Resenha: “Reunião Entre Céu e Inferno” – Codinome Winchester (2018)

Codinome Winchester
Foto: Sarah Outeiro.

Com um foco grande no rock, Codinome Winchester lançou, na última semana, seu álbum “Reunião Entre Céu e Inferno” Apresentando 14 faixas, ele mistura algumas mais lentas com outras mais pesadas sempre com a presença de um ótimo vocal e boa utilização instrumental.

Ele inicia com “Alvorada” de maneira um pouco mais leve. Depois de um minuto de música, ela acelera um pouco e entra em sua melhor parte, onde o cantor usa bastante o agudo, mostrando seu alcance.

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“Ácido Esse” já começa com uma bateria mais forte e sua melodia é mais rápida também. No meio da canção, há praticamente uma pausa e que depois começa um solo de guitarra muito bom, dando uma diferenciada na música.

A terceira faixa é uma instrumental. “Silver Sunset” tem dois minutos de duração e, apesar de não ter voz, consegue dar uma boa continuidade no estilo que vinha sendo apresentado.

“Buraco de Bala” é uma das melhores do disco. Ela tem um começo não tão acelerado e com um vocal mais grave. Mais para o final, ela fica mais pesada, a guitarra aparece com uma força maior, assim como a bateria. A letra é melhor trabalhada e inclui até uma referência a Adoniran Barbosa quando falam da “tauba de tiro ao Álvaro”.

“Dominó” já diminui um pouco mais o ritmo. Não só os instrumentos, mas a voz também aparece de maneira bem mais leve, quase abafada. Ela dá uma quebrada no estilo principal do disco, mas não foge completamente do que era proposto.

A curtíssima “Kan” tem apenas 40 segundos, já traz o vocal mais “gritado” novamente e os instrumentos mais pesados, fazendo uma boa transição de faixas.

“Mesmo Porto” começa com a guitarra e a bateria fortes e, então, há uma diminuída e entra a voz com apenas uma base de guitarra de fundo. Mais para o final, ela acelera bastante de maneira instrumental e, depois de uma pausa, o vocalista volta lentamente e com efeitos. É mais um bom destaque dentro da produção.

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Em “A Busca”, o rock aparece de um jeito mais cru, sem tantos efeitos e sintetizadores. A voz também é mais grave, sem arriscar em grandes alcances. Ela é uma das que mais fica na cabeça neste disco.

Já “O Terço” começa com toques bem lentos e uma composição de vozes preenchendo mais o som. Depois de um minuto, ela acelerar com a bateria entrando com mais força. Seu final é musicalmente a melhor parte, onde há um grande destaque para o guitarrista.

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“O Paulista” inicia com batidas fortes que vão aumentando o ritmo ao passar do tempo. Esta é a melhor faixa do álbum, tanto pela sonoridade quanto pela criatividade da letra retratando um cidadão médio de São Paulo.

Com apenas um minuto, “Maísa” é mais uma instrumental e tem como destaque a guitarra mais bem trabalhada.

Em “Terror” alguns efeitos já voltam a aparecer e o vocalista força mais sua voz trazendo o estilo mais forte em determinados pontos.

A maior música do disco “Misofonia” oscila muito entre momentos devagares e rápidos, algumas vezes dando uma quebrada bruta no ritmo da faixa. Ela termina aumentando o som dando abertura para a canção de encerramento.

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“Trevosa” fecha o disco com apenas 40 segundos de uma guitarra muito leve sem grandes mudanças.

O “Reunião Entre Céu e Inferno” é bem consistente, reúne ótimas faixas e explora bem o mercado de rock nacional. Foi um grande acerto do Codinome Winchester nesta produção.

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Ouca o disco, na íntegra, pelo player do Spotify abaixo:

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Variando faixas mais lentas, com algumas mais aceleradas e a inserção de outras instrumentais, Codinome Winchester acerta no disco que conta com ótima sonoridade.Resenha: “Reunião Entre Céu e Inferno” - Codinome Winchester (2018)