A banda Skank teve mais um pedaço da sua história contada, na última quarta-feira (06), no canal oficial do YouTube de Samuel Rosa. Desta vez, o vocalista do grupo contou o que aconteceu entre os anos de 1993 e 1994 e tudo o que precedeu o lançamento do álbum dos caras “Calango”, além de tudo o que rolou durante todo aquele período.
Para começar, o líder do conjunto mineiro destacou como o ano de 1993 foi intenso e se tornou um ponto de virada para eles. Sobre isso, o cara comentou mais acerca da enorme quantidade de apresentações que eles fizeram naqueles tempos:
“Eu não lembro de ter viajado e tocado tanto na minha vida quanto nesse ano. Era uma banda desbravando o Brasil, sendo mais modesto, alguns estados brasileiros, porque boa parte do país ainda não sabia o que era o Skank, não tinha ideia do que era o Skank. Honrando a tradição da banda, caímos na estrada e fizemos muitos shows, talvez o ano que mais fizemos shows, mais de 120 shows no ano, era essa a nossa intenção com respaldo de uma gravadora”, pontuou.
Além disso, o Skank tocaria em um dos maiores festivais da história do país, o Hollywood Rock, em 1994, sendo a estreia dos caras em um grande festival. Por isso, Samuel Rosa disse como estavam felizes por estarem ali, apesar do tratamento recebido pela equipe do evento:
“O Skank tocou na noite de Whitney Houston, Jorge Ben Jor e Fernanda Abreu. Uma noite interessante, porque o que tinha de brasileiro nesta noite, conversa demais com o [material do Skank. Teve um fato curioso nesse show, já que o Jorge Ben Jor conhecia a banda por termos gravado uma música dele e, naquela má vontade de não poder usar o equipamento todo do festival, com um tratamento que não é mais dado às bandas brasileiras, mas acontecia naquele momento, falaram que poderíamos usar somente alguns equipamentos. O Jorge Ben Jor soube disso e acabou cedendo 30 minutos de sua passagem de som para nós, o que foi muito legal”, comentou.
Naquele mesmo ano, em junho de 1994, o grupo entrou em estúdio para gravar seu segundo disco, “Calango”. Animados com a possibilidade de fazer uma obra somente com músicas autorais, o vocalista da banda relembra um impasse com a gravadora naquela época:
“[Em 1994] O Skank entrou no estúdio para fazer o seu segundo álbum ‘Calango’. Me lembro de ter algumas músicas prontas antes mesmo de começar a fazer o álbum, fizemos algumas músicas na estrada como ‘Chega Disso’ e ‘Esmolas’. Foi nosso segundo encontro com o estúdio, respaldado pela gravadora, com todo recurso, muito diferente do primeiro que havia sido feito com nossas economias. Me lembro do que ouvimos na reunião para definir o que o Skank faria no estúdio, em junho de 1994. Iríamos gravar as músicas que já tínhamos a composição e eles pediram para gravarmos uma versão de ‘Andar Com Fé’, de Gilberto Gil. Relutamos um pouco por pensarmos que seria a primeira chance de fazermos um álbum somente com músicas autorais, uma vez que o primeiro disco tinham entrado músicas do Frank Sinatra, Bob Dylan, enfim. Mas, a gravadora disse para gravarmos ‘Andar Com Fé’, uma música que adoramos, tocamos até hoje, até gravamos essa música, mas queríamos ser testados no quesito autoral. Gravamos meio com ‘corpo mole’ e eles preferiram deixar essa versão para posteridade”.
Com tantos momentos vividos, como você viu na NM, o Skank está realizando a sua “Turnê de Despedida” pelo país. Sendo assim, o giro já está tendo grande procura e, a prova disso, é que os caras esgotaram diversos shows como na cidade de São Paulo, no Espaço das Américas, com uma apresentação intensa e nostálgica pelo legado desses gigantes da música brasileira.
Por fim, para assistir ao vocalista do grupo mineiro, Samuel Rosa, contando na íntegra mais detalhes da história do Skank, acesse o player no final desta publicação.
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