Nesta sexta-feira (26), Projota lançou sua mais nova música de trabalho, intitulada “A Voz e o Violão”. O videoclipe, divulgado no mesmo dia, foi gravado na praia de Peruíbe, em São Paulo, e contou com a presença dos atores Manuela Tavares e Sidney Santiago. A música é uma declaração de amor à noiva do cantor, Tamy Contro.
A Nação da Música conversou com o Projota sobre as expectativas para o lançamento, as gravações do videoclipe e também sobre o show da banda Thirty Seconds to Mars, em que ele fez uma participação especial.
Entrevista por Marina Moia.
——————————————————————————- Leia a íntegra:
Ontem você anunciou seu novo single, “A Voz e o Violão” e sei que os fãs estão ansiosos pela música e pelo clipe. O que podemos esperar desse lançamento e dessa nova fase?
Projota: A gente não para, não pode parar nunca. Eu amo muito o que eu faço e estou muito feliz com essa música. É uma música que, quando se fala de música romântica, da minha faceta romântica, une tudo. Ela é gostosa de ouvir, mas ao mesmo tempo tem partes com pegada bem rap, não é tão cantada. Tá bem gostosa de ouvir, tem um baita de um refrão, e o clipe tá lindo! Lindo, lindo demais.
Deu muito certo nossa produção. Tudo que a gente esperava e estava buscando fazer deu certo. Até o clima do dia estava perfeito, que era um clima meio nublado, um dia mais fechado, pra ser uma praia mais nublada mesmo. Um dia frio. Ficou fantástico!
A música é uma homenagem à sua noiva, Tamy. Qual foi a reação dela quando ouviu a música pela primeira vez?
Projota: Nossa, ela pirou né?! Adorou a música e ela é uma pessoa muito crítica. E ela é bastante crítica com o meu trabalho e isso é uma das coisas que eu mais gosto nela. Tenho alguns amigos, tenho ela, para quem mostro tudo que eu faço. Mesmo essa, dedicada a ela, também mostro pra ela, deixo curtir, mas eu peço aquela opinião. “E ai, o que você acha?”. E, meu, ela adorou a música. Adorou mesmo. Em todos os sentidos. Estou apostando muito!
O videoclipe já está pronto e acho legal destacar algo que você compartilhou, sobre ter trabalhado com uma produtora com uma equipe bem feminina, com muitas mulheres. Pode falar um pouco da importância disso pra você?
Projota: Deu tudo muito certo, foi tudo muito perfeito, como eu tinha falado. E isso foi incrível. Até falo o seguinte, foi uma situação que me chocou. Sabe quando você percebe e fala “Eita! Quanta mulher!”. Por que isso me espanta, sabe? Não deveria. Deveria ser algo comum, que ninguém nem iria perceber. Todo mundo estava assim “nossa, quantas mulheres tem nesse set hoje”.
Porque não é assim. Nunca é assim. E você para pra pensar, e eu nunca tinha pensado nisso, nunca tinha percebido isso. Ninguém tinha colocado isso em evidência pra mim. “Olha, tem poucas mulheres trabalhando no mercado de vídeo”.
E está aí! Que incrível isso. Eu pedi a elas pra tirar uma foto com elas, porque queria falar sobre isso, fiz um post contando. É importante pra caramba esse movimento delas do #ShootLikeAGirl. Eu fiquei pensando nessa evolução, aos poucos ainda porque deveria ser uma mudança mais rápida, mas infelizmente vai de uma forma demorada, como tudo na nossa sociedade.
No rap mesmo, hoje em dia, temos muitas mulheres cantando e eu brinco que elas são #RhymeLikeAGirl. Porque as minas estão mandando muito bem em todos os lances da sociedade.
https://www.instagram.com/p/BojklzHlCY3
Vocês trabalharam com atores também, a Manuela Tavares e o Sidney Santiago, com quem você trabalhou no filme “Sequestro Relâmpago”. Como foi essa experiência? Você participou da seleção deles?
Projota: Participei da seleção e foi bem difícil! A gente estava lá pensando e de repente me veio o Sidney. Só pensei “Caramba! Já é!”. Porque eu já conhecia o trabalho dele há muitos anos, ele já fez muitos trabalhos, muitos projetos, e trabalhei lado a lado com ele em “Sequestro Relâmpago”. O cara é muito talentoso. E veio a Manu também.
No clipe, é tudo muito rápido. Uma mistura da capacidade de atuação dos dois, mas do olhar e os sorrisos, são detalhes que… nossa. De repente, a gente via o casal, estava ali perfeito.
“A Voz e o Violão” fará parte de um disco novo ou é algo mais solto? Pode nos contar um pouco do que esperar desse novo álbum?
Projota: Ele vai fazer parte de um disco sim, assim como meus outros lançamentos, “Sr. Presidente” e “Mayday”. Vão todos acabar se compilando e ficando dentro desse álbum, que eu ainda não tenho nada pra passar. Mas no ano que vem, com certeza, vai pra rua. Não sei quantas músicas ainda vão sair antes do disco, mas sei que pelo menos mais uma vai sair, que a gente já tem uma data marcada pro próximo single.
“Sequestro Relâmpago” vai estrear nos cinemas agora em novembro! Como foi participar desse projeto?
Projota: Fantástico! Surreal! Quando eu fiz “Carcereiros”, meu primeiro trabalho de ator, foi um workshop pra mim, uma oficina de atuação. Em “Sequestro Relâmpago”, eu não estava com medo de atuar, eu estava com medo de dançar, porque eu tive que dançar forró! E eu não sei dançar nada! Quando me convidaram, eu logo pensei “como eu vou dançar forró?” [risos]. Pensei que não ia conseguir, que ia ser horrível, que teria que colocar um dublê!
Então me falaram: “mas só você fazer aulas!”. Fiquei meio assim, mas fiz as aulas, e deu certo! Acabou até que aprendi mesmo. A Marina [Ruy Barbosa] também teve que fazer essas aulas. A gente fez e aproveitamos. O pessoal é tão bom, fui indo na deles.
O forró então tirou um pouco da pressão da atuação, né?!
Projota: Com certeza! Eu fiquei com tanto medo do forró, que atuar foi tranquilo. Isso me lembra a primeira vez que eu fiz tatuagem. Quando eu fui fazer a primeira, eu esqueci que ia doer! Não tava pensando nisso. Eu tava pensando só que ia ficar na minha pele pro resto da vida. Eu pensei tanto nisso, mas tanto, que esqueci da dor. Só por isso que eu tive coragem. Quando o cara encostou a agulha em mim, eu queria morrer, não queria mais [risos].
Recentemente, você participou de novo do show do Thirty Seconds to Mars! Como foi dessa vez? Como é contato entre vocês?
Projota: É muito legal! Porque eles são gente boa, muito humildes, simpáticos. Rola do mesmo jeito do que quando participo do show de um artista daqui. Não tem aquele estrelismo que a gente espera de um artista internacional. Eles são muito gente boa mesmo. Você começa então a estreitar a amizade, a relação começa a ficar mais próxima.
A casa estava cheia, foi muito legal. E dai fizemos uma outra música dessa vez, que eu escrevi, e vamos até lançar mais pra frente.
Gostaria de deixar um recado para os seus fãs que acompanham você pela Nação da Música?
Projota: Meu recado é que a gente nunca vai parar de trabalhar e a gente ama música! O que eu puder fazer pra levar música boa pra eles, eu não vou deixar de fazer, pode ter certeza. E espero que eles gostem do meu trabalho, continuem gostando, porque eu não vou parar não! [risos].
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