Neste Dia dos Namorados, a cantora Milkee aproveitou para lançar a música “Volta Pra Casa”, que vem acompanhada de videoclipe gravado em Los Angeles.
A Nação da Música conversou com a artista sobre as gravações nos EUA, o que ela mais tem escutado e também sobre a experiência de lançar música durante a quarentena.
Entrevista por Marina Moia.
—————————————– Leia a íntegra:
Oie, Milkee! Obrigada por falar com a Nação da Música! Nesta sexta-feira, você lança mais uma música nova, chamada “Volta Pra Casa”. Como foi o processo de criação desta faixa e o que você deseja transmitir com ela?
Milkee: Obrigada vocês pelo espaço! Essa música foi criada numa época em que eu vivia uma relação conturbada e tava naqueles momentos “acaba e volta”. Ela mostra um lado meu mais vulnerável e romântica… achei pertinente lançar agora. As pessoas vão passar o dia dos namorados em casa mas nem todo mundo vai estar junto da pessoa amada. Dia dos namorados tbm pode ser dia de fossa [risos]
O videoclipe foi gravado em Los Angeles, com o Cauê Tarnowski, onde você gravaram outros quatro vídeos, certo? Como foi essa experiência de gravar em outros país? Por que decidiram de última hora fazer um clipe de “Volta Pra Casa” também?
Milkee: A gente gravou quatro com esse.. a ideia inicial era gravarmos 3, mas eu sentia que essa música também merecia um clipe, foi o último que gravamos, faltando um dia pro Cauê voltar pro Brasil. Gosto muito dela, acho muito orgânica, honesta.. Já não tinha orçamento mas tínhamos aquela paisagem linda de Los Angeles. Como a música pra mim remete muito as estradas da vida, o clipe foi todinho numa estrada montanhosa de LA. Fiquei feliz que deu tudo certo, conseguimos fazer esse clipe com 80 dólares que foi o aluguel do carro.
Enquanto alguns artistas preferem adiar os lançamentos, muitos estão divulgando novos materiais desde que a quarentena começou. Como você se sente ao lançar músicas nesta época? Está se sentindo mais criativa ultimamente?
Milkee: Eu cogitei dar uma segurada nos lançamentos, mas a arte não pode parar e eu não quero pausar minha vida porque estou em quarentena, imagina a deprê?! Nessas horas a gente aprende a se adaptar e isso é positivo. Eu sou uma artista que gosta muito de falar sobre suas vivências e no momento não to vivendo nada além do meu quarto [risos]. As coisas que vivo são na minha mente. Ando mais introspectiva e isso com certeza tá se refletindo nas minhas composições… acho que o lance da criatividade entra no quanto é interessante as viagens que vc consegue fazer sem ir efetivamente a lugar nenhum
Em 2016, a Nação da Música noticiou a sua estreia com o videoclipe de “Sinto”. O que mudou desde então? E o que podemos esperar da Milkee no futuro?
Milkee: Eu mudei muito. Aprendi sobre comprometimento consigo, tomei as rédeas da minha carreira, descobri que eu posso fazer tudo acontecer. Hoje sou uma pessoa que sabe o que quer e principalmente, o que não quer. As minhas músicas vão sempre expressar minha força, minhas vulnerabilidades e minhas vivências. Daqui pra frente quero continuar trazendo verdade em minha arte só que de forma mais confiante e penso que mais feliz também. Estou focando em me comunicar com o público pop e LGBTQ.
Quais artistas e bandas você mais tem ouvido ultimamente?
Milkee: Eu tenho escutado muito R&B, trapsoul que são músicas mais calmas. Gosto do som da H.E.R., Danileigh, Sabrina Claudio. Continuo consumindo muito pop urbano também, artistas como Doja Cat que eu já curtia desde a época de Sinto. Achei foda o álbum da Dua Lipa. Também tô descobrindo um gosto por música eletrônica.. parei pra prestar atenção em Kygo e Flume e vi o quanto são incríveis, também ouvi uns sets do Carl Cox… enfim, muita mistura como sempre [risos]
Com quem gostaria de fazer uma parceria musical no futuro?
Milkee: Tem tanta gente foda que eu gostaria de fazer feat.. Glória Groove com certeza, Ludmilla, Liniker, Youn gosto muito.. Caetano, imagina?
Gostaria de deixar um recado aos leitores da Nação da Música?
Milkee: Espero que vocês curtam “Volta Pra Casa”, que a música te traga uma sensação boa e, claro, volta pra casa quem tá na rua se puder, pra nos ajudar a conter essa curva. Obrigada pelo espaço pessoal!
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