Resenha: “Solar” – Teco Martins (2018)

Teco MartinsDepois dos projetos com Rancore, Sala Espacial e Luz Ametista, o cantor Teco Martins estreia, neste sábado (31), seu primeiro álbum solo “Solar” e o Nação da Música já ouviu o disco.

Com pouco mais de 40 minutos distribuídos em nove faixas, o artista utiliza de um grande apoio musical, o que resultou num instrumental complexo, muito bem trabalhado, recheado de timbres e com letras profundas.

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“Eu busco através dessas músicas aguçar a percepção e a criatividade de cada um que ouví-las. Não vim para impor nada a ninguém, mas sim para compartilhar o pouco que sei. Perante todo cenário de violência que existe, neste momento opto por evocar a esperança e o despertar para o milagre da vida”, explica o cantor.

Teco Martins intercala faixas longas, como a de abertura “Células”, e as últimas “Amoreiras-Ipê”, “Música para o amor da minha vida” e “Aos pés do Cajueiro”, com outras mais curtas. A divisão mais clara é feita na metade do disco. A segunda parte traz músicas mais calmas e lentas. De acordo com o cantor, essa foi feita no inverno em Berlim (Alemanha) e as primeiras durante a primavera, em Indaiatuba, no interior do estado de São Paulo. A ideia do artista é passar pelas estações do ano por meio das faixas.

O primeiro single, que já está disponível, é “Verão e Melancia”, a segunda do disco. Com uma mistura musical e de temas, é possível perceber a influência de axé, funk e soul. Ela ainda conta, em seu instrumental, com um marcante sax ao fundo que dá uma outra cara à canção.

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Outra faixa que vale muito a pena evidenciar é “Lèlövéy”, que, em seu início, apresenta um timbre feito com violino. A partir de dois minutos, a batida ganha um volume maior e o vocal fica mais enérgico.

Na segunda metade do disco, “Ir e Voltar” é a mais lenta do álbum e, na harmonia, pouco vemos alteração, o que dá um destaque maior ao vocal numa letra que inicia falando de uma relação. “Se num dia desses eu for embora e não voltar, saiba que jamais me arrependerei do nosso amor”.

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Na sequência, “Amoreiras-Ipê”, com quase oito minutos de música, já começa com um leve piano, a presença da percussão e um destaque também para a flauta ao fundo. De acordo com o que foi divulgado, essa representa a transição do inverno e a primavera.

O álbum termina com “Aos pés do Cajueiro”, uma canção que lembra as típicas do sertão, com um vocal que acompanha a batida forte de viola caipira e a voz esticada.

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“Solar” é um excelente álbum, que conta com uma mistura complexa de ritmos e temas. As letras são muito criativas e a instrumentação, que foi feita com a colaboração de mais de 30 musicistas, consegue transitar entre faixas mais agressivas e outras mais calmas.

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Teco Martins estreia a carreira solo com um disco completo. "Solar” é um excelente álbum, que conta com uma mistura complexa de ritmos e temas. As letras são muito criativas e a instrumentação, que foi feita com a colaboração de mais de 30 musicistas, consegue transitar entre faixas mais agressivas e outras mais calmas.Resenha: “Solar” – Teco Martins (2018)