MGMT: o primeiro single de cada álbum do duo

MGMT
Foto: Brad Elterman / Divulgação

Apesar de não ter uma extensa lista de álbuns lançados, o MGMT não é uma banda caloura. Formada inicialmente em 2002, o duo composto por Andrew VanWyngarden e Ben Goldwasser sempre soube onde estava pisando com a suas canções, seja para criar faixas que se tornaram atemporais ou para lançar aquele trabalho quase que esquecível – mas não para eles.

Ao todo são quatro discos até agora: “Oracular Spectacular“, “Congratulations“, “MGMT” e o mais recente de todos, “Little Dark Age“, lançado neste ano. E para comemorar a volta da banda aos palcos brasileiros (mais precisamente no Festival Popload em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre), a coluna de hoje vai fazer uma pequena trajetória pela carreira dos caros e, claro, pelos seus singles.

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“Oracular Spectacular” (2007)

O primeiro álbum oficial do MGMT foi “Oracular Spectacular“, lançado no final de 2007. Com três singles líderes, a banda iniciou o disco (literalmente) com “Time To Pretend“, canção que foi reestruturada para entrar na compilação, uma vez que ela faz parte de um EP divulgado por eles lá em 2005.

Não existem dúvidas o quanto a música foi e ainda é explosiva. Tanto que, logo nos primeiros acordes, ela é facilmente reconhecida muito anos após chegar a público pela primeira vez. A faixa, assim como todas as outras do trabalho, carrega em sua melodia um quê de diversão, jovialidade e vontade de não ficar parado. E, afinal, ela fez parte da juventude de muitos adultos que hoje ainda a apreciam.

Como proposta da própria dupla, “Oracular Spectacular” mescla diversos elementos que caracterizam o trabalho como um melhores da época com direito a indicação ao Grammy, presença em listas de grandes veículos e a característica atemporal do sucesso aqui conquistado.

Outros singles: “Electric Feel” e “Kids”


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“Congratulations” (2010)

Se o álbum anterior tinha tantos singles marcantes para chamar de seu, “Congratulations” já foi pensado de forma diferente. De acordo com os caras em uma entrevista concedida para a NME na época, a intenção não era que as pessoas escolhessem as melhores músicas para ouvir, mas sim que conseguissem apreciar o álbum como um todo, faixa a faixa, do começo ao fim.

Ainda assim, a primeira canção que os fãs tiveram acesso no início de 2010 foi “Flash Delirium“, divulgada no próprio site da banda. Logo de cara já era possível perceber que a proposta do trabalho soava diferente do anterior, distanciado a dupla do synthpop e flertando mais com o psicodélico. Tudo isso para ousar e fugir do caráter radiofônico, hora de, principalmente, serem eles mesmos e apostarem em algo completamente diferente.

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E chega a funcionar da forma que eles queriam: entender o trabalho completo, analisando as 9 faixas como um todo é interessante e mostra que eles continuam tendo potencial até mesmo para algo melhor. Mas as canções quando colocadas sozinhas não são extraordinárias ou marcantes e nem mesmo dão aquela vontade de deixá-las no repeat por um dia todo.

Outros singles: “Siberian Breaks”, “It’s Working” e “Congratulations”


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“MGMT” (2013)

Diferente de muitas bandas, foi só no terceiro trabalho que o grupo autointitulou um disco. Com “Alien Days” como primeiro single, o MGMT se consolidou cada vez mais em sua essência psicodélica, escapando completamente do que foi apresentado lá em 2007, com “Oracular Spectacular“.

Sem apelar novamente para grandes canções marcantes, o duo apresenta no disco pouca grandiosidade, um som talvez um tanto quanto estranho aos ouvidos de uns, mas que remete a muitas lembranças, uma vez que o que não falta aqui é uma baita de uma inspiração em bandas de sucesso eminente. É até mesmo por isso que a primeira música divulgada acaba sendo uma das que mais surpreende, ao contrário das outras 9 faixas.

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Para quem ansiava por algo melhor do que foi apresentado em 2010, essa pode ter sido uma grande decepção. Não que o trabalho como um todo tenha sido um fracasso, mas também não surpreendeu e só mostrou que os caras, após um debut tão bom e consolidado, buscaram fugir do mainstream e se conectaram com suas próprias vontades – o que passa longe de ser algo errado.

Outros singles: “Your Life is a Lie”

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“Little Dark Age” (2018)

E para finalizar os álbuns lançados até aqui pelo MGMT, um suspiro para a crítica surge com “Little Dark Age“. Dividindo uma linha tênue entre a esquisitice que percorreu os dois últimos trabalho e um pouco mais de pé no chão, o pontapé dos caras vem com a canção que carrega no nome do disco.

Assim como a música, o álbum como um todo agrada aos ouvidos. O uso de sintetizadores, vozes engraçadas e, claro, a psicodelia, parecem menos experimentais e mais intrínsecos ao grupo. E o mais interessante talvez é que, diferente do que vinha acontecendo, este trabalho possui canções mais independentes e com caráter único – em alguns momentos mais ativas e barulhentas, em outros mais lentas e quase como um convite para dançar.

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Cinco anos depois de “MGMT“, eles agora nos convidam a encarar suas melodias lúdicas e agradáveis com um aparente amadurecimento e a certeza de que grandes músicos podem até “se perder” no caminho, mas eles sempre voltam a surpreender.

Outros singles: “When You Die”, “Hand It Over” e “Me and Michael”


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Maria Mazza
Formada em jornalismo, considera a música uma de suas melhores amigas e poderia facilmente viver em todos os festivais. Bandas preferidas? McFLY e Queens of the Stone Age.