Garbage lançou nesta sexta-feira (11) o seu novo álbum “No Gods No Masters”. Este é o sétimo disco da banda e foi produzido por Billy Bush.
Em entrevista à The Line of Best Fit, publicada na quinta-feira (10), Shirley Manson comentou sobre o novo disco, a violência na internet, sexualidade, a diferença entre Los Angeles e a Escócia, sua visão do mundo e mais. Apesar das criticas politicas nas canções da banda e nos clipes, a cantora disse que não se importa tanto com a política, mas sim com a natureza humana.
“É uma questão de decência humana, ter compaixão, empatia. Tipo, eu não dou a mínima para nenhum partido político. Eu realmente não quero. Suspeito de todos eles. Eu apenas tenho um interesse humano em buscar respeito pelos outros e pelos animais da terra. E eu não acho que isso seja político. Mas bem, eu sei que sou uma artista muito irrealista e idealista.“ E acrescentou: “eu acho que conforme você envelhece, você tem que ter esperança, caso contrário, você desiste. Você apenas vai e se senta no sofá e desiste de si mesmo e desisto do mundo. E eu não quero fazer isso. Eu quero continuar engajada.”
Visto que muitas das músicas da banda falam sobre sexualidade, sexo e gênero, a artista explicou a sua percepção sobre o tema: “Felizmente esses papéis de gênero bizarros e estereotipados (com os quais eu cresci) estão sendo destruídos enquanto falamos, o que é maravilhoso. Mas acho que a ressaca ainda está presente, que as mulheres com mais de 30 anos, ou no minuto em que começam as rugas, estão de alguma forma perdidas. A sexualidade de um ser humano muda e se transforma e cresce à medida em que você envelhece. E quando me sinto para baixo ou triste pensando ‘oh, meu corpo não é tão bonito como antes’, meu primeiro pensamento é que eu nunca pensei que fosse bonito em primeiro lugar. Então, porque estou me apegando a essa noção? É ridículo. Sexualidade é algo diferente da percepção do público, se isso faz sentido… sexualidade real.”
Shirley ainda explicou uma das canções do álbum, “Anonymous (XXX)”: “As pessoas se sentem infelizes e pensam que de alguma forma vão encontrar a resposta no corpo de outra pessoa. Ou em jogos de azar, em drogas ou álcool. Há uma enorme quantidade de fugas da nossa realidade em que podemos nos entregar. Portanto, a música é sobre esse tipo de compulsão destrutiva. Claro, conforme você envelhece, você percebe que muitas vezes pode simplesmente passar de uma fantasia para a outra. Então, no minuto em que a fantasia se torna realidade, ela perde seu poder e as pessoas se voltam para alguma coisa, ou para outra pessoa, outra vez. É um ciclo de destruição.”
Três singles do já haviam sido lançados com videoclipes, a faixa-titulo “No Gods No Masters“, “The Men Who Rules the World” e a mais recente “Wolves”, como publicamos aqui na Nação da Música. Ouça o álbum “No Gods No Masters” no player abaixo ou na sua plataforma de preferência clicando aqui.
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