Taylor Swift revela que catálogo foi vendido sem seu conhecimento

taylor swift
Foto: Divulgação / Facebook

Nesta terça-feira (17), o catálogo de músicas de Taylor Swift foi vendido para a empresa de capital privado Shamrock Capital por mais de US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão).

Foi a segunda vez que as canções de Taylor Swift foram vendidas sem seu conhecimento. A disputa com o produtor Scooter Braun começou após a compra da gravadora Big Machine, dona dos seis primeiros álbuns de Taylor.

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Logo após a publicação da notícia pela Variety, a cantora relevou que tentava recuperar a propriedade de suas gravações originais. “A equipe do Scooter queria que eu assinasse um documento de segurança afirmando que eu nunca mais diria uma palavra sobre Scooter Braun a menos que fosse positivo”, escreveu Taylor Swift em comunicado, em que também afirmou que já começou a regravar suas primeiras faixas e agradeceu o apoio dos fãs. Leia o texto na íntegra:

“Eu precisava vir aqui e atualizar vocês. Como vocês sabem, durante o ano passado, tenho tentado ativamente recuperar a propriedade das minhas gravações. Com esse objetivo em mente, minha equipe tentou entrar em negociações com Scooter Braun.

A equipe do Scooter queria que eu assinasse um documento de segurança afirmando que eu nunca mais diria uma palavra sobre Scooter Braun a menos que fosse positivo, antes mesmo de podermos ver os registros financeiros da BMLG (que é sempre o primeiro passo em uma compra dessa natureza). Então, eu teria que assinar um documento que me silenciaria para sempre antes mesmo que eu pudesse ter a chance de licitar meu próprio trabalho. Minha equipe jurídica disse que isso é absolutamente anormal. E eles nunca viram um documento como este apresentado, a menos que fosse pra silenciar um acusador de agressão, pagando-o. Ele nunca sequer citou para minha equipe um valor. Essas gravações não estavam à venda pra mim.

Algumas semanas atrás, minha equipe recebeu uma carta de uma empresa de capital privado chamada Shamrock Holdings, informando-nos que eles haviam comprado 100% de minhas músicas, e e arte de álbum de Scooter Braun. Essa foi a segunda vez que minha música foi vendida sem meu conhecimento. A carta dizia que eles queriam entrar em contato antes da venda para me avisar, mas que Scooter Braun havia exigido que eles não fizessem contato comigo ou com minha equipe, ou o negócio seria cancelado.

Assim que começamos a nos comunicar com Shamrock, soube que Scooter Braun continuará lucrando com meu antigo catálogo musical por muitos anos. Eu estava esperançosa e aberta à possibilidade de uma parceria com Shamrock, mas a participação de Scooter é um obstáculo pra mim.

Recentemente comecei a regravar minhas músicas antigas e isso já provou ser emocionante e criativamente gratificante. Tenho muitas surpresas reservadas. Quero agradecer a vocês por me apoiarem nesta saga.

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PS. Pra transparência e esclarecimento, incluí a carta de resposta que enviei em 28 de outubro de 2020 ao grupo privado que comprou minha música.”.

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Mariana Calheiros
Mariana Calheiros
Estudante de jornalismo, tendo shows como habitat natural e uma boa trilha sonora da vida