Há 44 anos, com muito amor, figurinos coloridos e brasilidade, Caetano Veloso, Gal Gosta, Gilberto Gil e Maria Bethânia se apresentavam pela primeira vez como o grupo Doces Bárbaros.
Nomeado a partir de uma canção de Caetano – “Os Mais Doces Bárbaros”, criada como uma espécie de resposta ao jornal Pasquim que em um momento apelidou os músicos baianos pejorativamente de “baihunos” – o quarteto foi formado por causa de uma ideia de Bethânia.
Eles fizeram o seu show de estreia no Anhembi, em São Paulo, no dia 24 de junho de 1976. A turnê que seguiu então pelo Brasil representou a união das diversas referências dos músicos, que completavam na época 10 anos de carreira cada, em um repertório diferente de seus trabalhos individuais e quase inteiramente inédito.
Além de canções como “Chuckberry Fields Forever”, “Pássaro Proibido”, “O Seu Amor” e “Esotérico”, o projeto levou ao público poesia e encanto traduzidos em figurinos hora brancos, hora coloridos e de misturas de duetos e performances de todo o conjunto.
A criação da excursão e seus bastidores foram registrados no documentário “Os Doces Bárbaros”, dirigido por Jom Tob Azulay e lançado ainda em 1976. O registro inclui a história da prisão de Gilberto Gil por posse de maconha durante a passagem do grupo por Florianópolis, episódio que culminou na internação do músico em uma clínica psiquiátrica para curar, aos olhos da justiça da época, o vício na “erva maldita”.
Em 2004, o filme ganhou uma reedição que inclui trechos cortados pela censura na versão original.
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No mesmo ano, foi lançado o DVD “Outros (doces) bárbaros”. Dessa vez, a produção focou na reunião dos quatro cavaleiros do após-calipso realizada em 2002 como parte da série “Pão Music”, do Pão de Açúcar. O encontro incluiu um show no Parque Ibirapuera, em São Paulo, e outro na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
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Há um mês, a coluna do jornalista Lauro Jardim do jornal O Globo revelou que as histórias de Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia serão contadas em um musical intitulado “Doces Bárbaros”.
Dirigido e escrito por João Falcão, o projeto terá inicialmente 56 datas divididas entre Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro e incluirá 16 pessoas em seu elenco, além de sete músicos.
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