No final de maio, a cantora Mariana Nolasco divulgou o videoclipe, dirigido e roteirizado por ela mesma, de “Transforma(dor)”. A faixa foi gravada durante o período da quarentena por causa da covid-19 e mostra a artista em momentos intimistas dentro de casa.
A Nação da Música teve a oportunidade de conversar com Mariana Nolasco sobre a experiência de gravar, dirigir e editar o próprio clipe, a criatividade durante a quarentena e também a colaboração com Dani Black.
Entrevista por Marina Moia.
—————————————– Leia a íntegra:
Oi, Mariana! Obrigada por falar com a Nação da Música! No final de maio, você lançou o single e videoclipe de “Transforma(dor)”. Pode nos contar sobre o processo criativo desta música? E como foi o processo de dirigir e editar o vídeo?
Mariana: Olá! Obrigada vocês! Escrever “Transforma(dor)” foi curativo pra mim. Percebo que uso muito a escrita em si pra entender mais profundamente o que eu penso ou sinto. Não era algo programado e nem que seria lançado, mas, no fim, me perguntei: “Por que não?”. Se me fez bem, o que me resta é compartilhar, né? Em relação a gravar, dirigir e editar o clipe, confesso que foi um desafio! [risos] Me vi aprendendo a mexer em aplicativos e programas de edição que eu não sabia usar. Além disso, descobri o quanto imagens podem contar histórias e sensações. Foi muito divertido e rico! Gostei muito!
Como está sendo a quarentena pra você? Muitos artistas e bandas tem sido bem produtivos nesta época, lançando materiais inéditos ou resgatados de outros anos. Você está se sentindo mais criativa?
Mariana: Olha, pra falar a verdade eu acho que não só eu, mas todos estamos tentando buscar formas de nos adaptarmos e nos reinventarmos. Acredito que se acharmos um equilíbrio para que não sejamos esmagados pelos turbilhões de notícias, as mudanças têm grande potencial para serem positivas. Às vezes, a gente precisa se isolar para encontrar o que tem de melhor em nós. Por exemplo, descobri que eu sou ótima com receitas fitness [risos] Além disso, descobri que prezo por um ambiente limpo, organizadinho e cheiroso. Quem diria? Eu que sempre acreditei ser uma pessoa bagunceira.
Entendo que produção ou a criatividade em si está diretamente relacionada com a disposição, energia e ânimo pra fazer algo. E não é 100% do tempo que a gente se sente assim, né? Por isso, o que tenho prezado é fazer coisas que me alegram e me incentivam, seja tocar violão, compor, me dedicar a novos projetos, conversar com alguém ou simplesmente não fazer nada.
“Transforma(dor)” vai ganhar videoclipe colaborativo com os fãs também! Já está recebendo as participações? O que podemos esperar?
Mariana: Siiiiim! Ontem, quando eu estava assistindo e fazendo a edição, me emocionei muito. É muito lindo ver pessoas tão diferentes mas tão parecidas ao mesmo tempo. Vai ficar maravilhosooooo! Não vejo a hora de compartilhar!
O seu primeiro disco autoral foi lançado em 2018 e rendeu muitos frutos! Já está pensando no próximo? O que pode nos contar sobre os próximos lançamentos que estão por vir?
Mariana: Por enquanto, um novo álbum não está nos meus planos. Mas singles e EP, sim! A única coisa que posso dizer por enquanto é que estamos no processo de gravação e que tá sendo uma experiência muito nova e engrandecedora esse novo projeto!
Recentemente, Dani Black divulgou o DVD “Frequência Rara”, no qual você participa. Como foi a experiência? Com quem mais você gostaria de trabalhar junto?
Mariana: Foi maravilhoso! É impossível não amar a companhia do Dani. As músicas e letras dele são como remédio pro coração. É sempre muito bom estar com pessoas que te acrescentam e te inspiram. Fico muito feliz em lembrar que todas as pessoas com quem gravei fazem parte desse capítulo tão lindo e importante na minha carreira e vida também. Tem tanta gente que admiro, mas uma pessoa que sempre cito é o Ed Sheeran [risos]. Eu realmente o admiro.
Gostaria de deixar um recado aos leitores da Nação da Música?
Mariana: Obrigada por lerem essa entrevista até aqui! Espero que “Transforma(dor)” possa transformar coisinhas aí dentro de vocês assim como mudou por aqui. Um super obrigada (de novo) e mil beijos!
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