O grupo Vanguart divulgou, nesta sexta-feira (28), seu novo álbum “Vanguart Sings Bob Dylan” que, como o nome diz, é composto de releituras do cantor americano.
Com 16 faixas, a banda traz versões de famosas músicas como “Blowin in the Wind”, que já tinha sido disponibilizada anteriormente. Você pode ouvi-lo na íntegra pelo player ao final da publicação.
Aproveitando este lançamento, a Nação da Música conversou com Reginaldo Lincoln, baixista da banda, sobre o novo projeto. E, para lançar oficialmente o álbum, eles vão se apresentar no Sesc Santana, em São Paulo, nos dias 5, 6 e 7 de julho.
Entrevista por Henry Zatz
————————————– Leia a íntegra:
Vocês estão lançando agora o álbum de releituras do Bob Dylan. Como surgiu essa ideia?
Reginaldo: A gente sempre fez shows em homenagem ao Bob Dylan. Inclusive foi assim que conhecemos a nossa violinista Fernanda. Recentemente participamos do programa Versões no Canal Bis e a coisa se espalhou. Muita gente elogiou e a nossa ligação afetiva com essas canções é muito forte. Foi então que surgiu o convite do nossa gravadora, Deck, para fazer esse disco. Topamos na hora!
Qual o maior desafio de interpretar músicas de um outro artista e ele ainda sendo um artista do tamanho do Bob Dylan?
Reginaldo: Sempre um aprendizado, sempre um desafio, principalmente por ser quem é. Respeitamos muito a obra e o artista então foi tudo feito com muito cuidado. Não queríamos que soasse forçado. A preocupação de que não ficasse parecido com o Dylan existia e também de que não ficasse parecendo que não queríamos parecer o Dylan enfim, foi um processo delicado e acreditamos no sentimento ao executar as músicas, principalmente.
Como foi o processo para a escolha das músicas que iam compor o álbum?
Reginaldo: Foi baseado nos shows que já havíamos feito, primeiro. Depois procuramos equilibrar as nossas favoritas com as que soavam melhor e experimentamos versões bem diferentes das originais e que se aproximam aos arranjos do Vanguart autoral como “i’ll keep it with mine” e “don’t think twice”.
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O que mais gostaram de poder interpretar músicas do Bob Dylan?
Reginaldo: Poder se libertar da pressão de um disco autoral do Vanguart foi importante para o nosso processo criativo. Com certeza traz uma leveza e nos renova emocionalmente para os próximos álbuns da banda.
Durante o processo de gravação, quais foram as diferenças deste álbum?
Reginaldo: O maior diferencial foi o fato de gravarmos ao vivo, inclusive as vozes. Adicionamos pouquíssima coisa depois. Tudo muito orgânico e coletivo.
Como foi a reação dos fãs com relação a este projeto?
Reginaldo: Nossos fãs são muito especiais, embarcam nas aventuras com a gente. Muitos já viram o show então a escolha pelo Dylan pode não ter sido uma surpresa mas o álbum em si com certeza foi inesperado, o que é ótimo pra nós. Não precisamos seguir regras de mercado ou algo parecido. Só queremos seguir evoluindo e crescendo como banda.
Nos shows pretendem tocar o álbum na íntegra? O que preparam para as próximas apresentações?
Reginaldo: A ideia é tocar o álbum todo nos shows mas também podemos tocar algum hit que ficou de fora do álbum e que funciona ao vivo. Decidimos muita coisa em cima do palco então tudo pode acontecer. Os shows de lançamento serão em SP, no Sesc Santana, dias 5, 6 e 7 de julho.
Para finalizar, podem deixar um recado para os leitores da Nação da Música?
Reginaldo: Deixo meu abraço carinhoso em nome do Vanguart a todos do Nação da Música. Obrigado por espalhar música boa por aí!
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