No dia 06 de março, o música André Ribeiro começou uma nova jornada com o lançamento do seu primeiro EP na carreira solo, lançado pela Eu Te Amo Records, chamado “Cidades”. Anteriormente na banda Alaska, agora o cantor e compositor investe em outros caminhos num trabalho em que registra experiências e emoções vividas pelo mundo em viagens.
A Nação da Música teve a oportunidade de conversar com André Ribeiro sobre a criação do EP e sobre os planos futuros do artista.
Entrevista por Marina Moia.
—————————————— Leia a íntegra:
Oi, André! Obrigada por falar com a Nação da Música! O seu primeiro EP solo acaba de chegar às plataformas digitais! Como está o coração agora que você tem a resposta do público?
André: Eu que agradeço pelo espaço. O coração eu não sei, mas a cabeça tá bem leve. Fiquei muito feliz que as pessoas que ouviram gostaram das músicas, mas a conquista mesmo foi o próprio lançamento.
O processo de criação e gravação deste trabalho foi bem diferente do comum, já que você o fez enquanto viajava sozinho. Além do EP, é claro, o que mais você vai levar e absorver desta experiência?
André: Acho que a maior lição é que existe muita clareza no silêncio e na solidão. Aprender a estar fisicamente só foi muito importante pra mim.
Depois de anos na banda Alaska, você sentiu muita diferença para compor e gravar músicas para a carreira solo? Ou são processos similares?
André: Na parte da composição, não mudou muita coisa. Na Alaska eu já compunha as músicas sozinho então a dinâmica é a mesma, essencialmente. O momento do registro, da gravação, esse sim foi e é bem diferente. Na Alaska era tudo feito em estúdio, mas agora to fazendo basicamente tudo no meu quarto. Os dois jeitos são legais de jeitos diferentes. Sozinho eu acho que a gravação flui mais rápido e com mais emoção crua do que em grupo.
Pretende lançar mais músicas (ou quem sabe um disco) em breve? Ou então uma turnê solo? O que podemos esperar de André Ribeiro?
André: Tenho muitas músicas isoladas prontas e to trabalhando em mais dois EPs e um disco. Tudo no meu tempo. Não tenho uma demanda pra suprir, então to sem pressa. Em relação aos shows, no começo eu pensei nessas músicas como um projeto de estúdio mesmo, mas to mudando minha cabeça aos poucos e tentando idealizar um show pequeno, íntimo e sozinho também. Do mais, acho que não da pra esperar nada. Amanhã posso decidir montar outra banda, ou que cansei de fazer música e vou estudar excel. Tudo pode acontecer na real.
Com quais artistas e/ou bandas você gostaria de colaborar no futuro?
André: A não ser que seja um amigo próximo e de confiança, não tenho mais essas vontades.
To aberto a trocar uma ideia, mas se a gente não se conhece e quer fazer algo comigo, vamos criar uma relação legal antes. Tenho fazendo umas coisas legais com a Ceano, o Saudade e outros amigos. É muito gratificante. A gente não tem expectativas irreais uns com os outros, é leve. Se bem que eu toparia muito produzir uma musica do Jorge Aragão, então se alguém tiver o contato dele, eu tenho muito interesse.
Gostaria de mandar um recado aos leitores da Nação da Música?
André: Procurem fazer terapia se possível.
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