Perto de completar seus 32 anos de idade no próximo dia 13 de julho, o norte-americano Leon Bridges apresentou um show pré-gravado em uma sessão realizada através do Spotify, na noite desta quinta-feira (17).
A performance, que durou cerca de uma hora, se iniciou às 21 horas, pouco antes do lançamento da faixa “Why Don’t You Touch Me” liberada na sexta-feira (18), e começou com a canção “Sweeter“, originalmente divulgada em 2020, fruto de uma parceria com o músico de hip-hop e jazz Terrace Martin. A estética apresentada era analógica, trazendo um aspecto vintage, e isso percorreu por toda a performance, só que especificamente nesta canção, a ambientação era toda em preto e branco, e ocorreu em um cenário não muito grande, acompanhado dos seus colegas de banda.
Logo na sequência, houve uma pausa onde Leon promoveu uma confraternização com seus companheiros e amigos presentes, brindando com um copo de whisky, e que fique claro, esse foi apenas o primeiro de muitos momentos mostrados de descontração e plena afetividade entre eles, algo que foi constante entre uma faixa e outra.
Já com as cores de volta, foi a vez da “Texas Sun” marcar presença no setlist, antecedendo a recém lançada “Motorbike” – que conforme você acompanhou aqui na NM, ganhou um videoclipe dirigido por ninguém menos que o cantor, músico e compositor Anderson .Paak. Nesta, a ambientação havia mudado para um estúdio mais amplo e aberto, com ao menos quatro daqueles globos espelhados que vemos em festas.
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Em determinado momento, Leon foi para fora do ambiente em que estava, e um grupo de garotos jovens de um coral fizeram uma breve apresentação que foi acompanhada por ele, e logo em seguida, um dos meninos mais novos – que deveria por volta de 5 a 6 anos – disse que amava a música dele e que amava ele. Foi algo muito singelo e especial, um sentimento sincero de pura admiração e reconhecimento.
Agora levando sua música para um novo espaço, Leon Bridges chegou acompanhado do seu violão para, de maneira solitária e apenas com um holofote apontado para ele, performar a faixa do álbum “Good Thing” (2018), “Beyond”, puxando um contra-ponto na sequência com o groove da magnífica “Bad Bad News”, que veio já acompanhado de sua banda. Nesta, Leon curtiu, dançou e inclusive foi para o meio da seleta plateia presente.
Já em um novo momento de descontração e por que não, descompressão com seus amigos e parceiros de banda, Bridges saiu do palco e foi para um beco localizado ao lado do estabelecimento em que estava, onde ele e os demais cantaram e dançaram ao som de “Liberated”, resultado da parceria com Dej Loaf.
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Também entre as canções, muitas coisas foram ditas, e neste derradeiro momento, Leon contou sobre a sensação de se sentir amado e ao mesmo tempo, sozinho, e relatou que passou por momentos difíceis, o que acabou dando abertura e serviu de ponte para a chegada da última música da noite. Foi a vez da sensível e emocionante, “River”.
O clássico lançado em 2015 no álbum “Coming Home” foi apresentado por Leon Bridges sozinho, mas muito bem acompanhado de seu violão. Assim, ele caminhou e junto com o som que ele estava fazendo, totalmente ao vivo, era possível ouvir o barulho dos veículos que passavam ao seu lado pelas ruas, que já traz características de um clima pós pandemia onde algumas pessoas estavam com e outros sem máscara – lembrando que tudo foi gravado nos EUA onde a COVID-19 já está sob controle por conta da vacinação da população. Tudo foi especial e muito bem trabalhado, e quem assinou essa produção foi a diretora Natalie Rae, que já trabalhou com o músico em outros materiais audiovisuais.
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