Depois de cinco anos sem lançar um álbum solo, Franz Ferdinand volta nos remetendo ao estilo que consagrou a banda em 2004. A influência de ritmos mais antigos é nítida e vemos um toque dos anos 70 e 80 em algumas faixas.
“Always Ascending” ainda é o primeiro trabalho após a saída de Nicky McCarthy, ex-guitarrista e tecladista da banda. E, apesar da ausência ser sentida, o substituto Julian Corrie conseguiu fazer uma boa estreia no grupo escocês.
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Com um pouco mais de 40 minutos é possível ver a banda misturar pop, dance, pop rock, batidas eletrônicas e o uso de sintetizadores. O disco é bem regular e algumas faixas se destacam positivamente. As três primeiras músicas são prova disso.
A faixa-título “Always Ascending” é a que mais guarda similaridades com o que ouvimos do Franz Ferdinand no passado. Ela é a mais longa do álbum, inicia num ritmo lento e, após um minuto e meio, estoura com uma boa mistura de eletrônico.
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Já “Lazy Boy” que vem na sequência, apesar da letra simples, é outra que se destaca no álbum. Um pouco mais dançante, uma guitarra mais evidente e, claro, o fato de ser repetitiva fazem com que ela não saia da cabeça. A terceira faixa “Paper Cages” também vem com um bom arranjo composto, nessa o destaque maior é para o uso dos teclados ao fundo.
Outras músicas que se destacam no álbum são “Huck and Jim”, “Lois Lane” e “Feel The Love Go”. A primeira pela interpretação de Alex Kapranos, fazendo o vocal num estilo americano e uma guitarra que se sobressai. Já a segunda tem a utilização do sintetizador como diferencial. E, por fim, “Feel The Love Go” traz um estilo mais disco, pisando nos anos 1980 e com a presença de saxofone que dá outra cara à canção.
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“Always Ascending” é um álbum conciso, recupera os bons momentos vividos pelo grupo no início da carreira e ainda traz tons aspectos musicais de décadas anteriores. O quinto disco é um bom trabalho de volta do Franz Ferdinand depois dos cinco anos sem um lançamento solo.
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