Com exclusividade para a Nação da Música, o cantor e compositor mineiro Fernando Macarenhas divulgou nesta quarta-feira (06) uma versão ao vivo de “Cidade”.
O lançamento faz parte do registro ao vivo do álbum de estreia do artista, “Dizperto”, que chega nas plataformas digitais no dia 13 de abril. A live session foi registrada em vídeo no Estúdio Monkey em Belo Horizonte.
A ideia inicial era apresentar o álbum em um formato familiar da era pandêmica: live session. Mas após alguns ensaios a produção ganhou força, e, naturalmente, se moldou para um autêntico disco ao vivo de estúdio.
Em uma formação clássica de rock, as músicas foram apresentadas com arranjos diferentes do primeiro registro: “Eu gostei tanto dessa pegada mais visceral que logo de cara descartei a ideia de ter todos os elementos que o disco tem, como flautas, banjo, bandolim, e decidi manter o formato com duas guitarras, baixo e bateria. Então, transpusemos todos os arranjos para a versão elétrica”, conta Fernando.
Sobre a escolha de divulgar “Cidade” antes do registro todo, ele conta para a Nação da Música: “Escolhi ‘Cidade’ para ser divulgada antes por uma conjuntura de fatores. Primeiro porque ela não havia saído como single na ocasião do lançamento do álbum, mas, mesmo assim, está sempre entre as mais ouvidas e uma das preferidas de muita gente do meu público. Segundo porque acho que a temática dela ainda se encaixa bem para o ano de 2022, quando teremos eleições em um Brasil em crise – a letra fala um pouco sobre estarmos atentos às ilusões da vida em sociedade e também uma crítica à escolha irresponsável de nossos representantes, além de também ser um convite para agir, para despertar. E, por fim, porque achei que o vídeo dela ficou super bonito, mas sem revelar tudo o que tem na session completa”.
A banda que acompanha Fernando neste ao vivo, é composta por: Yuri Lopes e Guilherme Dardanhan nas guitarras e backing vocals, Thiago Champs na bateria, além do compositor no contrabaixo e voz.
Com referências filmográficas de lives sessions como Audiotree, o diretor do projeto se auto declara fã e consumidor assíduo de vídeos neste formato e conta que isso fez com que o resultado ficasse bastante natural. “É um desafio fazer o registro de quatorze faixas, áudio e vídeo, no mesmo dia, sem overdub, sem nada, com uma equipe super reduzida de apenas três pessoas. O resultado final foi a verdade estampada, nua e crua”, revela o diretor Carlos Ziviani, que finaliza:
“Não foi um trabalho roteirizado, estávamos esperando as músicas acontecerem e fomos no feeling da captação, sentir o que a banda estava passando e canalizar nos movimentos de câmera e escolha dos takes. Me inspiro em vários canais de live session, por isso minha identificação com o trampo foi instantânea. Fazer o que consome acaba naturalizando as referências”.
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