Resenha: “Bad Witch” – Nine Inch Nails (2018)

Nine Inch Nails
Divulgação

Em junho, Nine Inch Nails lançou seu nono álbum de estúdio chamado “Bad Witch”, terminando a trilogia iniciada em 2016.

Ao contrário de “Not The Actual Events” e “Add Violence”, este não foi caracterizado como EP, apesar da quantidade de músicas e da baixa duração. A escolha, como Trent Reznor explicou na época, deve-se mais ao fato de destaque do trabalho nas principais plataformas de streaming.

- ANUNCIE AQUI -

Logo de cara vale deixar claro que a proposta é um disco mais pesado com muitos ruídos e vocais fortes em diversos momentos, o que difere também dos dois primeiros da trilogia e que pode não agradar a quem não está acostumado com este tipo de música.

O álbum inicia com a intensa “Shit Mirror”. A canção é marcada por guitarra distorcida bem alta e com a voz bem gritada. Com quase dois minutos há uma interrupção abrupta como se ela tivesse realmente acabado, mas poucos segundos ela já volta com batidas e vocal pouco mais leves.

Continuando no mesmo estilo, “Ahead of Ourselves” também trabalha com uma presença notável dos instrumentos. Até um minuto de música, é mais a bateria que faz este papel, mas a partir daí a guitarra entra com uma boa potência também.

Play The Goddamned Part” é a primeira instrumental do disco. O interessante dela é que, apesar de quase cinco minutos, ela não é nem um pouco cansativa. A faixa é muito bem trabalhada, conta com a inclusão de um saxofone e um leve teclado ao fundo. Ela inicia de maneira mais lenta, chega a seu ápice com diversos instrumentos tocando juntos e diminui o ritmo acabando num fade out.

Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.

God Break Down The Door” foi lançada como single em maio deste ano. E se o saxofone estava bom na anterior, nesta o instrumento está melhor e ainda mais perceptível. O vocal é mais grave e suave em boa parte da música. Passando pouco mais da metade, a batida acelera e o ritmo retorna para algo mais industrial como vinha sido apresentado anteriormente.

- PUBLICIDADE -

A segunda canção instrumental do disco “I’m Not Form This World” possui quase sete minutos de duração. Ela começa bem devagar e demora para chegar no seu auge. Musicalmente, ela é boa, apesar de utilizar mais de ruídos e não explorar tanto instrumentos como na outra. A única ressalva é que a faixa acaba consumindo um grande tempo num álbum que já é curto e que poderia explorar mais outras áreas.

Finalizando o disco, a também muito longa “Over and Out” foi uma boa escolha para término. A batida é feita de maneira mais lenta e o vocal, que inicia com quase três minutos, é mais melódico do que nas outras músicas. Nesta música, eles ainda utilizam bastante de recursos eletrônicos e foge do estilo mais comum apresentado até agora.

- ANUNCIE AQUI -

Por ser um álbum mais curto, ele é extremamente regular. Diferentemente do que vemos em outros álbuns em que é comum intercalar faixas boas e outras nem tanto, “Bad Witch” consegue emplacar seis canções muito boas.

Muito obrigado pela sua visita e por ler essa matéria! Compartilhe com seus amigos e pessoas que conheça que também curtam Nine Inch Nails, e acompanhe a Nação da Música através do Google Notícias, Instagram, Twitter, YouTube, e Spotify. Você também pode receber nossas atualizações diárias através do email - cadastre-se. Caso encontre algum erro de digitação ou informação, por favor nos avise clicando aqui.

Ouça o novo álbum abaixo:


Caso este player não carregue, por favor, tente acessa-lo diretamente no player do Spotify. Siga a NM no Instagram e Twitter

- ANUNCIE AQUI -
O nono álbum de estúdio do Nine Inch Nails "Bad Witch" fecha bem a trilogia que havia sido iniciada em 2016. O disco, diferentemente dos outros dois, é mais pesado e trabalha muito bem toda a sua parte instrumental.Resenha: "Bad Witch" - Nine Inch Nails (2018)