A Avril Lavigne está prestes a lançar seu sexto álbum de estúdio “Head Above Water”. Enquanto ele não chega, resolvemos relembrar sua estreia na música.
Analisamos abaixo o disco “Let Go” que foi lançado pela cantora em 2002 com treze faixas e rendendo hits que fazem sucesso até hoje.
Ele começa com “Losing Grip”, que chegou a ser um dos singles posteriormente. O interessante desta faixa, até por ser abertura, é que ela mostra bem duas frentes que a artista segue nesta produção. Ela inicia de uma maneira leve, com um violão ao fundo, e no refrão a música ganha um ritmo mais forte, com grande presença da bateria e guitarra, e com o vocal um pouco mais gritado, o que vai aparecer em outras mais adiante.
Na sequência, aparece “Complicated” que foi o primeiro single a ser lançado e não à toa é lembrado até hoje. A faixa tem ritmo e refrão extremamente cativantes, uma batida nem muito parada e nem muito agitada, além de ter uma letra bem fácil de ser lembrada.
“Sk8er Boi” foi a canção que mais difundiu o lado musical mais “punk” que a cantora ficou conhecida na época, além do clipe que marcou o seu visual skatista. Ela tem uma introdução mais potente com batidas fortes na bateria e uma guitarra marcante. Seu refrão também tem uma letra fácil e que fica muito na cabeça, o que colaborou para ser um dos principais hits.
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Outra que conquistou fãs e também com motivos de sobra foi “I’m With You”. A faixa muda totalmente o que vinha sendo apresentado até então e cai para uma balada romântica. Musicalmente ela é ótima, tem instrumentos como violino ao fundo que colaboram muito, além de permitir que a Avril Lavigne utilize mais o seu alcance vocal. Novamente com um refrão forte, ela é muito cativante e ainda tem como destaque a ponte no final em que a voz da cantora chega a pontos mais agudos.
“Mobile” já retorna às batidas mais leves de um jeito bem pop, mas com uma diferença interessante que os versos são um pouco mais acelerados. Ao fundo, o ritmo de violão se repetindo durante toda a música fica ótimo também.
Já “Unwanted” tem um início que deixa o pop um pouco de lado com bateria e guitarra fortes e bem marcantes. O vocal aqui é mais gritado, principalmente no refrão, que se repete várias vezes na canção. Ela é a que mais foge do padrão do álbum e do estilo geral da artista, mesmo que na época ela ainda caminhasse em diferentes gêneros musicais.
Em “Tomorrow”, ela retorna com a batida básica com violão. É uma canção bem tranquila para ser ouvida, dando um bom contraste com a anterior, seu ritmo varia muito pouco, assim como o vocal que também é bem constante.
Seguindo a linha de faixas leves, vem “Anything But Ordinary” que é outra ótima música excelente no álbum. Nesta, diferentemente da última, o refrão já é mais forte e o vocal um pouco mais gritado. Para o final, a ponte também é bem interessante, a voz fica mais acelerada e a música um pouco mais intensa.
Em “Things I’ll Never Say”, a música começa de um jeito diferente e que se repete ao final com o vocal mais agudo da cantora. E muda também, porque os versos são mais graves, então cria um pouco deste contraste e fica ótimo. Novamente, ela aposta em frases mais aceleradas e numa batida rápida.
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“My World” segue neste mesmo padrão e com um violão que tem a mesma linha durante a canção toda. E é uma faixa que segue uma fórmula do disco, mas, apesar de ter formato parecido com outras, ela é muito boa também.
Em “Nobody’s Fool”, apesar de ser uma faixa tranquila, ela já muda um pouco. Ela já começa com toques de guitarra e tem uma bateria mais forte do que as últimas. O verso é feito com a voz mais grave e cantada mais rapidamente. Ela é um dos destaques neste álbum e mesmo não sendo single teve uma boa repercussão.
Começando com um violão mais denso e grave, “Too Much To Ask” tem um estilo de verso ótimo cantado de maneira mais lenta e com um refrão que é bem cativante e retoma ao vocal normal da cantora. No último, ela ainda pode explorar mais o alcance, que é sempre bom de ouvir.
“Naked” termina o disco muito bem e, apesar de parecer uma música simples, ela é uma das que não teve o devido mérito na época. Aqui a artista trabalha bem demais a voz, fluindo entre diferentes níveis e a parte instrumental também é muito boa com a guitarra mais trabalhada ao fundo. Foi uma ótima escolha para o encerramento.
“Let Go” não foi apenas um excelente álbum de estreia, ele é até hoje um dos melhores da Avril Lavigne, mesmo tendo algumas faixas que soam pouco repetitivas. Dado o contexto da época, ele chegou mais focado a adolescentes, mas abraçando públicos de diferentes gêneros musicais, garantindo sucessos duradouros e de grande expressão na música.
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