Na última sexta-feira (17), a cantora e compositora Reah divulgou o novo EP, intitulado “Kintsugi”, nas plataformas digitais. O projeto marca um momento mais conceitual e intimista na carreira da artista.
A Nação da Música teve a oportunidade de conversar com Reah sobre o lançamento do EP, a produção do trabalho e também sobre os clipes dos singles.
Entrevista por Marina Moia.
————————————- Leia a íntegra:
Obrigada por falar com a Nação da Música, Reah! Você acaba de lançar o EP “Kintsugi” nas plataformas digitais. Como foi o processo criativo deste trabalho?
Reah: Olá, eu que agradeço, Nação da Música! O processo criativo de “Kintsugi” foi interessante. É uma narrativa sobre começo, meio e fim de forma alusiva ao kintsugi, uma técnica japonesa de reparação de porcelana com ouro, que deixa as “cicatrizes” da peça renovadas, mais bonitas e com mais valor, assim como nós quando superamos algo e nos orgulhamos da nossa habilidade de superar conflitos e dores ao longo de nossas vidas. Tem um significado profundo e otimista.
Como a pandemia e o isolamento social influenciaram na sua criatividade e no lançamento de “Kintsugi”?
Reah: Penso que durante essa pandemia, todos nós passamos por momentos doloridos e inesperados. Não foi difícil achar um contexto para chegar ao conceito. Sempre há um depois. É preciso entender que precisamos continuar e olhar para frente mesmo quando parece ser impossível. Somos capazes de coisas maravilhosas e inimagináveis quando a dor se transforma em força e resiliência.
A produção é de Barbara Mendes, que mora em Londres. Como foi trabalhar remotamente com ela e como surgiu a parceria entre vocês?
Reah: A minha equipe me apresentou à Bárbara Mendes. Desenvolvemos juntas o projeto que deu vida a esse audiovisual mais complexo. Tivemos muito entrosamento nas ideias. Nos comunicamos via internet ao longo do processo. Nos tornamos muito amigas também. A Bárbara acomodava demais minhas ideologias com fundamentos asiáticos e também foi muito flexível por saber tanto de produção musical, para tudo havia um meio. Ela foi paciente e muito divertida; uma grande profissional. Quase não vi empecilho devido à distância.
Você também lançou clipe para três músicas do EP, que contam uma história, e irá lançar um curta-metragem também. Quão importante é a parte audiovisual para você? Como foram as gravações?
Reah: Sim, em breve teremos o curta-metragem. O audiovisual é de extrema importância, apesar das letras falarem por si, procuramos fazer o conceito dos vídeos chegar o mais próximo possível da técnica de reparação, o Kintsugi, entretanto, precisávamos de uma situação simbólica, para isso usamos um relacionamento amoroso. Mas poderia ser qualquer outra situação de dor pessoal, o contexto não é categorizado apenas para o amor romântico entre duas pessoas.
O diretor Giovanni Mattei é muito talentoso, conseguiu traduzir a ideia de forma incrível, a equipe escolhida foi muito dinâmica. Concluímos tudo em 2 dias. Também foi bem divertido atuar com o músico e ator Fábio Viecelli, ele foi muito querido e generoso.
Para quem ainda está conhecendo seu trabalho, quais são suas maiores inspirações atualmente? Com quem gostaria de fazer uma parceria musical?
Reah: Acho que meus ídolos sempre serão os mesmos, sou muito fã de tudo que aconteceu na música desde a era de 80 até a de 2010. Minha intenção é voltar ao POP em janeiro, com outro lançamento que estou preparando. Gostaria de fazer parcerias com vários artistas, acho que não caberia aqui a lista, (risos).
Gostaria de deixar um recado aos leitores da Nação da Música?
Reah: Galera, muito obrigada pela entrevista, espero que curtam o novo projeto “Kintsugi” e que ele sirva a vocês como me serviu. Desejo que todos estejam bem. Por favor, vacinem-se! Vejo vocês nas redes sociais e, se Deus quiser, em shows, quando tudo estiver mais calmo. Meu amor todinho pra vocês.
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