Kiss dá adeus a São Paulo com show previsível, mas emocionante

Kiss
Foto: @mayaragiacominiphoto / Nação da Música.

Eis que chegou, afinal, o dia do derradeiro show da banda Kiss em São Paulo. O grupo está na estrada divulgando a “End of The Road World Tour”, a última turnê deles segundo informam os próprios integrantes. E, se cumprirem a promessa, não pisarão nunca mais na capital paulista para a tristeza dos fãs.

A “End of The Road World Tour”, conhecida como a turnê de despedida do Kiss, era para ser realizada e concluída em 2020 – inclusive passando pelo Brasil, onde os ingressos já estavam sendo vendidos – mas teve que ser adiada por dois anos devido à pandemia do coronavírus que assolou – e ainda assola – o mundo.

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Assistir a um show do Kiss é como rever aquele filme predileto pela centésima vez: quem assiste sabe cada fala e cada cena de cor e salteado. E, o concerto da banda do guitarrista e vocalista Paul Stanley, e do baixista e vocalista Gene Simmons, é exatamente assim: cada movimento ou acorde dado é previsível, igual a todos os shows que já realizaram por aqui.

Neste sábado (30) no Allianz Parque não foi diferente: teve o momento em que Gene Simmons cuspiu fogo pela boca com uma espada durante a música “I Love It Loud”, e também o em que babou sangue enquanto cantava “God of Thunder”. Já Paul Stanley “voou” pela plateia até uma plataforma no meio do público para cantar “Love Gun” e “I Was Made For Lovin’ You”. Isso sem contar as inúmeras explosões no palco já esperadas, ou mesmo quando o baterista Eric Singer desceu de seu instrumento para cantar “Beth” ao piano.

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Kiss
Foto: @mayaragiacominiphoto / Nação da Música.

Óbvio que os fãs já sabiam de todos esses números “circenses”, e vibraram como se estivessem vendo um filme de rock and roll teatral da melhor qualidade pela primeira vez. Como é sabido, a legião de fãs do Kiss, a “Kiss Army” faz jus à fama de viciados (no melhor sentido da palavra) pelo grupo. Inclusive, muitos levaram seus filhos no concerto. O estádio estava repleto de crianças que assistiam aos roqueiros caras pintadas pela primeira vez nos ombros de seus pais.

O repertório deu ênfase na fase mais antiga da banda. Foram tocadas cinco músicas do álbum clássico Destroyer (1976), quatro do debut Kiss (1974) e duas de Creatures of The Night (1982). O restante do setlist de vinte e três canções no total percorreu a carreira do grupo, priorizando, obviamente, os hits.

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O show do Kiss é – e sempre foi – um dos maiores espetáculos da Terra, além de ser um dos mais lucrativos também. Como diz a frase que sempre inicia a apresentação, “You Wanted the Best, You Got the Best (você queria o melhor, você conseguiu o melhor)”. Pois é exatamente isso o que o grupo procura dar ao seu público: o melhor show de rock and roll que se pode assistir.

Se o Kiss realmente levar a sério essa ideia de aposentadoria dos palcos – em que os próprios fãs duvidam que irá se concretizar, já que a banda adora fazer dinheiro -, não só os adoradores do grupo sairão perdendo, mas também toda a indústria de apresentações grandiosas em estádios, pois shows como os deles não há igual.

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Texto por: Itaici Bruneti

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