Depois de nove anos trabalhando com Engenharia, o cantor e compositor Gui Cicarelli decidiu seguir a própria intuição e partiu para o ramo da música, com o qual ele se identifica desde criança.
O músico lança nesta terça-feira (20) o videoclipe de seu primeiro single autoral, intitulado “Gouts Drippings”. E a data não foi escolhida aleatoriamente! Estamos na semana dos 50 anos do festival Woodstock, que marcou a história da música global. O resultado do videoclipe você pode conferir no topo da página!
A Nação da Música conversou com Gui sobre “Gouts Dripping”, o que podemos esperar do disco de estreia e também sobre parcerias que ele gostaria de fazer no futuro.
Entrevista por Marina Moia.
———————————- Leia a íntegra:
Obrigada por falar com a Nação da Música. Como estão as expectativas para o lançamento de “Gouts Dripping”?
Gui: Imagina, obrigado vocês pela oportunidade! As expectativas estão bastante altas! Para as pessoas que têm escutado a música, a repercussão está sendo muito boa, feedbacks muito positivos dizendo que a música tem uma energia incrível. Então estou bastante animado com o resultado até agora e ansioso para o que vem por aí.
Este é o seu primeiro single autoral, certo? Como foi o processo de criação e produção dessa faixa?
Gui: É meu primeiro single autoral sim! Bom, começou comigo sozinho em casa, no terraço que eu tenho que é bem gostoso para criar e pensar. Foi lá que a música começou a dar seus primeiros passos com a ideia de escrever a letra baseada em uma conversa com a minha mãe, que eu amo tanto e que sempre se preocupou comigo e com meus irmãos. Após isso, surgiu uma melodia inicial e o riff tema da música, que ficou martelando bastante na minha cabeça. Logo em seguida, criei o refrão que era parecido com o da música hoje, mas alguns pontos eu ajustei em parceria com meu amigo de infância, Julio Pimentel, até chegar na versão final que temos hoje.
No estúdio, a música foi gravada inteira em alguns takes com banda inteira, pois eu queria uma música que pudesse ser reproduzida exatamente da mesma forma quando tocada ao vivo. Fizemos overdub da voz para deixá-la bem limpa e contamos com a mix e master do nosso produtor Rodrigo Basso, com objetivo de manter a essência do blues, mas deixá-lo mais moderno.
O videoclipe está muito descontraído, bem bacana mesmo. Pode nos contar um pouco sobre como foram as gravações?
Gui: A produção foi toda feita para lançarmos hoje, dia 20/08, semana do Woodstock de 69. Gravamos em 2 dias, sendo o primeiro na Serra da Cantareira em um baita frio e eu de regata [risos]. No segundo, gravamos na casa de um grande amigo meu de infância, depois gravamos no palco de um auditório na região do Jardins. Foi bastante engraçado gravar o clipe, tive que fazer muitas caras e bocas, além de gravar alguns pedaços com a barba por fazer e outros com barba feita. Mas para mim, o auge foi a vibe dos figurantes na última cena, que foi inacreditável! Ficamos lá em um clima de festa mesmo, curtindo muito!
E o que podemos esperar do seu disco? O que pode nos contar sobre o que vem por ai?
Gui: Para o restante do álbum, podem esperar algo com a pegada e o brilhantismo do blues, que é a minha essência, mas com um toque moderno. Utilizamos muitos recursos de qualidade que temos hoje e que não existia antigamente, para incrementar e agregar ainda mais esse gênero musical que eu tanto gosto. Quero que a galera cante junto e sinta a energia!
Para quem ainda está conhecendo o seu som, quais são as suas maiores influências?
Gui: Minha maior influência, com certeza, é o Stevie Ray Vaughan. A maneira como as coisas fluíam com ele e a alma de cada nota me encantaram e me surpreendem até hoje. Além do Stevie Ray, sou fissurado em Jimi Hendrix, BB King, Albert King, Robben Ford, Scott Henderson, entre outros nomes do blues. E também alguns do rock, como David Gilmour, Ritchie Blackmore e muitos outros.
Você já tocou com diversos nomes do Blues. Com quem gostaria de fazer uma parceria e/ou dividir o palco no futuro?
Gui: Gostaria muito de dividir o palco com Jimmie Vaughan, irmão de Stevie, com Buddy Guy, com Robert Cray e com artistas mais jovens como Kenny Wayne Shepherd, Joe Bonamassa, Eric Gales e John Mayer.
Como foi o processo de sair da Engenharia Civil para a música? O que levou você a fazer a mudança de vez?
Gui: Não foi fácil, pois eu estava há muito tempo nessa área. Mas minha paixão sempre foi a música, então depois 9 anos em uma mesma empresa, comecei a refletir muito sobre o que eu de fato queria para a minha vida. Depois de bastante reflexão, minha decisão não tinha como ser outra: a música!
Gostaria de deixar um recado aos leitores da Nação da Música?
Gui: Hey galera da Nação da Música, aqui é Gui Cicarelli e foi um prazer compartilhar com vocês a minha história! Minha dica é: sigam seus sonhos, corram atrás do que realmente importa para vocês e sejam felizes! Um grande abraço a todos!
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