Em maio deste ano, a banda norte-americana Parachute lançou o quinto disco da carreira, que leva o nome do próprio grupo e foi produzido por Jacquire King.
Juntos desde 2006, eles ficaram conhecidos principalmente por hits como “She Is Love” e “The Mess I Made”, presentes no álbum de estreia “Losing Sleep”, que completa 10 anos em 2019.
A Nação da Música teve a oportunidade de conversar com o vocalista Will Anderson sobre a processo de criação de “Parachute”, a história da banda e também sobre as chances de virem ao Brasil.
Entrevista por Marina Moia.
————————————– Leia a íntegra:
Olá! Parachute lançou um álbum novo em folha no mês passado. Pode nos contar sobre o processo criativo de “Parachute”? Quão diferente foi dos discos passados?
Will: Esse álbum não se distancia muito dos outros, mas eu acho que estava mais rodeado de música durante [as gravações] dos discos anteriores, por morar em Nashville e depois em Nova Iorque.
Neste novo trabalho eu estava isolado em São Francisco, onde não conheço tantas pessoas. Eu simplesmente compunha muito sozinho. Uma vez que estávamos no estúdio, foi muito parecido com os anteriores. Nós três adicionando nossos toques às músicas, realmente deixando a dinâmica da banda aparecer.
Mas quando eu estava escrevendo as músicas, era apenas eu sozinho num quarto, o que me lembrou do nosso primeiro disco, quando eu estava em casa e o escrevi.
Como foi trabalhar com Jacquire King? Como surgiu a parceria entre vocês?
Will: Jacquire King é incrível! Ele é um dos nossos produtores favoritos, o tipo de cara que está no topo da lista. Ele nos foi apresentado um dia e nós obviamente já conhecíamos todos os discos que ele havia feito; o do Kings of Leon, do James Bay… Éramos todos grandes fãs dele.
Quando descobrimos que ele era nosso fã também e que gostava das nossas músicas, nós abraçamos a oportunidade de trabalhar com ele. Ele foi ótimo. Muito calmo, muito, muito empolgado. Simplesmente muita sabedoria e estar no estúdio no ele foi bem divertido.
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O primeiro disco do Parachute foi lançado 10 anos atrás e vocês estão juntos desde de muito novos. Como você enxerga a banda daqui a 10 anos? O que ainda desejam alcançar juntos?
Will: Espero que ainda tocando música! Queremos continuar com as turnês e continuar a fazer músicas novas. Mas também celebrar as músicas antigas. Acho que 10 anos é muito tempo. Se você me perguntasse há 10 anos se ainda estaríamos tocando hoje, acho que nenhum de nós falaria que sim. Então pensar em 10 anos à frente é muita loucura, mas espero que estejamos tocando música juntos sim.
O que mais mudou na maneira que vocês criam desde que começaram a banda?
Will: O que mais mudou é que estamos realmente confortáveis uns com outros agora, nós entendemos o que cada um pode e não pode fazer, o que gosta e não gosta de fazer. Acho que musicalmente, isso realmente ajuda. Estamos todos na mesma página hoje em dia, sobre qual música fazer em seguida, o que o outro está pensando, ou o motivo de estar fazendo determinada coisa. Isso ajuda a deixar tudo mais fácil, ao invés de entrar em diversas discussões para explicar algo. Agora nós simplesmente sabemos como o outro está pensando e os instintos no geral. Isso ajuda muito.
Vocês vão fazer algo especial para celebrar o 10º aniversário de “Losing Sleep”?
Will: Sim! Nós definitivamente vamos. Estamos pensando em algo especial, conversando sobre vinil, talvez versões acústicas das músicas, mas com certeza estamos empolgados com o décimo aniversário de “Losing Sleep”.
Com quais artistas e/ou bandas você gostaria de colaborar algum dia?
Will: São muitos artistas! Eu amo Coldplay e escrever com o Chris Martin é um grande sonho meu. Ter a chance de compor com ele seria incrível.
A banda está em turnê com a “The Young Tour”, pelos EUA. Como tem sido?
Will: A “Young Tour” tem sido incrível, muito divertida. Nós estamos muito empolgados em tocar as novas músicas ao vivo e tem sido uma experiência gostosa poder tocar para pessoas novas. E também tenho visto muitos rostos familiares. Nós amamos entrar em turnê e com essa não tem sido diferente. Amo poder explorar as cidades e depois tocar nos shows. As plateias estão incríveis, todos muito empolgados e apaixonados pela música, o que é sempre divertido para nós.
Você tem uma música favorita, do novo disco, para tocar ao vivo? Qual?
Will: Eu amo a música “Had It All”. É uma nova do nosso novo disco e é muito boa ao vivo. É uma música mais lenta, mas realmente gostamos de tocar essa. Acho que porque as pessoas estão cantando bastante essa durante os shows e isso sempre ajuda a elevar meu nível de empolgação por uma música nova.
Parachute possui planos de tocar no Brasil? Vocês possuem muitos fãs por aqui!
Will: Nós queremos muito ir ao Brasil! Espero que seja em breve. Nós amamos a América do Sul e já estivemos por aí, mas nunca no Brasil. Estamos bem empolgados para ir até aí. Tenho amigos que moram no país e nos falam sempre que devemos tocar aí. Queremos muito fazer isso nos próximos anos.
Gostaria de mandar um recado aos fãs brasileiros?
Will: Brasil, nós te amamos! Vocês estão com a gente há muito tempo e sei que temos muitos fãs do Parachute por aí. Sempre dissemos que queríamos ir, mas realmente espero que a gente possa se conhecer pessoalmente em breve e que possamos tocar para vocês! Obrigado, Brasil, por todo o apoio!
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