Resenha: “A Pill For Loneliness” – City And Colour (2019)

City and Colour
Foto: Divulgação / Facebook.

No início do mês, o City and Colour divulgou seu sexto álbum, o “A Pill For Loneliness”. Dallas Green contou com a produção de Jacquire King, vencedor de diversos Grammy e conhecido por seus trabalhos com Kings Of Leon e Norah Jones.

Living in Lightning” é nosso primeiro contato com o disco, que funciona mais ou menos numa linha linear. Seu ritmo é o mesmo desde os versos iniciais até os finais, com uma pequena diferença no refrão, que ganha um pouco mais de força e reforço nos vocais.

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Um pouco mais enérgica, chega “Astronaut“, sonoridade que combina exatamente com o tom otimista proposto em sua composição: “I’m feelin lucky to be lost”, canta Dallas Green.

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Nos levou duas músicas para ouvirmos o instrumental completo e cheio, com direito a bateria, guitarra e tudo o mais. “Imagination” é mais dramática e dark, que se revela no coro e trata sobre a escuridão do mundo.

Relacionamentos são difícies mas Dallas fará o possível para manter este vivo, é o que diz em “Difficult Love“. Com uma pegada um pouco mais puxada pro rock do que pro acústico, o músico trata ali os erros do passado e a pretenção de não comete-los novamente.

Ainda sobre erros, em “Me and the Moonlight“, tudo o que importa é não discuti-los. A canção engloba o sentimento de confusão ao se estar longe de tudo o que você conhece e ama. Esta é provavelmente uma das faixas mais curtas presentes no álbum.

Green havia citado “Mountain of Madness” como uma das primeiras canções compostas para o trabalho e também uma das mais pessoais. Os tempos em que vivemos estão cada vez mais estranhos e é justamente sobre isso que o músico fala, num tom bem dramático e que destaca bem seus vocais.

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A frustração com a realidade atual também é tema de “Song of Unrest“, só que mais direcionado à ele mesmo que à sociedade em geral. Versos sobre a procura de algo a mais e o descontentamento com o que se tornou ao longo dos anos são cantados.

Em “Strangers“, as relações humanas são questionadas. O refrão é bem claro ao pedir que as pessoas voltem a se amar e aprender a conviver uns com os outros. O videoclipe capta bem a mensagem da canção e mostra uma variedade de pessoas vivendo suas vidas.

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O músico novamente fala sobre relacionamentos em “The War Years“. Os versos são apenas com um violão lhe acompanhando, a canção cresce no refrão e volta ao que era. Seu descontentamento é sobre como não existe mais conversa, apenas pessoas se dividindo quando não entram em acordo sobre algo.

Uma guitarra soando bem forte já no início da canção é a prova de que Dallas funciona bem nos dois modos. A faixa citada é “Young Lovers“, que se não fosse por sua sua voz sempre reconhecida, poderia facilmente ser comparada a uma música de Hozier.

Chegamos ao fim de maneira dramática, ao som do piano em “Lay Me Down“. É interessante como da primeira até a última canção, Green mostra sua versatilidade e como consegue operar de várias maneiras, sem perder sua identidade.

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“A Pill For Loneliness” é título é bem triste, mas Dallas acerta em utilizar as 11 faixas presentes no disco para abordar diversos sentimentos, explorando muito bem a relação humana e todas as suas camadas.

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"A Pill For Loneliness" é título é bem triste, mas Dallas acerta em utilizar as 11 faixas presentes no disco para abordar diversos sentimentos, explorando muito bem a relação humana e todas as suas camadas.Resenha: “A Pill For Loneliness” – City And Colour (2019)