Confesso que há tempo não me sentia tão ansiosa para ver uma banda como fiquei em relação a vinda do The Story So Far ao Brasil, e isso era transmitido por todos que estavam ali. Afinal, essa foi a primeira vez que os californianos passaram por aqui, depois de três discos lançados, sendo o último, que recebe o mesmo nome da banda, lançado em maio de 2014 e comercializado no Brasil pela gravadora brasileira Hearts Bleed Blues -HBB, em parceria com o selo da Pure Noise Records.
Antes de chegar em São Paulo, a turnê passou pelo Rio de Janeiro, na quinta-feira, 28, e em Belo Horizonte no dia seguinte, ou seja, tanto a banda quanto os fãs já sabiam, em partes, o que esperar. A Clash Club, localizada no bairro Santa Cecília, em São Paulo, foi quem recebeu o show que teve todos os ingressos vendidos. O calor na casa era muito –muito mesmo- forte, e isso fez com que muitas meninas optassem por ficar somente de sutiã enquanto os rapazes também tiravam sua blusas, e a grande maioria estava molhada de suor.
Quem aqueceu os presentes foi a banda consagrada no underground paulista , que colocou a galera para pular e rendeu muito stage diving e mosh. O memorável show terminou com um discurso incentivando as pessoas a procurarem mais pelas bandas nacionais a valorizarem a cena local.
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Bem pontuais, Parker Cannon, Kelen Capener, Will Levy, Kevin Geyer e Ryan Torf entraram no palco às 20h30 e foram recepcionados com muitos gritos. Cannon logo agradeceu em português, “Obrigado, São Paulo,” e deu início a apresentação com “Empty Space”, que foi acompanhado de um coro admirável.
O vocalista Parker, embora use microfone com pedestal, não para de se mexer por um segundo que seja, enquanto os demais membros são mais quietos e concentrados em seus respectivos instrumentos. Como era de se esperar, o público fez um show à parte e surpreendeu a todos, empresa responsável pela vinda dos caras e, obvio, a própria banda.
Mesmo sem interagir muito com os fãs, Parker estava visivelmente contente em ver suas músicas sendo cantadas em alto tom. Com o fim de todas as músicas, ele aplaudia sorrindo a plateia e chegou a falar que aquilo era “legal para caralho,” elogiou a cantoria e ainda disse que “não ha sentimento melhor no mundo do que vir a um país que você nunca esteve antes e tocar um show como este como se fosse em casa, é insano!”
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Não havia grade separando o público do palco, então o stage diving era liberado. A todo momento alguém subia no palco, cantava um pouco com a banda e pulava no público. Em alguns momentos não era possível enxergar a banda de tanta gente em cima do palco, mas isso em momento algum atrapalhou.
O setlist foi uma boa mistura dos discos já lançados e bem parecido com que já havia sido apresentada na turnê anterior, mas achei que mais músicas, como “Clairvoyant”, poderiam ter sido tocadas, já que era fortemente esperada pelo público.
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Depois de pouco mais de uma hora de apresentação, a banda disse adeus a São Paulo ao som de “High Regard”. Agradecendo mais uma vez ao incrível show, Parker se despediu e disse esperar poder voltar em breve, enquanto era ovacionado pelo público que certamente espera o mesmo.
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Setlist:
- Empty Space
- Nerve
- Things I Can’t Change
- The Glass
- Heavy Gloom
- All Wrong
- Bad Luck
- Distaste
- Solo
- 680 South
- Face Value
- Quicksand
- Framework
- High Regard
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