. Uma foi confirmada ontem, inclusive. Eu poderia te contar, mas dai eu teria que voar até o Brasil, te matar, nossa, seria uma grande bagunça [risos]. Mas eu estou muito empolgado e não posso compartilhar nada ainda, mas acredito que os fãs ficaram muito, muito animados.

Desde que você se assumiu gay em 2017, você se tornou uma voz importante para sua geração, sua comunidade e os seus fãs. Acredito que muitos fãs, inclusive, falam com você sobre os próprios problemas. Como você se sente ao saber que é uma fonte de inspiração e força para as pessoas?
Greyson: É uma parte muito interessante do que eu faço e eu acho que não dá pra realmente preparar ninguém pra estar nesta posição. Algumas coisas que ouço dos fãs, que vão aos meus shows, podem ser bem pesadas, porque a vida fica pesada às vezes, sabe? Eles usam a música do mesmo jeito que eu, que é como uma maneira de passar por isso. Eu acho que essa tem sido a maior surpresa para mim.

Quando eu me assumi, eu achei que já estava na hora e que eu precisava ser honesto com os meus fãs e com o mundo. Mas o que eu não esperava é o que veio depois, que é esse senso de comunidade de tenho com essas pessoas e essa conexão. Tudo que eu quero é dar aos meus fãs um lugar seguro para vir, para assistir a um show durante uma hora e meia, para sentir essa sensação de escapar, com as coisas que eu faço. Quero ser esse raio de luz para eles, afinal eles são isso para mim em muitas maneiras. Tem sido muito surpreendente e vou simplesmente continuar fazendo o que eu faço e tentar ajudar essa comunidade que me inspira tanto.

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Por fim, gostaria de mandar uma mensagem aos fãs brasileiros?
Greyson: Primeiro de tudo, eu estou muito empolgado para conhecer todos vocês! Faz muito, muito tempo que eu quero ir. Esse é um lugar que sonho visitar e tocar desde que eu tinha apenas 12 anos de idade, quando estava começando na música. Eu quero dizer aos fãs brasileiros: eu amo vocês, eu ouço vocês e eu os verei no verão de 2021.

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Marina Moia
Marina Moia
Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.