“Sinto Muito”, álbum de estreia da pernambucana Duda Beat, foi lançado no dia 27 de abril de 2018 com 11 faixas. Com a produção do amigo de infância, Tomás Tróia, o trabalho traz nas letras a perda e busca do amor por meio de relacionamentos fracassados, paixões procuradas, letras leves e doídas.
O disco começa com “Anicca (Intro)”, que, como o próprio nome já diz, introduz “Sinto Muito” com uma ambientação sonora que mistura natureza e sintetizadores. Ela puxa logo a próxima faixa “Bédi Beat”, que já deixa claro a delícia do sotaque de Duda Beat. O som puxa características da batida brega brasileira com um conjunto de metais que sopram a melodia.
“Bixinho”, um dos primeiros singles, realça também o sotaque nordestino, principalmente pelo título ser um tratamento bem comum dessa região. Apesar de falar de desamores na canção anterior, aqui o tom é bem mais leve e doce. Isso tudo muda logo em seguida em “Pro Mundo Ouvir” – com Luiza e Camila de Alexandre -, que azeda a língua como limão. A sonoridade das duas é bem característica, destacando a batida e os elementos eletrônicos colocados em sintetizadores.
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Em “Parece Pouco” o ritmo é acelerado nas palavras, mas sombrio no instrumental. Os efeitos lembram até mesmo a abertura da série “Stranger Things”, criando um ar de suspense. A música poderia até mesmo funcionar como um interlude, já que é rápida, como um rápido questionamento sobre o amor de alguém.
“Back To Bad” usa o título literal na letra: um término conturbado. “Então me jogou fora assim”, canta Duda Beat antes de entrar no refrão com palavras em inglês. O ritmo é mais lento aqui também, em todos os quesitos desta vez. “Back To Bad” é a balada do álbum.
Na gangorra que é “Sinto Muito”, em questões de relacionamentos bons e ruins, “Derretendo” mantém a pegada da antecessora – sendo inclusive mais lenta -, mas a composição diz completamente o contrário. A cantora profere aqui “estou me derretendo toda de amor, me derretendo toda por você”.
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Nos dedilhados dos acordes menores de uma guitarra, “Ninguém Dança” começa. Logo depois uma batida forte mantém a cadência. As palavras são pessimistas, trazendo à tona um desânimo em relação às pessoas e relacionamentos. Em seguida, “Egoísta” começa com ambientação sombria, com os mesmos traços de sintetizador de algumas músicas anteriores, assim como a temática, que é um desabafo muito íntimo.
“Bolo de Rolo” também foi um dos singles divulgados, mais uma sobre fim de relacionamento e que reafirma a vibe de som bem anos 1980, com elementos muito presentes no disco de estreia de Duda Beat. O clipe da música representa o abandono que se torna liberdade, assim como a letra. Para finalizar, “Todo Carinho” tem um começo digno de filme da Disney, com instrumentos de cordas e piano. A percussão também acompanha, até a cantora vocalizar sua solidão e seus sentimentos.
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Em “Sinto Muito”, Duda Beat e Tomás Tróia resgatam uma sonoridade oitentista brasileira e misturam com batidas bem marcadas e sintetizadores que ditam e climatizam as canções. É um álbum de estreia sincero e cru, muito íntimo. Todas essas características são vantagens, apesar da sonoridade não atingir tanto o que o mainstream demanda.
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