Resenha: “Origens” – Edi Rock (2019)

Edi Rock

Na última sexta-feira, dia 05/08, o Edi Rock lançou seu segundo álbum de estúdio intitulado “Origens” nas plataformas de streaming.

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O disco, com 14 faixas, vem repleto de parcerias diferenciadas e uma verdadeira mistura de ritmos, como trap e até sertanejo.

Ele começa com a faixa-título, “Origens”. Ela é bem introdutória, tem uma batida leve e aqui ele fala sobre inspirações, importância da música e tem até um tom poético. Ela conta com a parceria de Hodaki.

Na sequência aparece “Seja Forte”, que é uma das poucas em que Edi Rock está sozinho. Ela já é mais acelerada e traz um tom, no vocal, mais imponente. Além disso, seus versos são bem rápidos e tem um refrão forte.

Pense Bem” tem a colaboração de Bivolt e a escolha foi um grande acerto. O contraste entre as duas vozes funciona muito bem e seu refrão. Sente-se um pouco a falta do rapper, que aparece pouco, mas a canção em si é muito boa. Uma das melhores do disco.

Com a participação de MC Pedrinho, “De Onde Eu Venho” é outra que se destaca nesta produção. Aqui já há um equilíbrio entre os dois e os versos são fortes. No refrão falam da inveja que os outros sentem, mas no decorrer da faixa falam de todo o retrospecto e o que viveram. É outra ótima música.

Fechamento” vem com a parceria de Haikaiss. Esta já é um rap mais romântico, trazendo um pouco da característica do grupo que é quem abre a música. Ela inicia com batida leve e ganha força conforme ela caminha.

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Foda-se” foi feita com Neew e também é muito boa. Ela passa uma mensagem maior de superação e recomeços, tentando passar por cima de todos sofrimentos. A batida dela é um pouco diferenciada, principalmente no refrão.

Com a colaboração de Lauana Prado, “Uq Cê Vai Fazer” talvez seja a mais surpreendente deste novo álbum. Ela inicia com o refrão e não poderia mostrar mais o seu estilo “feminejo” com a bela voz da cantora. Após isso, os versos já entram uma batida mais forte de hip hop e, depois, a entrada do Edi Rock faz um bom contraste.

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Outra que possui uma boa harmonia entre as vozes é “Sonhos em Construção”, que conta com Simone Brown. Ela aparece muito bem no refrão e ele nos versos. A combinação foi muito boa e merece destaque.

Corre Neguin” é mais uma que apresenta uma boa mistura de gêneros musicais. Com a participação de Xande de Pilares, famoso pelo grupo Revelação, ela junta pagode e rap da melhor maneira possível. Principalmente nos versos, ela traz forte crítica social à situação brasileira.

Em “Vi Brilhar”, Rael já inicia com seu conhecido estilo e um bom uso de instrumentos ao fundo, dando uma cara diferente ao rap. O ritmo se mantém quando Edi Rock entra com versos acelerados e, mais uma vez, os dois combinam muito bem.

Upperhand (Inferno Astral)” possui parceria de Jansession. Ela tem um estilo puxado pro Rock, principalmente no refrão em inglês e é algo que ficou muito interessante. Já vimos o rapper com refrão em inglês em Thats My Way, mas essa é diferente e acrescenta bastante no álbum.

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Desde os toques iniciais já percebemos bem seu estilo diferenciado que entra em “Babylon”. Ela conta com a colaboração internacional de Pyroman. Aqui a batida é mais densa e os versos bem rápidos.

Especial Xix” já entra com toques instrumentais suaves ao fundo e um vocal mais leve do Alexandre Carlo, cantor do Natiruts. O ritmo que ele traz, misturando com o reggae, dá uma boa mudada na canção e é mais evidente no refrão.

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Fui“, com Hodari, fecha bem o disco, possui uma batida rápida e com alguns efeitos. Não tem muita letra, então como faixa de encerramento funciona bem.

“Origens” é um bom disco e, principalmente, traz uma boa proposta. A ideia do Edi Rock de misturar ritmos foi ótima e mostra que o rapper e o próprio gênero são bem versáteis, encaixando com pagode, reggae e até sertanejo.

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"Origens" é um bom disco e, principalmente, traz uma boa proposta. A ideia do Edi Rock de misturar ritmos foi ótima e mostra que o rapper e o próprio gênero são bem versáteis, encaixando com pagode, reggae e até sertanejo.Resenha: "Origens" - Edi Rock (2019)