Resenha: “Ambulante” – Karol Conka (2018)

Karol Conka
Divulgação

No início de novembro, a Karol Conka liberou, nas plataformas digitais, seu segundo álbum de estúdio “Ambulante”.

Cinco anos após o lançamento do “Batuk Freak”, a cantora aparece bem mais madura musicalmente e com um ótimo trabalho que resultou numa produção cheia de ritmos diferenciados e versos bem escritos.

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Kaça” já inicia com uma batida aguda e forte que, quando entra o vocal, diminui um pouco o volume, mas se mantém presente durante a primeira parte da música.    Com um estilo mais agressivo, ela já mostra toda sua autenticidade e importância dizendo que é “original sem cópia”.

Bem Sucedida” começa com o refrão cativante logo de cara e, neste momento, a batida é um pouco mais animada. Quando entram os versos, o rap fica mais forte e o ritmo mais denso. Na letra, ela fala sobre o sucesso que tem e o quanto as pessoas se interessam por isso.

Com um jeito mais tranquilo, “Vida Que Vale” foca também no trabalho da cantora e a importância de suas músicas. Aqui apenas um trecho ela faz rap, no restante o vocal é mais suave do que as anteriores.

Vogue do Gueto” é uma das melhores do álbum, mistura bem com pop, traz uma letra mais crítica e o vocal de Karol Conka consegue fluir bem entre o grave e o agudo em diferentes momentos.

Como sugere o nome, “Dominatrix” tem um estilo mais sexual tanto na letra quanto na batida que é mais sensual também. O vocal muitas vezes é quase que como sussurrado e antes do refrão fica mais forte. Ela é outra que fica bastante na cabeça também.

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Mais uma que segue a linha sensual é a “Suíte”. A faixa é ainda mais lenta, a voz bem tranquila com uma batida devagar e a letra bem explícita.

Desapego” é outra música que fica bastante na cabeça também, tanto pela letra que se repete bastante quanto pelo próprio ritmo que não muda muito. Aqui ela passa uma mensagem de se fortalecer com os acontecimentos da vida.

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Outra bem repetitiva é “Fumacê” e aqui a cantora muda um pouco o estilo da voz com relação às outras músicas. Ela faz um vocal bem mais agudo desde o início nos primeiros versos. Novamente, ela retoma para o estilo sensual na letra.

Para fechar o álbum, “Você Falou” vem com uma boa mudança, trazendo um estilo um pouco diferente. Com leves toques ao fundo misturados com a batida, a canção já tem uma outra cara no disco. Bem agitada, ela encerra o disco jogando a energia para cima, uma ótima escolha.

Com dez faixas, o “Ambulante” consegue apresentar diferentes faces da artista que flutua muito bem entre pop, R&B e rap. É um trabalho muito bom e para ser ouvido em sequência sem enjoar. Nos versos a cantora é extremamente pessoal, colocando muitos aspectos da sua vida, o que dá um toque diferenciado à produção.

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Com 10 faixas, o álbum é um trabalho de Karol Conka. A cantora consegue apresentar faixas em diferentes ritmos, transitando bem entre R&B, pop e rap, mostrando seu talento em diversas áreas.Resenha: "Ambulante" - Karol Conka (2018)