Resenha: “MANIA” – Fall Out Boy (2018)

Fall Out BoyNo dia 19 de janeiro, o Fall Out Boy lançou o novo álbum “MANIA”. E, mais uma vez, a banda apresenta mudanças e se arrisca adicionando o eletrônico às faixas. Apesar disso, ainda há espaço para os fãs do antigo estilo do grupo.

A primeira música “Young and Menace” já traz em seu refrão diversos efeitos sonoros e as batidas eletrônicas intercalam com a bateria ao fundo. A letra ainda faz uma referência a “Oops I Did it Again”, da Britney Spears. A música, que já havia sido lançada em 2017, é bem agitada.

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Já “Champion”, que vem na sequência, inicia um pouco mais lenta. O ritmo acelera ao chegar ao refrão que, sendo repetitivo, fica na cabeça. Mesmo mantendo uma base eletrônica, a música é bem mais pop do que a anterior, o que facilita sua entrada em rádios.

Continuando com o novo ritmo adotado pelo grupo, a batida e os efeitos são muito presentes em “Stay Frost Royal Milk Tea”.  O que chama a atenção é a voz de Patrick Stump que é mais gritada, principalmente no pré-refrão e no refrão, essa é uma característica que marcou nos primeiros álbuns da banda.

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Começando com um leve assobio e trazendo palmas ao fundo, “Hold Me Tight or Don’t” é mais pop e chega a destoar do restante do disco. Mesmo com a nova proposta do Fall Out Boy, ela causa uma certa estranheza. A música é boa, mas é diferente de tudo apresentado em “MANIA”. Ela é também uma boa aposta para a volta às rádios.

“The Last of The Real Ones” começa com um toque de piano e ele se mantém no decorrer da faixa. Essa é a que pode agradar mais quem já acompanhava a banda e as mudanças que aconteceram nos últimos trabalhos. O refrão é bem contagiante e dá para ouvir imaginando a música em pistas de balada.

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Chegando à metade do álbum, o grupo diminui o ritmo e as batidas das faixas. “Wilson (Expensive Mistakes)” não chega, nem de perto, a ser o emo de antigamente, mas é uma música que pode atrair os fãs mais antigos. Ela é mais tranquila e, na letra, é possível ver a conversa com o estilo “Eu vou parar de usar preto quando fizerem uma cor mais escura”.

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Com direito a um órgão e a um coral, “Church” é uma das melhores do “MANIA”. Aqui o grupo já varia para uma mistura de pop com rock alternativo. O instrumental é muito bem trabalhado e o baixo da música faz a diferença. Musicalmente, é uma das mais completas.

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Outra faixa que difere bastante do resto, mas por ser bem mais lenta e dispensar por completo o tecno, é “Heaven’s Gate”. Ela começa apenas com o vocal mais gritado de Patrick Stump e depois entra um piano ao fundo. Apenas com um minuto de música é que aparece a bateria para dar entrada ao refrão.

A única parceria do álbum é “Sunshine Riptide”, feita com Burna Boy. O cantor realmente dá uma outra cara à música. Ela mistura um pouco de reggae com uma batida de hip-hop e um novo refrão que prende o ouvinte.

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Fechando o disco, aparece “Bishops Knife Trick” e é uma boa escolha para finalizar. Apesar de ter elementos do eletrônico, ela caminha mais para o estilo de “Church”, mas sem o forte instrumental. É uma faixa mais tranquila, trazendo um pouco do rock também.

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“MANIA” consegue atender a diversos gostos. Há um número grande de faixas eletrônicas, mas há também as que variam para o pop e o rock. Os saudosistas do punk que o Fall Out Boy iniciou podem se decepcionar, mas além de ser uma tendência seguida por outras bandas do gênero, o próprio grupo já se aventurava em outros estilos também. Não é o melhor trabalho deles, mas é um bom disco, mostra a versatilidade do Fall Out Boy e funciona para ampliar ainda mais seu público.

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"MANIA" mostra a versatilidade do Fall Out Boy, misturando um pouco do rock, pop e uma presença forte do eletrônico. O disco é bom e consegue atender a diversos públicos. Resenha: "MANIA" - Fall Out Boy (2018)