Falando de Livros #6 – Resenha de “Lonely Hearts Club”

Uma boa pedida para quem gosta dos Beatles é o livro Lonely Hearts Club, escrito por Elizabeth Eulberg e lançado no Brasil pela editora Intrínseca. Com uma linguagem informal tipicamente adolescente e uma trama que fala sobre amizade e valores, ele conta a história de Penny Lane, uma garota fã de Beatles que cansou de se decepcionar com os garotos da escola e, por conta disso, decidiu criar o Lonely Hearts Club para mostrar que uma mulher não precisa de um namorado para ser feliz.

Confira a sinopse:

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Penny Lane Bloom cansou de tentar, cansou de ser magoada e decidiu: homens são o inimigo. Exceto, claro, os únicos quatro caras que nunca decepcionam uma garota — John, Paul, George e Ringo. E foi justamente nos Beatles que ela encontrou uma resposta à altura de sua indignação: Penny é fundadora e única afiliada do Lonely Hearts Club — o lugar certo para uma mulher que não precisa de namorados idiotas para ser feliz. Lá, ela sempre estará em primeiro lugar, e eles não são nem um pouco bem-vindos. O clube, é claro, vira o centro das atenções na escola McKinley. Penny, ao que tudo indica, não é a única aluna farta de ver as amigas mudarem completamente (quase sempre, para pior) só para agradar aos namorados, e de constatar que eles, na verdade, não estão nem aí. Agora, todas querem fazer parte do Lonely Hearts Club, e Penny é idolatrada por dezenas de meninas que não querem enxergar um namorado nem a quilômetros de distância. Jamais. Seja quem for. Mas será, realmente, que nenhum carinha vale a pena?

A questão é que o Lonely Hearts Club, que inicialmente era para ser o refúgio de cinco ou seis garotas contra o egoísmo e falta de caráter masculinos, acaba ganhando proporções tão grandes que o diretor da escola, incomodado com a fama do clube, tentar dar um fim nessa baderna. O problema é que o clube é tudo menos baderna e apresenta, na verdade, uma proposta adulta. As garotas estão reunidas por um ideal, mas querem se divertir em sua própria companhia. A mensagem do livro é clara: não deixe um garoto estragar a sua vida e, principalmente, seu relacionamento com suas amigas.

Mas é claro que, como todo romance adolescente, o amor vai bater na porta do coração de algumas personagens. Penny é a primeira que sente o coração acelerar por causa de um garoto e a última a perceber isso. Mas o clube tem regras. Será que as regras podem ser quebradas? Será que o garoto em questão não vai magoá-la? Isso vocês só vão saber lendo.

Elizabeth Eulberg escreve de um jeito objetivo, o que facilita a leitura e faz com que ela flua bastante. Ela soube trabalhar com primor o desenvolvimento do livro, encaixando as referências aos Beatles de forma bem sucinta em algumas ocasiões. Já em outras, a inspiração ficou bastante clara, a começar pelo nome da protagonista. “Penny Lane“, para quem não sabe, é o título de uma música presente no álbum “Magical Mystery Tour”. Além disso, o próprio título do livro tem relação com os britânicos, pois pertence ao disco “Sgt. Pepper’s Lonely Heatys Club Band”. Outra coisa legal é que todo capítulo começa com o trecho de uma canção.

Leitura recomendada, mas já aviso que o estilo do livro, por ser juvenil, pode não agradar a todos.

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Espero que tenham gostado e até a próxima segunda-feira!

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Redação
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